domingo, 30 de setembro de 2012

PENSAMENTO EM MOVIMENTO

Boa tarde!

 A 4ª Semana de Ciência, Arte e Política (SCAP), da PUC Minas São Gabriel é sempre uma fonte de ricas informações e experiências compartilhadas que contribui significativamente para nossa formação.
Foram vários interessantes temas dispostos nessa semana. Contudo, iremos comentar a “Mesa redonda: lll Mostra: Diálogos sobre saúde da mulher.” ministrada pela professora Luciana Kind e as convidadas Tatiana, que segue a profissão de enfermeira, e Letícia ex-aluna do curso de Psicologia da Puc. Foram vários os assuntos abordados, mas gostaríamos de enfatizar a discussão sobre a violência contra a mulher.
As maiores vítimas de violência doméstica são as mulheres e crianças. Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres, seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. Sabemos que a maioria dos responsáveis pelas agressões são os maridos ou companheiros e que parte ocorreu na própria residência. São vários os fatores que contribuem para a agressão, como o alcoolismo e machismo, o que de qualquer forma não é justificável, mas mesmo após esse momento de sofrimento a mulher prefere não tomar alguma atitude, seja ela denunciar ou separar do companheiro, uma vez que permanecer no mesmo local que o agressor pode aumentar a probabilidade de repetição do ato. Não sabemos ao certo por qual razão o número de denúncias de violência contra a mulher não corresponde ao real número de mulheres agredidas, talvez o medo seja a principal ou por não conhecerem a fundo a Lei Maria da Penha e temerem a prisão do agressor.
Enfim, foi para nós uma experiência muito enriquecedora, pois abordou um assunto muito importante que nos cerca a todo o momento. Agredir, ameaçar ou espancar qualquer ser humano é não saber respeitar as escolhas e condições de cada um, é violar os direitos humanos. Independente do sexo, raça, idade ou opção sexual é direito de todos uma vida sem violência, por isso se faz necessário que as vítimas não fiquem caladas, que denunciem para que o agressor não permaneça impune.

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