sábado, 30 de outubro de 2010

PSIQUE EM CONSTRUÇÃO: POSTAGEM DE PORTIFÓLIO LILIANE RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS NEUROCIÊNCIAS PARA A PSICOLOGIA

 O presente trabalho tem como pressuposto, compreender o que é neurociência e identificar sua relação e importância para a psicologia, de acordo com o livro “ O cérebro nosso de cada dia”.

De acordo com o livro de Herculano, podemos conceituar a neurociência, como uma ciência que estuda todo o nosso sistema nervoso; sua estrutura, o seu funcionamento, o seu desenvolvimento, suas alterações; e o que mais nós chama atenção como futuros psicólogos, a relação com o comportamento e a mente humana.

Podemos constatar que neurociência para a psicologia é fundamental, pois ela irá nos ajudar a esclarecer fatos que só com a psicoterapia, sem os conhecimentos na área da neurociência, não conseguiríamos desvendar, pois após realizar uma psicoterapia com conhecimentos em neurociência e for observado uma possível alteração cerebral, procuraremos e contaremos com o auxílio de um médico, do qual irá nos ajudar a descobrir se há alguma lesão cerebral ou algo que só com a psicoterapia não conseguiríamos desvendar, então através de exames de neuroimagem, e logo após realizar os devidos exames, irá encaminhar para um adequado tratamento, seja com psicotrópicos; pois eles são de fundamental importância, muitas vezes irão ser de tamanha importância para pessoas em crise das quais não possam freqüentar uma terapia, pois assim ela poderá precisar de uma intervenção medicamentosa, para ajudá-la a funcionar um pouco melhor. Ou se for adequado para o quadro, somente tratar com psicoterapia de base cognitivo-comportamental.
Aprofundando um pouco nos conhecimento e mistérios do cérebro humano, podemos observar que há pessoas que pensam que só precisamos de 10% do nosso cérebro, um dos motivos deve ser pelo fato de o cérebro ser um órgão pequeno nas suas medidas, representando só 2% do peso do nosso corpo. Mas não é bem assim, o cérebro é grandioso em importância, ele é responsável em planejar e executar movimentos, compreender a linguagem, armazenar memórias, expressar emoções, aprendizagem, entre outras é toda dele. O cérebro como todo é fundamental para uma boa intervenção psicológica, é onde concentra todas as funções mentais e cognitivas de uma pessoa.
Não há qualquer razão científica para supor que usamos 10% do nosso cérebro. Nem 10% dos nossos neurônios. Nem 10% da nossa capacidade. Todas as evidências sugerem o contrário: usamos nosso cérebro inteiro. ( HOUZEL, 2002, p.23)
Para um bom funcionamento cerebral, mental, interação e percepção do mundo, é necessário, que toda estrutura cerebral esteja funcionando adequadamente, sem lesões, sem perdas de massa encefálicas, neurônios e também sem perdas dos sentidos. E para que haja esse bom funcionamento, o cérebro irá contar também com a ajuda dos nossos cinco sentidos, dos quais são a porta de entrada para o cérebro: o tato, olfato, visão, audição e o paladar; eles possuem células que fazem a tradução das sensações e as envia para o cérebro para ser dada a interpretação.

Os sentidos são a porta de entrada para o cérebro que sozinho não é capaz de detectar grandes coisas. ( HOUZEL, 2002, p.43)
Como os estudos, observações, experimentos laboratoriais; os neurocientistas testarão e confirmaram que para uma boa plasticidade cerebral, bom desenvolvimento, modelamento cerebral, manutenção e para se evitar uma possível atrofia, o cérebro necessita de estimulação normal e variada dos sentidos.

Centenas de artigos científicos já demonstraram como a estimulação normal e variada dos sentidos é importante para o desenvolvimento normal do cérebro. Na verdade os estímulos são tão importantes para modelar o cérebro que, muito antes de os sentidos começarem a funcionar, o cérebro dá seu jeitinho de já ir se entretendo: falando sozinho. ( HOUZEL, 2002, p.46)
Se alguma parte desse complexo sistema não vai bem, não estiver trabalhando adequadamente, nosso corpo juntamente com a mente irão ser influenciados por essas anormalidades, assim prejudicando a vida do sujeito e possivelmente desenvolver uma doença ou até mesmo um tumor. E um exemplo desse mal funcionamento é doença de Alzheimer, na qual ocorre um perda de neurônios e conseqüentemente perda de memória.
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva

à perda de memória e à demência em decorrência da morte de neurônios em certas regiões do cérebro. ( HOUZEL, 2002, p.183)

CONCLUSÃO:

Constatamos após realizar uma análise minuciosa do livro “ O cérebro nosso de cada dia”, que a neurociência é fundamental para auxiliar, se necessário, no desempenho e desenvolvimento de uma análise psicológica, pois após identificar anormalidades cerebrais, com a ajuda dos conhecimento na neurociência, nós psicólogos saberemos como melhor direcionar nosso trabalho psicológico.


REFLEXÃO CRÍTICA - PORTIFÓLIO

Conhecimento nessa área tem fundamental importância para nós psicólogos. Pois em uma psicoterapia, saberemos distinguir alterações neurológicas de alterações decorrentes de fatores ambientais, assim direcionando e facilitando nossa intervenção.

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