O artigo intitulado “A psicologia na clinica dos distúrbios do sono”, escrito pela Luciane de Andrade, psicóloga e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo traz uma discussão acerca dos distúrbios do sono que impactam de forma negativa na qualidade de vida do ser humano.
O sono representa uma necessidade fisiológica e não um luxo para qualquer pessoa que queira viver com saúde. De acordo com especialistas, as pessoas privadas de sono demonstram dificuldade diante de tarefas que exijam atenção e concentração, além de geralmente apresentar-se mau humor, impaciência e falta de disposição.
Importante pontuar que os distúrbios do sono vem acontecendo desde a era industrial quando as horas de sono diminuíram gradativamente em detrimento as exigências do trabalho por um rendimento cada vez mais elevado e persiste até os dias atuais.
Este assunto parece simples, mas pesquisas revelam que as conseqüências de várias noites mal dormidas também estão associadas a significativas mudanças nas funções neurocognitivas. Conforme diz o artigo, estudar os distúrbios do sono é algo novo para a psicologia bem como para as demais áreas envolvidas. “No ritmo acelerado em que vivemos, estamos sujeitos a sofrer conseqüências, pois uma noite bem dormida para quem está na faculdade é coisa rara de acontecer”.
De acordo com a autora, os distúrbios do sono comprometem diferentes aspectos do ser humano: aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais. Daí a importância da interdisciplinaridade para estudar esses distúrbios e minimizar suas consequências de forma que o problema possa ser conhecido de várias perspectivas, estudos e saberes de outras áreas.
Boa leitura!
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