Grupo Conexão
Psicologia Jurídica, do que se trata?
Na semana passada assisti em um jornal em que se não estou enganada foi na rede Record, uma reportagem sobre Psicólogas que estariam sendo indiciadas por emitirem laudos psicológicos sem contato com os indivíduos avaliados, ou seja, estariam recebendo e emitindo os documentos sem avaliação alguma.
Me chamou muita atenção pois não é algo que falamos muito em sala de aula, foram poucas as vezes em que falamos sobre Psicologia Jurídica. Não sei se vocês se lembram mas no 2º período apresentamos alguns trabalhos em que a Psicologia Jurídica estava incluída e após pouco falamos. Decidi pesquisar um pouco sobre o assunto e essa pesquisa me levou há várias outras questões, como a entender que inserido na Psicologia Jurídica há várias outras funções para o Psicólogo e área de atuação, os ramos são:
• Psicologia Forense
• Psicologia Criminal
• Psicologia Carcerária ou Penitenciária
• Psicologia Legal
• Psicologia Cível
Dentro desses ramos há diversos modos de atuação do Psicólogo, muito além do que havia me chamado a atenção que era a emissão dos laudos, que são documentos baseados em diagnósticos e testes psicológicos para ajudar a instituição judiciária a tomar uma decisão, entre outros. A Psicologia Jurídica produz conhecimento que se relaciona com o conhecimento produzido pelo Direito, como já disse são vários os campos de atuação, além dos que eu imaginava, pois auxilia no processo de decisões. Como exemplo, segue algumas atuações:
“análise dos testemunhos; exames de evidências delitivas; análise do grau de veracidade das confissões; compreensão psicossocial do delito (desvendar as motivações para o mesmo); orientação psíquica e moral do infrator; análise das melhores medidas profiláticas do ponto de vista sócio-cultural e psicológico aos diversos perfis de delinquência; atuação preventiva a fim de evitar a reincidência; apoio e tratamento psicólogo das vítimas de delitos ...”
(Freitas, disponível em: http://www.psikeba.com.ar/articulos2/MAF_psicologia_juridica_psicologia_forense.htm)
Os setores mais recentes encontrados foram Mediação, Psicologia Jurídica e Ministério Público, Psicologia Jurídica e Direitos Humanos, Psicologia Jurídica e Magistrados, Proteção a testemunhas, Vitimologia entre outros.
A intenção não é apresentar a vocês o que cada ramo da Psicologia Jurídica faz e de que forma atua, mas sim levantar de alguma forma a curiosidade de vocês quanto ao tema. Acredito que tenha pessoas em nossa sala que já tem em mente aquilo que querem fazer (mesmo que não façam), acredito que nenhum de nós vá se formar e ficar a deriva do que vier a “aparecer” , nossa sala é cheia de pessoas decididas, batalhadoras, que vão ir atrás de um ideal e esse é mais uma ramo da Psicologia em que caso haja interesse poderemos “correr atrás”.
Fiz várias leituras na internet e inclusive achei alguns artigos acadêmicos, livros, sites destinados apenas ao assunto e confesso que fiquei super interessada. Espero que gostem!
Thaís Talita
Grupo Conexão
Bibliografia citada:
Marcel de Almeida Freitas - PSICOLOGIA JURIDICA E PSICOLOGIA FORENSE: Aproximações e Distinções . Retirado em 16 Novembro de 2020, disponivél em : http://www.psikeba.com.ar/articulos2/MAF_psicologia_juridica_psicologia_forense.htm
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