Boa noite turma!!
Viemos compartilhar hoje com vocês um artigo que retrata a prática em saúde no que diz respeito ao acolhimento, à recepção feita ao usuário do sistema de saúde. Algumas das integrantes do grupo, fazem o estágio intermediário em Saúde Mental num Centro de Saúde e leram um texto muito interessante sobre o assunto e puderam comprovar o assunto tratado na prática. Infelizmente o autor não permitiu a publicação do artigo na internet, até o momento. Desta forma buscamos um outro artigo que tratasse do mesmo tema, explicando um pouco desta prática.
Devido ao avanço dos psicofármacos atualmente tudo pode ser em teoria resolvido por um medicamento, assim ocorre a banalização desta prática e os pacientes chegam ao atendimento psicoterápico quando há uma demanda buscando apenas um remédio que poderá resolver ou diminuir o problema. Diante da situação é necessário que se desmedicalize e subjetive a queixa trazida pelo paciente a fim de implicá-lo no seu problema. Ou seja, quando o paciente chega ao consultório trazendo uma demanda em forma de pedido de resposta ou solução imediata é importante que se coloque o sujeito para pensar no seu próprio problema, ache as soluções pedidas e que promova as mudanças necessárias. Está prática diferentemente de uma consulta clássica onde o resultado é a receita de um medicamento também é capaz de obter sucesso além de contribuir para a diminuição dos diagnósticos imediatos errôneos, da medicalização exarcerbada e muitas vezes não necessária. Diante do exposto aprensento abaixo o link do artigo encontrado e a referência do artigo não disponível na internet, caso alguém se interesse poderá procurá-lo mesmo materialmente.
A banalização da prescrição de psicofármacos em um ambulatório de saúde mental
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v20n47/a10v20n47.pdf
Tenório, F. (2000). Desmedicalizar e subjetivar: A especificidade da clínica da recepção. Cadernos IPUB,
6(17), 79-91.
Boa leitura!!!
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