quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Grupo SSS - Sangue, Suor e Sono


Comentários ao artigo:
“Algumas reflexões sobre a arte e a formação do psicólogo”
  
O artigo intitulado “Algumas reflexões sobre a arte e a formação do psicólogo” escrito por Silvia Maria Cintra da Silva, professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia, Mestre e Doutora em Educação pela UNICAMP, divulgado na revista Psicologia Ciência e Profissão (2004, 24(4), p. 100-111) traz à discussão a importância da arte para a formação do psicólogo e vai ao encontro do conteúdo ministrado na disciplina de Gestão e Cuidado, cujo professor é João Leite, pois traz diversas reflexões acerca da importância de um profissional mais interativo com outras áreas de saberes que certamente contribuem para uma compreensão mais ampla da dimensão humana.
O artigo em questão descreve um projeto desenvolvido pela autora durante sua formação de Doutorado quando, alunos do Estágio Supervisionado de Psicologia Escolar foram estimulados a participarem mais ativamente da vida de professores, mães e alunos de uma escola pública da cidade de Uberlândia, propondo a realização de atividades voltadas para a arte como música, literatura e artes visuais.
A escolha do tema partiu do grande interesse da autora pelas artes e por sua crença baseada em diversos autores de que tanto a arte quanto à psicologia trabalham com algo que toca a essência do ser humano e exige dele um envolvimento pessoal na interpretação do que vive, baseada em sua história de vida, sua percepção e seus sentimentos.
Durante o período do estágio eram realizadas supervisões com a participação da pesquisadora. Os próprios alunos, selecionados de forma criteriosa, escolhiam as obras que seriam trabalhadas durante os encontros com a comunidade escolar. Ao longo da pesquisa o interesse deles pelas obras e pelas biografias dos autores aumentou consideravelmente, paralelo ao aumento da percepção e sensibilização que as obras de arte trouxeram para suas vidas.
O trabalho na escola mostrou-se altamente produtivo na medida em que foram evidentes as alterações observadas tanto nas crianças quanto mães e professoras, aumentando o interesse pelas linguagens artísticas e demonstrado ser esta uma das possibilidades de intervenção da Psicologia Escolar a fim de estimular a tomada de consciência e ações mais emancipatórias pela comunidade escolar.
Em relação aos alunos participantes do projeto, a autora constata que o interesse por arte existente antes do ingresso na Universidade foi perdendo força ao longo dos anos, por não serem mais consideradas importantes para o processo de formação, contudo, ela ressalta a importância de ser estimulado o interesse pela arte durante a formação do psicólogo. Dessa forma, também estaria o profissional mais apto a levar suas vivências e percepções para a atividade profissional desenvolvida, aproximando-se ainda mais de seus assistidos. 
Para aqueles que se interessaram pelo tema, sugerimos a leitura do artigo no endereço eletrônico http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000400012&lng=pt&nrm=iso

Boa leitura a todos! 
 

Grupo: Psicologado

A primeira sessão 



     Este vídeo é uma cena da série “Adorável Psicose”, exibida no canal Multishow. Trata-se de uma jovem que vive de dilemas e resolve procurar ajuda de uma psicóloga. 
    Decidimos postar este vídeo para pensarmos um pouco nas questões éticas que envolvem o atendimento terapeutico. Sabemos que nossa responsabilidade clínica é com o cliente. Portanto, devemos ter sempre em mente que o respeito é fundamental. Embora esteriotipado, o vídeo nos lembra de cuidados importantes que devemos ter no atendimento, e isso é importante, já que muitos de nós estamos pela primeira vez experimentando estágios clínicos este semestre. 
    O vídeo é parte da primeira sessão de terapia da personagem Natália e vários “erros” são apresentados no comportamento esteriotipado da psicóloga, como a anotação sem considerar o incomodo do cliente sobre isso ou sem informá-la que fará anotações, recusando-se a explicar o procedimento, dentre outros. Este post é, portanto, apenas um convite a pensarmos sobre as questões éticas e profissionais que envolvem o atendimento clínico e importância da primeira sessão.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Grupo Buscando "A coisa"

Oração dos Psicólogos!

Senhor,
Só Você conhece em profundidade a criatura humana
Só Você é verdadeiro psicólogo.
Contudo, Senhor, aceite-me como seu ajudante.

Ensine-me as técnicas, oriente-me para não errar,
E quando eu falhar - sei que isso acontecerá
venha depressa, Senhor, sanar o mal que fiz.


Dê-me um entranhado amor e respeito
pela criatura humana.


Não permite que a rotina, o cansaço
torne-me frio e indiferente ao outro.


Dê-me bastante humildade para aceitar meus erros,
perdoa as ofensas e ajuda-me a
atribuir os êxitos a Você.


Que no fim de cada dia, ao fazer minha revisão,
eu possa dizer em verdade:
Hoje fiz tudo quando dependeu de mim para
ajudar ao meu irmão.




Obrigado, Senhor!


Grupo Buscando "A coisa"

A formação do psicólogo*

*Maria Lucia Boarini* Doutora. Docente do departamento de Psicologia e dos programas de pós-graduação em Psicologia e em Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá

Temos a Psicologia como profissão regulamentada pela Lei 4119 desde 1962, que passou por várias modificações e períodos críticos, a profissão dispõe de marcos importante como o reconhecimento da avaliação psicológica. No presente artigo sobre a formação do psicólogo, a autora cita a importância do trabalho publicado pelo professor João Leite que reúne suas análises e críticas sobre o percurso da formação do psicólogo brasileiro nestas últimas décadas.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722007000200027

GRUPO DAS DING

Fazemos mais que ouvir problemas! O serviço que prestamos deve - acima de tudo - ser por nós valorizado. Não podemos esquecer que estamos vinculados ao Conselho, e que o valor que cobramos refletirá em toda nossa categoria.


MENTE PENSANTE

Prazer e sofrimento de psicólogos no trabalho em empresas privadas.


O artigo foi escrito por uma psicóloga e por um médico. Eles retratam de maneira simples e interessante o assunto escolhido por eles. Trata-se de um artigo que teve como objetivo ilustrar, quais são os prazeres e desprazeres encontrados pelos psicólogos, que trabalham em empresas privadas de Porto Alegre. Nele podemos ter uma breve ilustração sobre o surgimento da psicologia no mundo e no Brasil. Os autores se fundamentaram em três abordagens da psicologia no universo do trabalho: Psicologia Organizacional, Psicologia Institucional, Psicologia do Trabalho e a saúde mental do trabalhador. Utilizaram como instrumento da pesquisa a entrevista semi-estruturada feita com dez profissionais assalariados. O motivo de escolhermos este artigo, foi pelo fato dele proporcionar uma visão sobre a psicologia de forma prática e atual podendo esclarecer dúvidas freqüentes apresentadas por nós.

Link do artigo:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S141498932007000100011&script=sci_arttext&tlng=n


A charge representa o vazio que muitas pessoas sentem. Elas não sabem explicar o motivo se suas angustias, medos, ansiedades, os problemas de relacionamentos, as depressões e tantas outras dificuldades. É importante, que nós como futuros psicólogos saibamos observar, ouvir, prestar atenção nos mínimos detalhes que o paciente relata. Vale à pena refletir e buscar ser um profissional eficaz.




Grupo: Conexão Psi


  A Psicologia como profissão feminina: apontamentos para estudos

Diante da predominância do gênero feminino no curso de psicologia, o grupo optou por indicar um artigo que tratasse desse assunto. Este fator desperta curiosidade em muitos, e agora teremos a oportunidade de entender alguns fatores que levam a tal predominância.
O presente artigo apresenta e discute o perfil profissional do psicólogo e traz alguns dados históricos e preliminares sobre questões de gênero na Psicologia, enquanto carreira e profissão. Embora este estudo tenha sido realizado no Rio Grande do Norte, temos uma percepção clara sobre a marcante presença feminina na profissão em geral.
Segundo Ferretti (1976), a profissão é tida como a quarta carreira com marcante presença feminina. A discussão apresentada no artigo nos traz alguns dados importantes referentes ao exercício profissional, ao regime de trabalho, à remuneração, às áreas de atuação, entre outros aspectos do trabalho dos profissionais da psicologia. Os resultados obtidos nos remetem a reflexão, de que mesmo com o passar do tempo, é possível percebermos uma visão estigmatizada, onde existem diferenças discrepantes entre homens e mulheres no mercado de trabalho, no que diz respeito a profissão psicólogo.

Acesse o artigo completo no link: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v3n1/a11v03n1.pdf

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PSICOPENSADORES.COM

Na semana do dia dos Psicólogos, o grupo buscou artigos que falassem um pouco de nossa futura profissão e que pudessem nos instigar.

No artigo “Por que consultar um Psicólogo?” , o autor Edilson Evaristo Vieira Junior traz a grandeza da Psicologia, como seu campos e formas de atuação, e aborda também o preconceito que ainda existe frente a tal profissão.

Após lermos e discutirmos sobre o assunto levantamos as seguintes questões que gostaríamos de dividir e convidar para uma reflexão: Nós temos noção do real valor do nosso curso? Estamos fazendo o curso de forma a contribuir a favor ou contra a tantos preconceitos? O que podemos fazer pra mudar os mesmos? É possível mudar o pensamento das pessoas sobre a Psicologia? Partilhamos desses pensamentos?

Deixamos essas indagações para que possamos refletir sobre nossa formação, qual caminho seguiremos e como contribuiremos para mudar a imagem da profissão que um dia era nossa. Para tal convidamos os colegas que leiam o artigo.




BOA LEITURA A TODOS!



Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lídia de Barros e Sirley Ferreira.

Grupo PsiSaúde

Acreditando que a internet pode vir a ajudar muitas pessoas. Resolvemos, então, mostrar um pouco da Terapia On line, para aquelas pessoas que não têm tempo para freqüentar consultórios ou até mesmo as que estão fora da cidade ou do país. Há também uma parcela que enfrenta a limitação de profissionais em determinados locais do Brasil, buscando ajuda na internet. 

Confiram:


http://www.terapiaonline.mizuji.com/


Caros Colegas,

A Terapia on-line causa muita polêmica, uma delas é o terapeuta não ouvir o paciente.

Confiram:
http://www.homemdemello.com.br/psicologia/estadao.htm
http://www.homemdemello.com.br/psicologia/oglobo.htm

domingo, 28 de agosto de 2011

Grupo SSS - Sangue, Suor e Sono



Alguns podem estar se perguntando o porquê do nome do nosso grupo! Acreditamos que ao final dessa leitura muitos de vocês, estudantes, se identificarão conosco!
Através dessas três letras (SSS) tentamos resumir como tem sido a nossa formação Universitária: somos alunos irregulares do Curso de Psicologia e cada dia, para nós, é uma vitória! A maioria de nós trabalha durante o dia, estuda a noite e sequer tem a real certeza de quando concluirá a graduação.
Mas, mesmo assim, em meio a tantas incertezas e dificuldades, somos perseverantes: daremos o “sangue” pra vencer! Tanto suor há de ser recompensado! Domando o sono continuaremos madrugadas a fio na busca incansável por compreender como se dá o comportamento humano nas diversas esferas de integração social e teorias existentes... Ao final alcançaremos o direito de sermos chamados de Psicólogos!

Quem somos nós?
Nós somos muitos de vocês...

César Augusto: Sou Cesar e minha rotina é SANGUE, pelas dores de cabeça e outras, resultantes do SUOR de encarar a labuta de morar em Betim, sair de manhã para trabalhar em Contagem e vir para o São Gabriel estudar à noite, enfrentando uma média de 5 ônibus por dia, o que fez da sala de aula e dos ônibus uma extensão de minha cama, onde acabo por depositar todo o SONO acumulado resultante dessa louca mistura.

Denisia Ferreira: policial militar e estudante. Trabalho de 08:30 às 18h, as vezes trabalho à noite. Faço matérias no 4º, 5º e 6º período de Psicologia. Aos finais de semana viajo para o interior onde estão meus familiares e meu namorado. Na maioria das vezes durmo pouco pra dar conta de tudo isso!

Marina Miranda: mãe da Monily, madrinha da Gabi, estudante de Psicologia, trabalho na VIVO.

Guilherme Leite: Filho, irmão mais velho, padrinho, Coordenador, guitarrista da Jack Roldana, futuro psicólogo (4º, 5º e 6º período), Atleticano, possivelmente um futuro marido (bem futuramente).

Simone Gordiano: Sou uma mistura de família, amigos, trabalhos, estudo e realização. Cuidar da família, brincar com o filho Hyan, sair para trabalhar, ir a universidade, passar a noite estudando e ainda ter tempo para os amigos não é tarefa fácil, mas eu vou conseguir.

Vivianne Gonçalves: Diria que sou uma mulher com mil e uma utilidades... Sou casada tenho uma filha de 1 ano e 3 meses e moro em Itabirito. Viajar quase 70km todos os dias para estudar e realizar um sonho não tem sido nada fácil, mas tenho a certeza que depois desta luta, virá a vitória.

PSICOPENSADORES.COM

         Motivados pelo início do Blog e da escrita das primeiras páginas de nossos portifólios, escolhemos o artigo A Psicologia no Brasil (2010) do autor Antonio Rodrigues Soares, membro do Conselho Federal de Psicologia.
         O presente artigo resgata um pouco da história da psicologia no contexto Brasileiro e nos ajudou a refletir de forma mais ampliada sobre a profissão que escolhemos. Cada integrante do grupo ao ler o artigo perguntou-se o porquê de ter escolhido a psicologia como profissão, e dessa forma, assim como se propôs o artigo, fazer uma revisão da história, mas agora interna e de forma subjetiva de sua própria história com a psicologia contribuindo para nossos portifólios.
        Convidamos a nossos colegas que leiam o artigo e assim como nós sintam-se instigados a refletir sobre sua própria história contribuindo para o enriquecimento de nossa formação.

     BOA LEITURA A TODOS!


http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000500002

Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lidia de Barros e Sirley Ferreira.



Grupo: Psicologado

Psicologia Positiva - um novo horizonte no saber psicológico.
 
Como profissão regulamentada no Brasil, a Psicologia acabou de completar 50 anos. Entretanto, percebemos nestes anos uma evolução do saber psicológico que tem acompanhado demandas, não necessáriamente de mercado, mas do próprio ser humano, na busca da compreensão de si mesmo.
Um dos mais recentes saberes psicológico, surgido nos anos de 1980 nos EUA, ainda é incipiente no Brasil e, infelizmente, ainda visto com maus olhos dentre os profissionais e academicos. Falamos da Psicologia Positiva, o estudo científico das forças e virtudes humanas, e da natureza de um funcionamento humano eficaz, bem sucedido e mesmo excelente, cuja principal referencia é Martin Seligman. Ainda somos ensinados a aprender psicologia sob o ponto de vista da doença, das fraquezas, dos problemas. Será então que o psicólogo não pode tratar pessoas felizes, não pode selecionar por qualidades, não pode buscar fortalecer felicidade? Como psicólogos em formação, é importante aprendermos que falar de potencialidades, felicidade e amor, sem necessáriamente considerar seus opostos, dentro da ciência psicológica não é e nem deve ser tabu. Por esse motivos trouxemos o  artigo do Professor Luís Miguel Neto e da Professora Helena Marujo, ambos da Universidade de Lisboa , que embora não refira-se diretamente ao desenvolvimento da Psicologia Positiva no Brasil, pode nos fazer refletir acerca do tema e das possibilidades de desenvolvê-lo aqui e sobre a importancia da evolução dos saberes no nosso campo de atuação.

Para baixar o arquivo do Artigo, clique aqui .


Grupo: Conexão Psi


        No auge dos debates sobre o movimento antimanicomial, acreditamos ser interessante falar um pouquinho da experiência vivida por duas integrantes do grupo em São Paulo.
Em visita ao hospital Cândido Ferreira, localizado em Campinas, foi possível perceber os primeiros resultados da luta antimanicomial no Brasil.
O hospital psiquiátrico tem mudado a realidade até então vivida pelos usuários de saúde mental.
Hoje os usuários do Cândido Ferreira podem contar com várias atividades, entre as quais, destacamos oficinas que oferecem alfabetização, convivência social e cultura.
        É satisfatório ver que, alguns profissionais da saúde têm mudado a forma de tratar os usuários de saúde mental. Sabemos que ainda há hospitais que usam de camisa-de-força e eletro-choque para "controlar" a doença e o sofrimento psíquico, mas o exemplo do Cândido Ferreira nos revela que, apesar das dificuldades, a luta antimanicomial têm obtido resultados positivos.
Quem se interessar pelo assunto pode acessar o link abaixo, este site conta um pouquinho da história do hospital.
Indicamos também vídeos, que podem ser encontrados no youtube, do programa A Liga, da rede Bandeirantes. Este programa fez uma matéria muito interessante, mostrando um pouco da realidade dos doentes mentais. Segue também os links.


Site:     http://www.armazemoficinas.com.br/site/quem-somos/7-sobre-o-candido-ferreira.html

A Liga:   http://www.youtube.com/watch?v=AWzJXSBNqog
              http://www.youtube.com/watch?v=kATwnoe4Wwk&feature=related
              http://www.youtube.com/watch?v=ezo5M9nj4oc&feature=related