quinta-feira, 22 de março de 2012

PSICONIGNITA

Um Cão no divã





A sátira está no fato de um cachorro buscar um psicanalista, e isso traz a reflexão que na contemporaneidade nunca se necessitou tanto de psicólogos. E me fez lembrar uma frase de Vaitsman:

A partir da definição de pós-moderno como total aceitação da efemeridade, da fragmentação, da descontinuidade e do caótico, da mistura de códigos e mundos, pode se afirmar o seguinte: em diferentes partes da sociedade contemporânea, a concepção moderna de casamento e de família, fundada no individualismo patriarcal, passou a conviver com uma concepção pós - moderna, na qual a heterogeneidade, a efemeridade, a contextualidade de padrões e comportamentos tornaram traços dominantes e legítimos. (Vaitsman, p. 51,1994)

Nos quais o efeito das modificações da identidade no mundo contemporâneo gera uma troca de cliente/paciente, no contexto de um consultório psicanalítico, em que devidos as transformações e mudanças na vida em sociedade, dos novos padrões de vida, como até os animais são mira de estresse e estão confusos quanto a sua personalidade. Esta sátira pode ser considerada então, uma banalização ao trabalho do psicólogo quando trás um animal para ser analisado por um psicanalista. Porém olhando por outro ângulo nos da esta idéia da importância do psicólogo para todos, nesta sociedade muitas vezes confusa em que vivemos.



Referencia Bibliográficas:

VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e Plurais: identidade, casamento e família em circunstâncias pós-modernas. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1994.


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