segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Grupo Buscando "A coisa"

Contextualizando as Políticas Assistenciais
A Política de Assistência Social surgiu no Brasil no ano de 1988, como uma missão do Estado e não como um ato de benevolência para com a população. Assim deu-se a constituição do “tripé” da proteção social, que era composto pela política de saúde para todos os cidadãos, previdência social como segurança devida ao trabalhador e assistência social aos que dela necessitam.
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (Art. 194 da Constituição Federal de 1988)
Assim a Seguridade Social compreende uma agregação com ações de iniciativa destinadas a certificar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
As Políticas Sociais vieram como meio de apoiar a população que possui alguma debilidade, podendo ser atacada ou ferida, ou seja, aqui podemos mencionar ausência de renda, ou esta é obtido em quantidade precária para aquela família, o acesso hipotético ou mesmo nulo aos serviços das políticas publicas (como a educação e a saúde) e diversas situações de discriminação também podem acarretar na ocorrência da vulnerabilidade.
No dia 7 de dezembro de 1993 a Política de Assistência Social teve a sua primeira lei promulgada, Nº 8.7421, sendo denominada como LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social – que confirma em seu primeiro artigo a responsabilidade do Estado na realização da Assistência Social aos cidadãos.
“A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sócias, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.”(Art. 1º da Lei Nº 8.7421 – Lei Orgânica da Assistência Social )
A partir da implementação da gestão compartilhada, a população conseguiu ter acesso as informações dos processos que a fim que, pudesse assim defender seus benefícios e interesses.
As leis infraconstitucionais, objetivando assegurar uma maior participação da sociedade nos fóruns de decisão, instituíram, entre outras medidas, conselhos nas diversas políticas públicas, com participação paritária entre governo e sociedade civil, visando à decisão e ao controle sobre as ações da política.
Em 23 de Junho de 2004, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS – foi instituído como órgão colegiado de controle social da política assistência a nível federal, com a finalidade de conceder o Certificado de Fins Filantrópicos às entidades que prestam assistência social, conforme a Lei de Nº8.7421, que nos remete os princípios de preeminência do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas; respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando qualquer comprovação vexatória de necessidade; igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantido-se equivalência às populações urbanas e rurais; e, divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Sistema Único de Assistência Social – SUAS
O Sistema Único de Assistência Social – SUAS – emergiu no mês de Dezembro do ano de 2005, visando à organização dos serviços assistenciais no Brasil, de modo a distribuir as entre as esferas dos segmentos sociais brasileiros.
A criação do SUAS trouxe um novo modelo de gestão, onde busca visar a unificação das esferas governamentais, reorganizando as complexidades de cada território, a forma de operacionalização da LOAS em todo o território nacional, exercício de ações especificas para os níveis de complexidade da Proteção Social (Básica e Especial) e o estabelecimento de regras e hierarquias dos vínculos e das responsabilidades do sistema (serviços, benefícios e ações de assistência social).

Centro de Referência da Assistência Social – CRAS
O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública de assistência social, que compõe a Proteção Social Básica, onde as famílias podem fortalecer sua função protetiva, podendo assim, prevenir a ruptura de seus vínculos, com a promoção do seu acesso aos direitos e o progresso da qualidade de vida.

Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS
O Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS – é constituído de uma unidade publica estatal, que tem por finalidade a oferta de serviços especializados e contínuos a famílias e indivíduos que tiveram seus direitos violados, objetivando a junção de empenhos, recursos e meios para que consigam arcar com a disseminação dos serviços e assim conseguir potencializar a ação para os seus usuários.
A Política de Assistência Social: novos desafios

Mentes Pensantes



As charges acima nos fez refletir o quanto tiramos conclusões sobre situações e pessoas de acordo com a nossa subjetividade. Mesmo que seja inconsciente, cada um de nós em algum momento já pensou que nossa opinião é a melhor opção, e às vezes somos incapazes de aceitar as escolhas e atitudes do outro.
Nós como futuros psicólogos, devemos nos atentar a isso para não usamos juízo de valor em nossa vida profissional e respeitarmos as diferenças. Somos incapazes de afirmar o que é melhor para outro, somente nós mesmos é que sabemos o que queremos e o que nos satisfaz.
Mas através da empatia, talvez poderemos conseguir ao menos entender as atitudes humanas. Cremos que acolher é muito mais importante que desvendar os “por quês da vida”.

Grupo: Psicologado


 Portifólio

(...)Me encontrei no curso de Psicologia. Por isso, quanto mais aprendo, mais quero aprender. Admito que, antes de efetivamente me inscrever para obtenção de novo título na universidade, cogitei, por um momento, a possibilidade de me enveredar para os lados da medicina com o único intuito de estudar psiquiatria. Mudei rapidamente de ideia depois de lembrar que, para chegar à psiquiatra teria que enfrentar um curso de 6 anos mais uma especialização. Além disso, a psiquiatria tem restrições que a psicologia não tem em relação ao que eu pretendia aprender sobre o ser humano.  Assim, não é de se espantar que disciplinas como neurobiologia, neuroanatomia e neuropsicologia, bem como a psicopatologia estão no rol daquelas que mais gosto. A loucura me facina. Quando penso a seu respeito, não consigo evitar acreditar que há mais coisas entre o céu e a terra a respeito da loucura do que julga nossa vã filosofia (ou psicologia, psiquiatria, etc…). E, nesse sentido, as neurociências representam grande contributo ao seu entendimento. Por isso, tenho me dedicado ao estudo das neurociências, especialmente na área de psicopatologia, e cogitando a possibilidade de inscrição no mestrado mesmo antes de concluir o curso de psicologia.
Estes estudos não estão atrelados ao curso. Leio e pesquiso por conta própria o que me interessa no assunto. Alguns livros que li recentemente me auxiliaram a pensar que aspectos das neurociencias aplicadas à psicologia me interessam mais. Embora seja um campo bastante promissor o da reabilitação neuropsicológica, creio que, devido à psiquiatria ser uma profissão medicalizante, cabe à psicologia o papel de pensar e abraçar assuntos mais amplos, que podem contribuir para a desmedicalização das psicopatologias e para o desenvolvimento das capacidades humanas.

Lista de livros interessantes sobre neurociências:

- “O erro de Descartes” de Antônio Damasio. Neste livro, o neurocientista português, hoje professor da University Southern California (EUA) explica que a ausência de emoção e sentimentos, na verdade, destrói a racionalidade ao invés de melhorar o processo de decisão.

- “Muito Além do Nosso Eu” de Miguel Nicolelis. O livro do neurocientista brasileiro, chefe do departamento de neurociências da Duke University (EUA) e um dos principais pesquisadores da inteligencia artificial, fala de como a tecnologia pode auxiliar e incrementar como o nosso cérebro cria o pensamento e a noção que o ser humano tem de si mesmo. Os estudos que lidera, podem ser a solução futura para várias doenças e condições de degeneração neurofisiológicas.

- “A evolução da mente”de Stanley I. Greenspan e Beryl Lieff Benderly. Neste livro, os autores revelam os seis níveis fundamentais que formam a arquitetura de nossas mentes e como trabalhar o seu desenvolvimento. A evolução destes níveis dependem de uma série de interações emocionais críticas, apesar de sutis, entre uma criança e quem a cuida. Assim, é possivel estabelecer melhores formas de trabalhar as relações familiares, escolares e polícias sociais.(...)

Excerto o portifólio de Caroline Castro.

domingo, 30 de outubro de 2011

MENTES PENSANTES

PORTFÓLIO

      Meu nome é Nágime Dias Vasconcelos Von-Rondow. Sou estudante do curso de Psicologia e estou cursado o 6º período do mesmo na PUC MINAS.
       Lembro-me que desde a 8ª série quando tinha 14 anos de idade, dizia que gostaria de ser Psicóloga. Lembro-me também que nessa época minha prima, a qual eu tinha muita admiração estava estudando Psicologia. Muitas pessoas, especialmente meus amigos e parentes, diziam que eu era muito paciente, que gostava de ouvir as pessoas e que por essas razões tinha jeito para ser Psicóloga. Com o tempo muita coisa aconteceu em minha vida e eu por alguns anos achava que havia desistido dessa idéia. Na reviravolta de minha vida, pela segunda vez surgiu a oportunidade de ingressar-me em uma Universidade. Minha mãe sempre incentivou meus estudos, porque com muita dificuldade ela conseguiu se pós graduar.
      Então agarrei essa oportunidade fui conferir se minhas aptidões eram compatíveis com as aptidões de um psicólogo. Vale ressaltar que antes de estudar Psicologia, participava de grupos relacionados à igreja Católica, o que me motivava a profissionalizar-me em áreas que eu pudesse ajudar as pessoas, contribuindo com seus desenvolvimentos.
       O 1º período foi um dos mais difíceis para mim, pois como estava sempre acostumada a estudar (na escola de ensino médio e depois em cursinho pré-vestibular), minha visão era de que a Universidade era mais uma escola, onde o professor ensina, o aluno faz as tarefas, provas e “passa de ano”. Apresentar trabalhos era um momento onde parecia que o mundo iria acabar devido minha timidez em falar em público. Devo admitir que hoje em dia ainda não adquiri essa habilidade, mas certamente ela tem desenvolvido, mesmo que forçadamente. Gostei muito dessa primeira experiência, comecei a conhecer um pouco das áreas de atuação do Psicólogo, funções do corpo humano, usar jaleco pela primeira vez, etc. Foi tudo muito interessante e surpreendente.

      No 4º período com um novo grupo desenvolvi um projeto de pesquisa, mais aprofundado cujo tema era: “A exposição de adolescentes em redes sociais”. Foi uma tarefa difícil devido à atualidade do tema, pois não havia muitos referenciais teóricos que abordavam o mesmo. Fomos construindo a pesquisa e finalmente concluímos. Foi uma experiência muito boa, pois programamos cada mês do próximo semestre (5º) para realização da pesquisa prática. Adolescentes também é um tipo de público que me interessa muito, pois me lembro bem de minha adolescência, das dificuldades e alegrias que vivenciei.
          Pouco antes de iniciar o 5º período realizei um estágio extracurricular no Programa Social Ser Parte, de responsabilidade da Vilma Alimentos. Foi uma experiência muito enriquecedora, pois trabalhei a questão de formação humana, como regras de convivência, sexualidade, cidadania, projeto de vida, grupo e comunicação com crianças e adolescentes. Todo esse trabalho sempre envolvia técnicas grupais e conversas em círculos sobre o tema. Ao mesmo tempo na faculdade tive a disciplina Teorias Grupais, com a professora Betânia, onde aprendi técnicas, dinâmicas, e teorias para bem conduzir meu trabalho no estágio do Programa Ser Parte. Aprendi também o real objetivo das dinâmicas, funções e seleção das mesmas.
         Ainda no 5º período tive a disciplina Análise do Comportamento Aplicada, cuja professora foi a Mônica. Foi uma continuação da disciplina Análise do Comportamento visto no 3º período. Através de trabalhos e leituras de textos, meu desejo de seguir a linha teórica comportamental foi só crescendo e se confirmando. Identifico-me muito com essa linha teórica, sem contar que os exemplos fornecidos pela professora e pelos textos são bem atuais, quero dizer que é possível vê-los acontecendo no dia-a-dia. Por essa razão sempre fui muito bem nesta disciplina e é essa linha teórica que pretendo utilizar em meus trabalhos como Psicóloga.

GRUPO CONEXÃO PSI

O artigo “Como as pessoas percebem o psicólogo: um estudo exploratório” traz os resultados de uma pesquisa realizada na cidade de João Pessoa com três grupos de pessoas. Os grupos eram compostos por: 1) População geral, 2) estudantes de Enfermagem e 3) Estudantes de Psicologia. O objetivo da pesquisa era entender como esse três grupos percebem o psicólogo e sua atuação. Através dos estudos realizados, pode-se perceber que o profissional da Psicologia ainda é visto como voltado principalmente para a área de saúde mental. Sabemos que na realidade é muito diferente, existe uma série de possibilidades de atuação para o psicólogo e cabe a cada um de nós tornar conhecido esses outros campos da Psicologia, para que a nossa profissão não seja vista como apenas algo curativo dos transtornos mentais, mas,  que as pessoas entendam que somos profissionais que se formam para atuar com o biopsicossocial, na promoção da saúde, no esporte, na empresa, no social, no jurídico, na avaliação psicológica etc.
Quem se interessar pelo assunto pode acessar o artigo na íntegra, através do link:

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Grupo Buscando "A coisa"


Portfólio:

Trabalho:Constituição da infância
(Constituição social, histórica e cultural da infância)

Este trabalho sobre a constituição da infância na disciplina Teorias do desenvolvimento da criança no 2º período com a professora Mirelle França marcou em minha trajetória pelo  meu primeiro interesse por determinada abordagem liga a infância.
Cada ser humano traz em sua personalidade traços que adquirem em diferentes momentos de sua vida, isto é, sua personalidade se forma através de experiências e momentos vividos.
 Uma fase muito importante e que define muito essas características particulares de cada pessoa é a infância, época em que os primeiros conceitos de mundo e vida surgem e começam a se definir, ou seja, o desenvolvimento.
As abordagens feitas neste trabalho, que traz entrevistas com pessoas de diferentes faixas etárias e grupos sociais acerca da infância vivida por cada uma delas, demonstram o quanto essa fase da vida foi substancial para a constituição de cada uma das pessoas entrevistadas, nos possibilitando identificar as mudanças de geração.
Além disso, cada característica diferente nas gerações estudadas (como ambiente, época, condição social entre outras) influenciou diretamente na construção desse conceito de formação do adulto, do ser.
Diante das entrevistas notei significativas mudanças na infância, a cultura foi modificada em alguns pontos e em outros foi apresentado um novo comportamento, reflexo das transformações sociais que vivem em constante mudança. A urbanização atual altera cenário da criança, a infância passada não é a mesma da atualidade. Concluí que nestas mudanças tivemos perdas significativas para o desenvolvimento infantil, como também muitas mudanças a serem observadas para melhor desenvolvimento e conhecimento.
Como psicólogos considero uma área de atuação incrível onde, a abordagem e intervenção da psicologia podem proporcionar contribuições para a construção e desenvolvimento do individuo. Nosso grupo considerou importante postar sobre este trabalho que apresenta um ramo onde a psicologia tem um caminho a traçar no desenvolvimento da criança, onde as mudanças culturais da atualidade é um campo que deve ser pesquisado por nós profissionais da saúde. 
Retirado do Portfólio de um dos alunos do grupo.

PSICOPENSADORES.COM

O hospital geral é concebido como um local em que a base dos serviços gerais tem a função terapêutica, e é muito importante nesse contexto uma boa comunicação entre funcionários, e esperado em uma equipe, divisão de saberes e diálogo para uma melhor interação e bom funcionamento das tarefas.

O psicólogo muitas vezes sem uma base sobre a questão da saúde, ao ser inserido em um contexto onde o saber médico predomina, vê seu trabalho ser desvalorizado.

O papel do psicólogo é extremamente necessário para auxiliar o sujeito que se depara, muitas das vezes, em uma situação desagradável, mas em meio a isso tudo deve-se esperar, não só do psicólogo,mas de todos da equipe uma interação,na busca de um melhor desempenho.

Por outro lado deve-se refletir a real situação do psicólogo inserido no sistema de saúde, pois muitas vezes ele não é visto como um profissional em prol da promoção da saúde, será que ele é realmente considerado de extrema importância? Isso não é o que vem acontecendo.

O grupo ao ler o artigo e assistir a mesa "Psicanálise para além do consultório: A prática psicanalítica e seu discurso em um hospital geral" no SCAP se questionou sobre qual seria o papel do psicólogo nestas instituições, será que estamos sendo de alguma forma preparados para atuar nessa área e nos posicionarmos assertivamente diante das dificuldades?

Compartilhamos o artigo com todos para que possamos juntos refletir sobre as indagações que permeiam uma das áreas de atuação da profissão na qual escolhemos.

Boa leitura a todos!




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Grupo: Psicologado

PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL EM DOIS TEMPOS: uma história contada e uma história a ser contada         

          Trouxemos desta vez um artigo sobre a Psicologia do Esporte no Brasil. Trata-se de um texto bastante interessante, no qual podemos verificar que, embora seja uma área nova da Psicologia e ainda careça de estudos, a psicologia aplicada ao esporte, no Brasil data, mais ou menos da década de 1930 e comprovadamente (como em 1958), quando bem aplicada, funciona. 
          Trançando uma linha histórica da Psicologia do Esporte no Brasil, o artigo conta como João Carvalhais, psicólogo da seleção brasieleira da Copa de 1958, utilizou os seus conhecimentos de psicologia, especialmente de avaliação psicológica para ajudar a montar uma equipe vencedora, dando destaque a uma prática que, embora incipiente, já ocorria. Obviamente, as escolhas e métodos do "Professor Carvalhais  foram questionados e críticados, inclusive suas dúvidas sobre a convocação de Garrincha (que, segundo muitos, se dependesse dele, nao teria jogado a copa de '58).
          Tantos anos depois, a Psicologia do Esporte e o profissional que atua nesta area ainda passa pelas mesmas dificuldades. Decorrente do campo da Educação Física, ainda carece de estudos e aprofundamento por parte do profissional de psicologia, mas é sim uma área bastate necessária.


Grupo Buscando "A coisa"

Relatório Sobre a palestra:
Roda de conversa: Os desafios e contradições da atuação do psicólogo no sistema prisional
Data: 
22/09/2011    (de 19:00 às 20:30 ) Local: Bloco C Sala 107
 Os desafios e contradições da atuação do psicólogo no sistema prisional
O sistema prisional é um campo de atuação relativamente novo para os profissionais da Psicologia e ainda existem dificuldades em levar uma política pública, para fazer-se valer, de fato, no cotidiano das ações do sistema prisional, a palestra trouxe questões deste contexto.
 A palestra teve como objetivos abordar, como se dá o atendimento do psicólogo aos detentos, conhecer a atuação do psicólogo frente a situações de cárcere, entender como procede à separação entre mãe e filho no sistema prisional, identificar os efeitos da atuação do psicólogo no sistema prisional,  identificando os desafios encontrados pela psicologia no sistema prisional  citou a ressocialização, usou a expressão “O crime está no individuo”, também discutiu sobre a metodologia utilizada.
Percebemos que existem vários aspectos que interferem no sistema prisional, como a superlotação de presos, a reintegração dessas pessoas na sociedade, programas profissionais dentro das prisões, estrutura das instituições e o acompanhamento multidisciplinar básico, relatado pelas psicólogas na mesa de conversa. Todos esses fatores contribuem para o desenvolvimento da vida do sujeito privado de liberdade.
Na roda de conversa sobre os  desafios e contradições da atuação do psicólogo no sistema prisional, foi convidado um detendo que relatou sua história de vida e sua opinião sobre a psicologia neste contexto. Segundo ele sua experiência com a psicologia foi horrível, relatou por causa que o  laudo de um único atendimento de 15 minutos teve que cumprir mais dois anos em sua pena. O preso diz que a função de psicólogo e de extrema importância e responsabilidade e que se sentiu lesado com esta situação, generalizando negativamente os profissionais da área.
Consideramos de extrema relevância refletir diante o relato do detendo por se tratar de uma questão social. Buscando analisar os desafios que o psicólogo tem ao entrar na área prisional, pois sabemos que dificuldades existem devido a esse ambiente prisional está diretamente ligado à exclusão, à criminalização, às infrações as leis e regras, há também a questão da ética de trabalho do profissional.
Nós, como profissionais da saúde devemos ter uma  postura de trabalho ética suficiente para provocar a mobilização e intervenções eficazes frente às condições de saúde deploráveis, os ambientes superlotados, a situação da privação de liberdade, atuando de maneira  compressiva a esse ambiente, sendo um compromisso com direitos de cidadania a função do psicólogo que atua nesta área.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

GRUPO : CONEXÃO PSI



Pessoal ,

Como já discutimos em sala, a psicanálise é um teoria considerada mais complexa. Principalmente, devido à redução da carga horária das aulas e leituras mais densas sobre o conteúdo.

No entanto, o que nos deixa preoucupados é que para concursos na área de saúde, como por exemplo :

O concurso que ocorrerá em dezembro desse ano para a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, 14 vagas psicólogos, conforme tabela abaixo retirada do Edital, temos na Bibliografia sugerida, pelo menos (cinco) obras de Freud indicadas para leitura:

 
Por essa razão, percerbemos a importância de dominar esse conteúdo, pois certamente muitos de nós, consideram a possibilidade de realizar concursos públicos como esse, área de saúde.

Vai aqui uma sugestão para organizarmos um grupo de estudos ........

Quem quizer maiores detalhes sobre o concurso e  obras indicadas para leitura, poderá acessar o site da FUMARC, a partir do link abaixo :

http://www.fumarc.com.br/imgDB/concursos/edital_saude_2011-versao_final_05_08_11-1-20110809-164032.pdf

Abraços!!!
CONEXÃO PSI