Para escrever neste blog da disciplina de gestão e cuidado, me recordei de um tema que tive a oportunidade de pesquisar com outros três colegas do curso de psicologia; Fernanda Gonçalves, Liliane de Souza e Patrick Augusto, que estão no 7º período. Na ocasião estavamos cursando a disciplina do estágio supervisionado II, e o tema escolhido por nós foi, violência doméstica contra a mulher.
Por que então falar desse assunto ainda nos dias de hoje?. A questão de pesquisa está relacionada com o fato de que mesmo com a criação de leis que protejam as mulheres; mesmo com a emancipação econômica destas; mesmo com a expansão do movimento feminista e mesmo com a maior inserção de pessoas a ambientes educacionais, ainda, muitas mulheres, continuam a sofrer com a violência doméstica. Notou-se então que era preciso investigar mais sobre o assunto, caso contrário, ficaríamos apenas no senso comum e poderíamos recorrer constantemente a preconceitos.Os temas abordados foram:
Uma trajetória de lutas e conquistas.
Maria da Penha: Marco histórico das reinvindicações feministas.
Principais fatores da desistência da denúncia ao agressor.
As expressões da violência e sua aceitabilidade.
A violência de gênero caracteriza-se por qualquer ato que resulte em dano fisico ou emocional, perpetrado com abuso de poder de uma pessoa contra a outra, numa relação pautada em desiqualdade e assimetria entre os gêneros. Pode ocorrer nas relações íntimas entre os parceiros, entre colegas de trabalho e em outros espaços relacionais. (Zuma, et al 2004).
Contudo, espero que possamos através da psicologia, e com as ferramentas que temos de lutar pela diminuição das desigualdades de sexo e o fim da violência de gênero, levando em consideração o processo histórico, social e cultural dos agentes participantes.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Sistema penal e violência de gênero: análise sociojurídica da Lei 11.340/06. Soc. Estado. [online]. 2008, vol.23, n. 1, pp. 113-135.
BALLONE, G J. Violência Doméstica. Disponível em: < http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/lernoticia&idnoticia=89. Acesso em 04/05/2009.
GIFFIN, Karen. Violência de Gênero, Sexualidade e Saúde. Rio de Janeiro. Cadern. De Saúde Pública 10. 1994.
COUTO, Márcia Thereza; et. Al. Concepções de Gênero entre homens e mulheres de baixa renda e escolaridade acerca da violência contra a mulher. São Paulo, Brasil. Ciênc. Saúde coletiva [online]. 2006, vol. 11, suppl., pp. 1323-1332.
JONG, Lin Chau; SADALA, Maria Lúcia Araújo e TANAKA, Ana Cristina D' Andretta. Desistindo da denúncia ao agressor: relato de mulheres vítimas de violência doméstica. Rev. Esc. Enferm. USP [online]. 2008, vol. 42, n.4, pp. 744-751.
ZUMA, C. E. A Violência no âmbito das familias: identificando práticas sociais de prevenção. Rio de Janeiro: LTDS; COPPE; UFRJ; SESI/DN, 2004. Mimeografado.
WELBERT S GONÇALVES. PSIQUE EM CONSTRUÇÃO
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