Segue um trecho do portifolio de nossa colega Fátima Granato. O conteúdo relaciona com a PUC e como a psicologia atravessou a sua vida. Vale a pena conferir. Boa leitura.
1º Período
Sou moradora do bairro São Gabriel e conheci a PUC desde
a sua chegada aqui pelo olhar da comunidade. No ano de 2006 através da
psicologia social com o profº Rubens, os projetos de extensão da PUC transpassaram minhas atividades na comunidade,
tive a oportunidade de interagir com alunos da psicologia no grupo que
coordenava da 3º idade, mais precisamente com o “ cinema comentado” do estágio
intermediário .Como universitária ingressei na PUC em fevereiro de 2010, fiquei
imensamente feliz, ainda sinto a mesma emoção do primeiro dia de aula, de
sentar em uma cadeira da universidade, admirar os conhecimentos dos professores,
dessa grande sabedoria que ao longo dos anos tem sido transmitido via campo
acadêmico. Sinto-me privilegiada por tanta oportunidade que a vida tem me
proporcionado e por isso acredito que pergunto muito e participo sempre nas
aulas.
Há uns anos atrás, antes da PUC atravessar a
minha vida, meu programa favorito na televisão era “café filosófico” da TV
Minas, um programa transmitido de um auditório onde alunos de universidade
participavam de palestras com pessoas bem conceituadas no campo acadêmico e
após a palestra interagiam fazendo perguntas ao palestrante, os assuntos eram
diversos, como filosofia, psiquiatria, psicologia, educação e outros.
No dia 27/02/2010 nos primeiros dias de aula,
a sala foi convidada a participar de uma palestra de Cleide Rocha Andrade,
psicanalista, mediadora, mestre em psicologia da Puc Minas, psicóloga judicial
do TJMG e coordenadora do projeto de mediação do TJMG. A palestra “Psicanálise
e mediação de conflitos. O desafio de uma pesquisa” trouxe assuntos como:
processos litigiosos, degradação da imagem do outro e amor para o ódio. Entrei
na sala multimeios 31 e comecei a observar tudo, o local, as posições das
cadeiras, os alunos, a palestrante, tudo me encantava. Lembrei-me dos programas
que por muitas vezes assisti na TV e como eu olhava os detalhes da pessoa que
conduzia a palestra admirando tamanha sabedoria, os alunos que sorriam e
perguntavam fazendo anotações e agora eu estava ali. Parei para comparar aquele
momento e os momentos de telespectadora, eu havia me projetado muitas vezes
naquela tela e não tinha consciência disso e como o amor pela psicologia, pela
universidade, pelos conhecimentos me acompanhavam, sei que desejei estar ali vivendo
aquele momento. A verdade é que participar daquela palestra me fez ver o lugar
que agora eu estava ocupando, o lugar de aluna de psicologia. Anotei toda a
palestra, item por item, e hoje construindo o portifolio refleti sobre esse
momento quando olhei os meus manuscritos e sei que essa vivência me estruturou
como aluna de psicologia..Fátima Granato
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