Boa noite, colegas!
Hoje deixamos dicas e reflexões para todos aqueles vem na
Arte uma possibilidade de conexão e atuação em Psicologia, ou mesmo para que se
interessam por Artes no geral. Para isso indicamos o artigo “A alteridade da Arte: Estética e Psicologia”,
de João A. Frayze-Pereira. Neste artigo
o autor aborda a questão da relação entre a Psicologia e a Arte e a concepção
da obra de arte como um campo reflexivo que proporciona a quem observa e
interpreta a obra abertura a um novo conceito, a um novo modo de ver. Ou seja,
a partir da ora de arte se dá a abertura para a alteridade, o que é de
fundamental importância, por exemplo, para a Psicologia Social. Isso fica
evidenciado na seguinte frase:
“(...) Quando o pintor diz que é
visto pelas coisas ao invés de serem as coisas vistas por ele, põe a visão no
próprio mundo. Ou seja, há uma visibilidade secreta nas coisas que se torna
visibilidade manifesta através de nosso corpo (...) Não há coisas puras, mas
coisas humana, fisionomias, valores. Os outros e as coisas se oferecem como pólos
do desejo e a dialética humana nasce aí, na tentativa de apropriação e negação
do mundo natural, fazendo emergir o mundo humano da linguagem e do trabalho.”
O autor deixa claro que a Arte tem muito a ganhar e oferecer
com uma apreciação melhor de seu papel psicológico e técnico na vida dos
indivíduos. Nesse sentido, tendo a Psicologia, especialmente a Social, se
esforçado para descobrir e interpretar os fenômenos particulares que
caracterizam e diferenciam a vida dos indivíduos em sociedade, nada mais oportuno
do que utilizar as artes em suas preocupações.
Para finalizar, deixamos mais uma frase constante no artigo
e que pode proporcionar mais questionamentos e interesse é a seguinte:
“A obra não põe apenas em jogo a
psicologia do artista, mas também a do espectador. Que procura nela, que recebe
dela e por que a sente?”
Desejamos uma ótima leitura a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário