Aproximadamente quando tinha quatorze anos, uma amiga comentou comigo que seus pais tinham se separado e que ela estava indo a uma psicóloga. A partir daí comecei a pensar nessa profissão como uma forma de trabalho que me possibilitaria ajudar as pessoas. Comecei a pesquisar sobre a psicologia, ler e ainda tive a ousadia de ler A interpretação dos sonhos de Freud, embora não entendi muito, comecei a me apaixonar pela psicanálise e tive a convicção de que era a profissão que eu iria seguir. Quando terminei o ensino médio fiz vestibular na UFMG e não passei, embora o meu sonho era fazer psicologia na Puc, fiquei um ano sem estudar e nem trabalhar, e vi que não era tão fácil como parecia, mas não desisti. No ano seguinte comecei a estudar e a trabalhar, passei na prova do vestibular, mas como eu decidi muito cedo o que eu iria fazer da minha vida me veio uma “dúvida”, será que é isso mesmo?
Entrei na faculdade, conheci pessoas novas, e demorou um pouco, mas consegui me adaptar a nova rotina: trabalho e estudo. Era tudo muito diferente, tudo novo, e me assustei um pouco com a Estatística, não imaginava encontrar no curso de psicologia uma matéria que envolvesse fórmulas e cálculos, mas consegui fazer a matéria. Entretanto, quando comecei a estudar Fisiologia e Neuroanatomia fiquei fascinada, e meu interesse pela psicologia aumentou. No estágio supervisionado I, visitei instituições que trabalham com menor infrator e escrevi um artigo sobre, o que foi muito importante, pois tenho vontade de conhecer e fazer algo para ajudar, e quem sabe esse foi um começo para mais tarde fazer um trabalho com esses menores infratores. Das muitas experiências que tive na faculdade, a que mais gostei foi o meu projeto de pesquisa sobre Saúde Mental, que é uma área da psicologia que sempre me chamou a atenção, e depois de fazer entrevistas no CERSAM e conhecer um pouco das temáticas que rodeia a Saúde Mental, eu me interessei ainda mais pelo assunto. Com a realização desse projeto de pesquisa, eu percebi que é um assunto que eu gosto e que me motiva a escrever, eu já havia pensado em fazer a minha monografia sobre Saúde Mental, e com essa experiência eu puder ter a certeza de que eu posso fazer uma boa monografia no final do curso a respeito desse assunto.
Ao longo do curso comecei a estudar as outras matérias, comecei a conhecer as muitas áreas que a psicologia atua, e hoje no 6º período posso afirmar com toda certeza, que fiz a escolha certa. Apesar da minha paixão pela psicanálise e pela clínica, eu espero durante a minha vida trabalhar também com outras áreas da psicologia que também me encantaram, e espero durante e depois da graduação fazer um bom trabalho, pois, gosto muito e acredito na profissão que escolhi para minha vida.
Grupo Psique em Construção
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