Psicoprodutoras

Gostaria de mostrar com essa publicação como a psicologia passou a fazer parte da minha vida.


        A minha história com a Psicologia nasceu por uma curiosidade e necessidade de compreender a grande incógnita que é o ser humano.
        No início do curso, com as matérias básicas, muitas vezes me perguntava se estava fazendo a coisa certa e se isso não passava realmente de uma grande loucura da minha parte, até hoje me sinto assim algumas vezes. Perguntava-me com bastante freqüência: “o que é que eu estou fazendo aqui?”. A matéria Ciência e Profissão ajudou a entender um pouquinho da função do Psicólogo ao nos levar a pesquisar áreas de atuação do mesmo, como por exemplo, psicologia da educação, do esporte, clínico, organizacional e outras. Iniciei o estágio I e tive a oportunidade de visitar e entrevistar psicólogos de diversas áreas de atuação, o que foi extremamente trabalhoso, porém significativo, pois ver a atuação na prática é bem diferente da teoria.
     Teorias Humanistas I e II foram excelentes, porque marcaram o nosso primeiro contato com algo bem mais específico dentro da psicologia, assim como teoria comportamental, mostrando um viés diferente do que eu esperava sobre a psicologia, que até então pensava ser somente psicanálise.
Também achei e continuo achando muito interessante a questão da construção e aplicação dos testes psicológicos. Me pergunto como uma pessoa consegue pensar e criar algo capaz de mensurar o subjetivo?
       Como pode haver uma escala que mede a autoestima, depressão, ideação suicida de uma pessoa, coisas que são extremamente subjetivas, mas que podem ser mensuradas pela psicologia.
Nos estágios III tive a oportunidade de desenvolver um projeto de pesquisa voltado para a psicometria e apesar de não pesquisá-lo durante o estágio VI, abriu diversas portas para o meu aprendizado, e aumentou o meu desejo continuar na área de pesquisa, neuropsicologia e psicometria.