domingo, 28 de agosto de 2011

Grupo: Conexão Psi


        No auge dos debates sobre o movimento antimanicomial, acreditamos ser interessante falar um pouquinho da experiência vivida por duas integrantes do grupo em São Paulo.
Em visita ao hospital Cândido Ferreira, localizado em Campinas, foi possível perceber os primeiros resultados da luta antimanicomial no Brasil.
O hospital psiquiátrico tem mudado a realidade até então vivida pelos usuários de saúde mental.
Hoje os usuários do Cândido Ferreira podem contar com várias atividades, entre as quais, destacamos oficinas que oferecem alfabetização, convivência social e cultura.
        É satisfatório ver que, alguns profissionais da saúde têm mudado a forma de tratar os usuários de saúde mental. Sabemos que ainda há hospitais que usam de camisa-de-força e eletro-choque para "controlar" a doença e o sofrimento psíquico, mas o exemplo do Cândido Ferreira nos revela que, apesar das dificuldades, a luta antimanicomial têm obtido resultados positivos.
Quem se interessar pelo assunto pode acessar o link abaixo, este site conta um pouquinho da história do hospital.
Indicamos também vídeos, que podem ser encontrados no youtube, do programa A Liga, da rede Bandeirantes. Este programa fez uma matéria muito interessante, mostrando um pouco da realidade dos doentes mentais. Segue também os links.


Site:     http://www.armazemoficinas.com.br/site/quem-somos/7-sobre-o-candido-ferreira.html

A Liga:   http://www.youtube.com/watch?v=AWzJXSBNqog
              http://www.youtube.com/watch?v=kATwnoe4Wwk&feature=related
              http://www.youtube.com/watch?v=ezo5M9nj4oc&feature=related

Um comentário:

  1. De fato esse é um tema que muito me interessa e mobiliza. Senti falta de ter um contato maior com assuntos relacionados à luta antimanicomial na disciplina de "Psicopatologia 1" e, mais que o trabalho desenvolvido, realizar visitas a instituições que fizessem esse tipo de trabalho diferenciado com pacientes da saúde mental (não sei se o Raul Soares realiza, não tivemos contato).
    Penso que por vezes ficamos muito presos ao paciente internado e às formas em que vive DENTRO da instituição; acho que o contato com pacientes de CERSAMs seria de grande valia em nossa formação e ampliaria nossa visão acerca da saúde mental.
    Laíse (grupo Das Ding)

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