sexta-feira, 8 de outubro de 2010

GRUPO PSICOPENSANDO

Olá, pessoal!

Nós do Grupo Psicopensando, iremos abordar nesta postagem um tema bastante importante debatido durante a “Semana Ciência, Arte & Política” no mês de setembro aqui na PUC do São Gabriel. Foi uma semana bastante enriquecedora para nossa formação, principalmente neste momento tão especial em que somos convidados a refletir sobre os caminhos da Psicologia pelos quais queremos passar... A discussão destes assuntos (arte, ciência e política) que parecem tão distintos, obviamente não é algo que se afasta da Psicologia, uma vez que nossa profissão está inserida de diversas maneiras em todos eles, como estamos aprendendo ao decorrer do curso e com os temas abordados nas postagens do nosso Blog até o momento. Sendo assim, por falar em disciplinas e em Política, recentemente abordamos o tema Políticas de Saúde, na disciplina Psicologia e Políticas Públicas e gostaríamos então de permanecer um pouco mais neste assunto. Falaremos de um artigo da revista Psicologia e Sociedade, da psicóloga (professora, doutora e com pós doutorado) Regina Benevides (UFF - Universidade Federal Fluminense), cujo título é “A PSICOLOGIA E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: QUAIS INTERFACES?”. O tema vem bem a calhar, pois no artigo a autora fala que poderia abordar sobre a Psicologia e sua história, os diversos campos de atuação, sua localização do campo das Ciências Humanas e não da Saúde e ainda sobre a separação das correntes da Psicologia e entre todas elas com a Psicanálise. Porém, o que chama a atenção da autora é o fato de que tais práticas de atuação voltada para o sujeito como objeto de estudo, se mantém despolitizadas, sendo que este vive em sociedade e a Política não é uma questão social? A autora traz ainda, aspectos muito importantes a serem pensados e discutidos: “Como pensar nas práticas dos psicólogos ainda classificadas em áreas de atuação que se definem pela separação e, muitas vezes, pela desqualificação umas das outras: escolar, comunitária, clínica, do trabalho, judiciária? Como pensar a formação do Psicólogo em tempos de banalização da injustiça social? (Dejours, 1999)4 O que propor como diretrizes para sustentar uma posição ética que não se abstraia de seus compromissos políticos?”. Muito bem, somos chamados à responsabilidade de reconhecer que independentemente do campo que vamos atuar, também somos sujeitos sociais e principalmente, capazes de interferir na relação de outros sujeitos a partir do nosso trabalho. Para isso, precisamos pensar em como fazê-lo e falar um pouco do SUS neste momento, é conscientizar sobre a inseparabilidade entre CUIDAR E GERIR (Gestão e Cuidado), como nos alerta a autora. Portanto, boa leitura e boas reflexões!


Ler o artigo: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n2/27040.pdf

GRUPO PSICOPENSANDO

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