A 4ª Semana de Ciência, Arte
e Política (SCAP), da PUC Minas São Gabriel é sempre uma fonte de ricas
informações e experiências compartilhadas que contribui significativamente para
nossa formação.
Foram vários interessantes
temas dispostos nessa semana. Contudo, iremos comentar a “Mesa redonda: lll
Mostra: Diálogos sobre saúde da mulher.” ministrada pela professora Luciana
Kind e as convidadas Tatiana, que segue a profissão de enfermeira, e Letícia
ex-aluna do curso de Psicologia da Puc. Foram vários os assuntos abordados, mas
gostaríamos de enfatizar a discussão sobre a violência contra a mulher.
As maiores vítimas de violência doméstica são as
mulheres e crianças. Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de
violência doméstica ou sexual são mulheres, seis em cada 10 brasileiros
conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. Sabemos que a
maioria dos responsáveis pelas agressões são os maridos ou companheiros e que parte
ocorreu na própria residência. São vários os fatores que contribuem para a
agressão, como o alcoolismo e machismo, o que de qualquer forma não é
justificável, mas mesmo após esse momento de sofrimento a mulher prefere não
tomar alguma atitude, seja ela denunciar ou separar do companheiro, uma vez que
permanecer no mesmo local que o agressor pode aumentar a probabilidade de
repetição do ato. Não sabemos ao certo por qual razão o número de denúncias de violência
contra a mulher não corresponde ao real número de mulheres agredidas, talvez o
medo seja a principal ou por não conhecerem a fundo a Lei Maria da Penha e
temerem a prisão do agressor.
Enfim, foi para nós uma experiência muito enriquecedora,
pois abordou um assunto muito importante que nos cerca a todo o momento. Agredir,
ameaçar ou espancar qualquer ser humano é não saber respeitar as escolhas e condições
de cada um, é violar os direitos humanos. Independente do sexo, raça, idade ou opção
sexual é direito de todos uma vida sem violência, por isso se faz necessário que
as vítimas não fiquem caladas, que denunciem para que o agressor não permaneça
impune.
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