domingo, 28 de outubro de 2012

PRÁTICAS PSI


Boa noite, colegas!

Hoje deixamos dicas e reflexões para todos aqueles vem na Arte uma possibilidade de conexão e atuação em Psicologia, ou mesmo para que se interessam por Artes no geral. Para isso indicamos o artigo “A alteridade da Arte: Estética e Psicologia”, de João A. Frayze-Pereira.  Neste artigo o autor aborda a questão da relação entre a Psicologia e a Arte e a concepção da obra de arte como um campo reflexivo que proporciona a quem observa e interpreta a obra abertura a um novo conceito, a um novo modo de ver. Ou seja, a partir da ora de arte se dá a abertura para a alteridade, o que é de fundamental importância, por exemplo, para a Psicologia Social. Isso fica evidenciado na seguinte frase:

“(...) Quando o pintor diz que é visto pelas coisas ao invés de serem as coisas vistas por ele, põe a visão no próprio mundo. Ou seja, há uma visibilidade secreta nas coisas que se torna visibilidade manifesta através de nosso corpo (...) Não há coisas puras, mas coisas humana, fisionomias, valores. Os outros e as coisas se oferecem como pólos do desejo e a dialética humana nasce aí, na tentativa de apropriação e negação do mundo natural, fazendo emergir o mundo humano da linguagem e do trabalho.”

O autor deixa claro que a Arte tem muito a ganhar e oferecer com uma apreciação melhor de seu papel psicológico e técnico na vida dos indivíduos. Nesse sentido, tendo a Psicologia, especialmente a Social, se esforçado para descobrir e interpretar os fenômenos particulares que caracterizam e diferenciam a vida dos indivíduos em sociedade, nada mais oportuno do que utilizar as artes em suas preocupações.
Para finalizar, deixamos mais uma frase constante no artigo e que pode proporcionar mais questionamentos e interesse é a seguinte:

“A obra não põe apenas em jogo a psicologia do artista, mas também a do espectador. Que procura nela, que recebe dela e por que a sente?”

Desejamos uma ótima leitura a todos.

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