Boa tarde galera,
Gostaria
de aproveitar esse momento para propor a vocês uma reflexão sobre o tema "Segurança
pública e política urbana: o que as psicologias têm relações com essas práticas”,
discutido em Mesa Redonda no SCAP.
Um ponto interessante
abordado na Mesa Redonda foi o fato de o pobre não ser apenas aquela pessoa com
má condição de vida, moradia, alimentação. De acordo com a palestrante, a
questão da pobreza não está relacionada exclusivamente ao poder e consumo, mas
ao acesso a bens e serviços, políticas públicas e outros direitos provenientes
do Estado.
Nesse sentido, destacou-se
o fato de que, quando se fala sobre segurança pública, o assunto nos remete ao
preconceito, ao racismo. Como exemplos, foram citadas a questão de o pobre
muitas vezes ser confundido com bandido, a idéia de que todo negro é bandido e
ainda a associação de que todo pobre é negro.
Dessa forma, ficou claro
que o preconceito está presente na sociedade de tal maneira que o comportamento
de grande parte da população se transforma através do condicionamento que é
imposto pela cultura dominante na sociedade.
Enfim, não se deve fechar
os olhos para a marginalização do ser humano, nossos mendigos, sejam pobres,
negros, independentemente da cor, gênero, possuem os mesmos interesses humanos
que qualquer pessoa já inserida na sociedade. Essas pessoas, que são tratadas por muitos como “lixo humano”, elas fazem parte de nossa sociedade, elas também pensam,
vêem, ouvem, falam e principalmente sentem, e por isso merecem ser tratadas com
dignidade.
Portanto devemos refletir
sobre o nosso papel como cidadãos, futuros psicólogos, e adotar um olhar critico
diante dessa desigualdade, preocupado em buscar alternativas que viabilizem uma
sociedade menos excludente.
Para aqueles que se interessarem em aprofundar mais na discussão, segue link de um artigo sobre a segurança pública na sociedade contemporânea.
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