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Fonte: Foto de Lilian Paiva |
Nesta
postagem trago parte da minha experiência no percurso do curso de Psicologia da
PUC São Gabriel. Fragmento do meu portfólio. Registro com amigos e colegas de
curso.
Claudio Cesar Chaves Lopes, Maio de
2012.
A construção de um portfólio como uma proposta de reflexão,
traz a tona momentos que revisitados são agora resignificados. Não que os
momentos como os que agora relato não tenham tido seu valor a priori. A questão
é simples e o movimento leve.
Relato no fragmento do meu portfólio do qual, no primeiro
semestre de 2012, fizemos uma grande viagem. Claro que não me refiro a
quantidade de quilômetros percorridos, aliás, estes também longos, mas a grande
viagem no tempo. Tempo histórico, contado na disciplina de Psicopatologia I,
ministrada pelo Professor Flávio Durães em que vimos à história escrita, e narrada
da luta antimanicomial.
Imaginar como tudo aconteceu e como
aconteciam os atendimentos aos “Loucos” exigia de mim um esforço, ou para ser
muito sincero, um tanto de uma “Loucura”. Confirmar um pouco das experiências
que se encontram nos textos e ver de perto uma parte da história concreta, impregnada,
no Museu da Loucura, que fica situado na cidade de Barbacena – Minas Gerais,
foi como dar um salto na história. Fazer o percurso inverso. Fundamental para
que a aproximação dos fatos, acorrentados aos objetos encontrados no museu,
permitissem que um grande arcabouço teórico fixasse de uma forma e para sempre,
o meu grande interesse pela saúde mental. Como descrito no poema de Robert
Frost, do qual agora faço emergir um trecho, dado a reflexão:
"Suspirando, estarei contando a ti,
Daqui a mil anos, o que
aconteceu:
Dois caminhos
bifurcavam, e eu –
O menos pisado tomei
como meu
E a diferença está toda
aí” .
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