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Artigo: " Profissionais Brilhantes, Familiares invisíveis" 

                                                (Sebastião Alves de Souza )

Executivos Top de grandes organizações normalmente têm escritórios espaçosos e um quadro de pessoal de apoio numeroso. Devido à grande responsabilidade, horas de duração, incluindo noites e fins de semana no trabalho,viagens nacionais e internacionais, são padrões para a maioria dos altos executivos e gerentes gerais, apesar de suas programações poderem ser flexíveis.

Para acompanhar, monitorar as operações e cumprir com os clientes, funcionários e outros executivos e parceiros envolvidos, pode inferir que: tais profissionais (executivos de topo), estão em absoluta e intensa pressão, isto sempre objetivando cada vez mais a obtenção do sucesso; dependendo da organização, o sucesso pode significar ganhar maiores lucros,oferecendo um serviço melhor,ou atingir metas de captação de recursos,fusões, readequações em diversos aspectos.

Enfim, tudo que é modulado na ordem do excesso, "sempre" traz, ou trará alguns benefícios mas, em contrapartida acarretará também em prejuízos e perdas, pode ser relacionado perdas no sentido de comprometimento do próprio quadro clinico individual do executivo promovendo por exemplo: stress, depressão,problemas cardíacos,entre tantos outras doenças psicossomáticas ou de outra gênese ou entendimento como também perdas significativas nas suas relações familiares, devido a falta de tempo para dedicação a família,ao lazer,ao esporte. Estes laços afetivos vão se tornando cada vez mais vulneráveis, acarretando muitas vezes rompimentos de relações, em relação aos filhos ate mesmo sentimento de rejeição, déficit no nível cognitivo e aprendizado entre outros descompassos no desenvolvimento da criança , sabendo que a vinculação afetiva dos pais com os filhos é de grande importância para o bem estar individual e familiar.

Podemos inferir então que o sucesso faz parte da vida e é mais que genuíno desejar sucesso em vários aspectos da vida, mas também importante e não perder de vista que, a saúde deve estar em primeiro plano. Saúde física pessoal, saúde da família, saúde dos filhos, enfim saude nas relaçoes sejam elas quais forem,etc.

Elaboramos então esta reflexão no Scape, onde foi falado no dia 21/09 sobre Cinema Comentado por algumas psicólogas da Abordagem Sistêmica: discutindo os vários fluxos das relações amorosas entre casais, bem como a analise critica de um artigo extraído da Abratef: Associação Brasileira de terapia Familiar

Link: http://www.abratef.org.br/artigos_detalhe.php?id_artigo=8

 

Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lídia de Barros e Sirley Ferreira.