Breve Reflexão Sobre as Práticas Educacionais
Freire (1978) expõe a educação como prática bancária, afirmando que essa se constitui em uma modalidade na qual o educador deposita conteúdos nos educandos, cabendo aos últimos, a memorização e reprodução do que lhes foi depositado. De acordo com o autor supracitado, esse modelo de educação é destituído de criatividade e suprime o processo de construção e troca de saber. Durante os anos escolares, também fui formatado pela prática bancária de educação. Por diversos momentos, busquei um sentido transformador para as disciplinas que me eram apresentadas, mas não obtive eficácia na conexão entre os conteúdos escolares e minha existência. Diante disso, salvo algumas restritas exceções, estudei apenas para não ser reprovado. E no momento atual, meu questionamento é: Eu falhei ou a escola falhou?
Em alguns momentos de meu percurso na Universidade, presenciei algumas práticas da educação bancária, para as quais também contribuí. No entanto, penso na Universidade como espaço para a construção de saberes, articulados a práticas, para que não haja um abismo entre academia e os diversos outros campos que a permeiam. Para tal, penso que se faz necessária a criação de espaços que provoquem a criatividade. Posto isso, percebo o nosso Blog como um espaço capaz de potencializar as nossas criatividades, proporcionando a construção individual e coletiva do saber.
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
Extraído do Portifólio de Fabiano Mendonça
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