A proposta do grupo sobre o quadrinho acima, é fazer um reflexão a cerca do papel ético do psicólogo frente ao seu compromisso de voltar o seu olhar as questões do sofrimento humano.
O grupo considera que a função ética de um psicólogo esta no saber ouvir, ter responsabilidade, ser dedicado, não envolver seus problemas pessoais com os do outro, etc... Mas, pensando atitudes éticas em outras dimensões, lhe cabe também, saber cuidar e construir uma relação de preocupação para com o outro.
No mundo de hoje, em que o ter prevalece sobre o ser e em que as exigências- uns com os outros e consigo mesmos - são cada vez mais constantes, as pessoas se voltam para seus próprios interesses, gerando como conseqüência relações superficiais em que não se nota uma preocupação e respeito ao próximo. Ocorre que, muitos se vêem acometidos pelo vazio existencial, provocado também, pela falta da afetividade das relações humanas.
Ao procurar um profissional de psicologia, o sujeito espera mais do que uma conversa, mas alguém para dar atenção aos conflitos que trava constantemente na sua busca de se perceber, compreender e aceitar.
Por isso, o psicólogo deve se dispor a cuidar, de se comprometer a tomar conta e acolher, garantindo uma moradia sólida que contribua para transformação desse sujeito.
No quadrinho acima, é possível perceber uma postura que não é condizente com a atitude de ocupar-se com o outro dando sustentação aos seus conflitos, mas, opõe-se ao papel político-social da escuta e do relacionar-se com o outro.
Portanto, o grupo convida a todos a refletirem através do exposto,como futuros profissionais, sobre: O compromisso social ético do CUIDAR.
Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lídia de Barros e Sirley Ferreira.
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