Cartas a um jovem terapeuta
Quando estava no primeiro período, a professora de Psicologia Ciência e Profissão leu uma parte do livro Cartas a um jovem terapeuta, que dizia assim:
Pois bem, se por alguma razão é importante par você se alimentar no reconhecimento e no agradecimento infinito dos outros, então não escolha a profissão de psicoterapeuta. Por duas razões.
Primeiro, na vida social, o psicoterapeuta não encontra nada parecido com a espécie de gratidão que, em geral, é reservada ao médico (caso um agradecimento preventivo, caso acabemos em suas mãos). O psicoterapeuta encontra uma atitude (nem sempre escondida por trás da polidez dos costumes) que é uma mistura de temor com escárnio. Funciona assim, ao redor das mesas de jantar: “Puxa, este cara, aqui ao meu lado, é psicocoiso; vai ver que ele sabe ou entende sobre mim e minhas motivações mais do que eu mesmo sei e certamente mais do que eu gostaria que os outros soubessem”. A medida protetora mais banal é o ataque: Ah, você é psicanalista? Justamente acabo de ler uma matéria, onde é que era?... Sabe, daqueles americanos que provam que a psicanálise é uma baboseira, você leu? (Calligaris, 2008, p. 5)
Quando a professora leu essa parte do livro, me interessei muito, pois, assim com muitos colegas de sala estava ouvindo muitas criticas a respeito da profissão que tinha escolhido. Mas, essas criticas além de me deixarem desanimadas elas reafirmaram a escolha que fiz e eu pude ver como as pessoas não conhecem realmente o trabalho do psicólogo e não tem consciência da importância da psicologia.
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