segunda-feira, 20 de setembro de 2010

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REFLEXOES INICIAIS SOBRE MINHA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Ao conversar com uma psicóloga conhecida e falar dos meus anseios sobre o que me reservaria os próximos cinco anos, em que estaria cursando psicologia, ela começou a contar sobre sua formação e das dificuldades durante seu percurso. Durante a conversa me fez uma pergunta: que tipo de profissional eu buscaria ser? Disse que essa pergunta nortearia meu percurso. Também disse algo que é realmente verdade, “a faculdade não é responsável sozinha, por um bom profissional, somente ajuda”. O esforço e empenho e muitas vezes o sacrifício é que se tornam o grande responsável por um profissional de sucesso, deixando bem claro, que para ela profissional de sucesso é mais do que ganhar um bom salário, não que isso seja ruim, mas ela enfatiza que é preciso ter prazer durante a trajetória profissional e ter liberdade para agir.

Outra questão muito importante levantada durante a conversa foi sobre a escolha da área de atuação, que muitas vezes seguem somente a tendência do mercado, sem levar em consideração seu gosto. Muitas vezes realizamos atividades mecanicamente, sem pensar muito no “porque” de estar fazendo. Diante esse assunto me mostrou um texto chamado “A formação do psicólogo”, de Maria Lucia Boarini. Neste texto havia uma parte grifada que dizia: “a crítica às instituições de formação profissional cujo tecnicismo visa atender a o imediatismo mercadológico e impossibilita ao profissional “articular o como-fazer ao por que-fazer”. Este texto coloca a importância do psicólogo estar antenado à demanda social, e não a do mercado.

É muito triste quando uma pessoa se desvia de seu objetivo, daquilo em que acredita, principalmente quando o motivo não justifica, se é que existe uma justificativa para nos afastarmos daquilo que acreditamos. Será que um profissional que não tem o espírito crítico, que não pensa por si próprio, pode realmente ajudar a outras pessoas. Quando nos afastamos da nossa razão de ser, daquilo esperado para o nosso tipo de atividade, estamos caminhando para infelicidade. É sempre válido perseguir aquilo que acreditamos. O que vai fazer a diferença entre ser um “psicologista” e ser um psicólogo que faz a diferença, será a nossa consciência de que profissional queremos nos tornar, e o que fazemos para que isso se realize.

Reflexão retirada do portifólio de: Carla Leal Rocha

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