Nosso
post desta semana vem tratar do uso de drogas na contemporaneidade, observando
o homem enquanto ser social. Para isso nos baseamos em um artigo de Jacqueline
Ramos de Almeida, de título “O homem contemporâneo e o uso de drogas: reflexões
acerca das problemáticas sociais(2011). É necessário termos uma visão holística
do homem enquanto ser social, já que desde o nascimento estamos inseridos é um
meio que compreende a família, a escola, os amigos, entre outros e é através
destas relações, que são estabelecidos os afetos, valores e ações. As relações
desenvolvidas na atualidade em sua maioria se constituem apenas na
superficialidade e são carentes de afeto e concretismo. Vivemos em um mundo
alimentado por um capitalismo que cada dia mais se solidifica e alimenta o
nosso “ter” e não o nosso “ser”. Dado isso, recorremos a soluções paliativas,
como forma de fuga de nossa carência afetiva e social. O artigo apresentado nos
remete a um determinado momento, à era moderna onde o homem era induzido a
voltar-se para dentro de si, para encontrar as respostas e conhecimentos que
necessitasse. Deu-se a isso, uma intensa valorização do indivíduo e do
recolhimento à sua individualidade. Uni-se a isso o surgimento da ciência e das
tecnologias que davam ao homem o poder de conhecer, prever e controlar o
funcionamento da sociedade e os fenômenos naturais. Instaurava-se aí o domínio
do homem sobre todas as coisas, mas esta ideia era passível de fracasso, já que
nunca foi possível cumprir este “projeto” em sua plenitude. Disponibilizamos o
link deste artigo, para que todos tenham acesso, pois ele carrega em si um
conteúdo muito amplo e que poderá nos auxiliar enquanto sujeitos e profissionais
Psi. Tenham uma boa leitura!
Artigo muito interessante....o que eu mais gostei foi do seguinte trecho;
ResponderExcluir"Vivemos em um mundo alimentado por um capitalismo que cada dia mais se solidifica e alimenta o nosso “ter” e não o nosso “ser”."
Greice Viana