Nesta postagem trazemos trechos da experiência da colega
Franciane Clem a respeito do “Projeto de acompanhamento dos alunos com
deficiência e outras dificuldades" na PUC São Gabriel
No 1º semestre
deste 2012 durante a leitura dos pucmails me deparei com a abertura de uma
proposta interessante que se referia ao Projeto
de acompanhamento dos alunos com deficiência e outras dificuldades" na PUC
São Gabriel, vinculado ao estágio profissionalizante Psicologia e Inclusão ofertado no atual currículo entre os 7º e 10º
períodos e supervisionado pela professora Maria Auxiliadora da Silva.
O
objetivo do projeto era discutir possíveis intervenções do psicólogo (a) no
campo da inclusão social de pessoas portadoras de deficiência e ainda, tentar um
trabalho de escuta no intuito de acolher como possível demanda essas pessoas,
mais especificamente os alunos da Psicologia que se apresentassem e que quisessem
falar a respeito. Além disso, houve a oportunidade de discutirmos e visualizarmos
diversos aspectos na amplitude que se coloca na temática “deficiência,
inclusão, exclusão”, através de: visitas em instituições que trabalham de
alguma maneira a inclusão dessas pessoas como o NAI (Núcleo de Apoio à
Inclusão) PUC Minas no Coração Eucarístico, a APAE (Associação dos Pais
e Amigos de Excepcionais) de Contagem, a Divisão de Apoio Comunitário PUC Minas
São Gabriel, escolas como o Instituto São Rafael, entre outros; a discussão de textos como cartilhas do Ministério da Educação sobre Educação Inclusiva,
artigos como “O Estranho” de Freud (1919/1976), a Lei de Contratação de
Deficientes nas Empresas (Nº 8.213, de 24 de Julho de 1991), entre outros.
Posso
dizer que essa experiência é de muita relevância para minha
formação como psicóloga. Entre alguns aspectos dessa vivência foi importante perceber que a nossa graduação na maioria
das vezes não oferece respostas do que fazer e como fazer quando se trata da
Psicologia lidar com situações relacionadas às pessoas portadoras de
deficiência e tudo que lhes diz respeito. Mas a graduação universitária pode
oferecer reflexão e principalmente instigar o aluno a conhecer, conhecer o
mínimo sobre o assunto colocado aqui para que como psicólogos (as) se evite
cometer equívocos que contribuam para a exclusão e ainda, colaborar com a
sociedade para esta lidar com a realidade que não se pode e não se deve ignorar,
a diversidade!
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