“Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade. Há perguntas a serem feitas insistentemente por todos nós e que nos fazem ver a impossibilidade de estudar por estudar. De estudar descomprometidamente como se misteriosamente, de repente, nada tivéssemos que ver com o mundo, um lá fora e distante mundo, alheado de nós e nós dele. Em favor de que estudo? Em favor de quem? Contra que estudo? Contra quem estudo?”
Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia.
Nessa busca... Algo desponta.
De repente, não mais que de repente...Surge...pra mim...
A Psicologia Social
Nesse 6° período, minha mobilização tendeu-se de forma muito notória, para ares sociais. Estando cursando as disciplinas Políticas Públicas e Psicologia Institucional, participando do curso Educação Popular em Direitos Humanos e prosseguindo com minha pesquisa com mulheres em situação de prisão, essa tendência se confirmou. Ainda neste semestre, estou estagiando em um posto de saúde atendendo a pacientes com sofrimento mental, noto mais uma mobilização: a saúde mental e a clínica.
Neste curso de direitos humanos, o contato com pessoas de movimentos sociais, amplia meu olhar, me faz vislumbrar questões antes não pensadas. O contato com autores que tratam da violência, das questões prisionais, das questões de gênero, raça, etnia, invisibilidade, práticas comunitárias...me dão uma pista: Nasce o imenso desejo pelo social e pela militância!!!
O ponto de ebulição: Encontro Regional da Abrapso- Coronel Fabriciano
Uma certeza: eu estava dentre os meus.
Texto extraído do portfólio de Naiara Silva
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