terça-feira, 25 de setembro de 2012

PENSAMENTO EM MOVIMENTO

Boa noite!


Sabemos que a Reforma Psiquiátrica propõe uma mudança de tratamento da doença mental de forma que o paciente não seja submetido a um tratamento de exclusão em um hospital psiquiátrico, mas visa uma atenção ao doente mental que o reinsira a sociedade. Para a efetivação dessa luta com o objetivo de substituir os manicômios foi criado o CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. O artigo a seguir intitulado como “Políticas de Acolhimento e de Reinserção Social no CAPS Capilé” escrito por Vilene Moehlecke, tem como objetivo problematizar as políticas de saúde mental realizadas no município de São Leopoldo, no CAPS Capilé, ou seja, problematizar a humanização das práticas e a qualificação do atendimento prestado, propondo a criação de dispositivos de reinserção social dos portadores de sofrimento psíquico grave, por meio de três eixos: trabalho, educação e arte. Desta forma, foram criadas algumas parcerias com o SINE como possibilidades de trabalho dos usuários, com o SENAI no intuito de realizar cursos profissionalizantes e preparatórios para o trabalho, encaminhamentos para a secretaria de cultura para que os pacientes participem de grupo de teatro, dança, pintura ou música, além das oficinas no próprio CAPS.
O artigo nos levou a pensar que o CAPS só irá se distinguir dos antigos manicômios a partir dessas práticas oferecidas, seja em seu próprio espaço por meio de oficinas ou em parcerias com instituições. Diante dessas práticas o CAPS cumpre de fato seu objetivo, isto é, possibilitar ao doente mental interação com a sociedade, o resgate da autonomia e promoção da saúde.
Ao contrário disso será que podemos pensar no CAPS como mini manicômios?   

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