A sátira está no fato de
um cachorro buscar um psicanalista, e isso traz a reflexão que na
contemporaneidade nunca se necessitou tanto de psicólogos. E me fez lembrar uma
frase de Vaitsman:
A
partir da definição de pós-moderno como total aceitação da efemeridade, da
fragmentação, da descontinuidade e do caótico, da mistura de códigos e mundos,
pode se afirmar o seguinte: em diferentes partes da sociedade contemporânea, a
concepção moderna de casamento e de família, fundada no individualismo
patriarcal, passou a conviver com uma concepção pós - moderna, na qual a
heterogeneidade, a efemeridade, a contextualidade de padrões e comportamentos
tornaram traços dominantes e legítimos. (Vaitsman, p. 51,1994)
Nos quais o efeito das modificações da identidade no mundo contemporâneo
gera uma troca de cliente/paciente, no contexto de um consultório
psicanalítico, em que devidos as transformações e mudanças na vida em
sociedade, dos novos padrões de vida, como até os animais são mira de estresse
e estão confusos quanto a sua personalidade. Esta sátira pode ser considerada
então, uma banalização ao trabalho do psicólogo quando trás um animal para ser
analisado por um psicanalista. Porém olhando por outro ângulo nos da esta idéia
da importância do psicólogo para todos, nesta sociedade muitas vezes confusa em que
vivemos.
Referencia Bibliográficas:
VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e Plurais:
identidade, casamento e família em circunstâncias pós-modernas. Rio de Janeiro : Editora Rocco, 1994.
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