Prezados,
Desejo ótimas férias a esta dedicada turma e bom prossseguimento dessa trajetória de formação.
Foi um prazer trabalhar com vocês.
Abraços
João Leite
domingo, 27 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
PsiSaúde
Importância da Atuação do Psicólogo no Tratamento de
Mulheres com Câncer de Mama
Os tratamentos contra o Câncer são complexos e, por vezes, agressivos em termos fisiológicos. Por conta disso, muitas vezes o paciente precisam da ajuda de um especialista em psicologia, para que os tratamentos e condições estabelecidas pelos médicos sejam cumpridos.
O câncer de mama é com certeza uma das doenças mais temidas pelas mulheres devido à freqüência absurda com que vem ocorrendo e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a sexualidade e a imagem pessoal da mulher que o vivencia, sendo, portanto, devastadora tanto em termos físicos quanto psíquicos, e levando-se em conta estes fatos, se faz importante falarmos sobre as implicações psíquicas envolvidas no tratamento e diagnóstico do câncer de mama. O diagnóstico de câncer e todo o processo da doença são vividos pelo paciente e pela sua família como um momento de intensa angústia, sofrimento e ansiedade.
A psicologia oncológica trabalha as condições pessoais e sociais em que o paciente oncológico está inserido. Sabemos que a capacidade dos pacientes em aceitar o tratamento influi diretamente no sucesso a ser alcançado nas terapias, sendo assim.
A psicologia oncológica trabalha as condições pessoais e sociais em que o paciente oncológico está inserido. Sabemos que a capacidade dos pacientes em aceitar o tratamento influi diretamente no sucesso a ser alcançado nas terapias, sendo assim.
A equipe deve ser altamente qualificada e trabalhar com foco no paciente com Câncer, buscando intervenções que melhorem o seu estado emocional, bem como o de seus familiares, aumentando a qualidade de vida.
Bibliografia
VENÂNCIO, Juliana Lima. Importância da Atuação do Psicólogo no Tratamento de
Mulheres com Câncer de Mama. In; Revista Brasileira de Cancerologia, 2004.
PsiSaúde
Consideram alguns, tanto médicos como cientistas, que aquele que não sabe o que é o homem não poderia entender a arte médica e que precisamente isto deveria estudar quem deseja tratar adequadamente os homens...Eu creio, entretanto, que o que um tal médico ou cientista disse ou escreveu sobre a natureza pertence menos à arte médica do que a arte das letras...
O autor desconhecido destas linhas, redigidas ao redor do ano 350 antes de Cristo, parte do “Corpus Hippocraticum”, se expressa contra os conceitos especulativos dos filósofos naturalistas de seu tempo e destaca, no que Ackerknecht chama a primeira “rebelião empírica”, a preeminência da direta experiência junto à cama do enfermo.
Todavia, como observa Rothschuh, em seu livro “Concepções da medicina”, nunca se exerceu a arte de curar sem que, correlativamente, se intentasse fundamentá-la ou legitimá-la de algum modo. Ainda em épocas de mais cego empirismo, precisou a medicina de uma fundamentação para seu exercício - de uma teoria - que derivou, e ainda deriva, da necessidade do médico legitimar-se a si mesmo e à sua ação.
Deve responder a cada passo a pergunta sobre a sua eficiência e sobre a sua utilidade. O médico prático está impossibilitado de adquirir por si mesmo toda a experiência e toda a precisão teórica que necessita para tomar decisões às vezes cruciais.
Daí que a teoria médica cumpra uma segunda função, e é a de organizar o conhecimento afim de fazê-lo ensinável. Somente dessa maneira é possível dizer que há necessidade de educar alguém para ser médico. E é porque somente um corpo organizado de noções canalizará sua incipiente experiência e permitirá ordenar as observações, separando as relevantes das irrelevantes, selecionando diagnósticos e cursos de ação.
É aqui onde o “modelo de medicina” de uma época determinada - fruto da elaboração teórica, implícita ou explícita - cumpre um indispensável papel. É um instrumento de observação e uma ferramenta para o proceder terapêutico. Dá a este sua legitimação e abre as possibilidades da experiência.
As concepções fundamentais - os teoremas da prática- são a pedra angular sobre a qual descansa, primeiro, a imagem que de si mesmo tem o médico (pois, às vezes, será artesão, outras artista, outras cientista); segundo, a essência e formas da enfermidade (que, às vezes, será desordem dos humores, às vezes possessão diabólica, em ocasiões alteração da alma); terceiro, o substrato da enfermidade (às vezes será do órgão, ou da célula, ou do homem mesmo) e, certamente, a legitimação das terapêuticas.
As concepções da medicina compartilham também um substrato através do qual se enlaça a arte de curar ao resto da cultura de um época determinada: este substrato é a concepção do homem.
"O estudo próprio da humanidade é o homem”, diz Goethe a Ottilie em “As afinidades eletivas”. Seria difícil, em verdade impossível, que na medicina não existisse- manifesta ou latente - uma teoria do homem, uma antropologia.
Antropologia, em nosso sentido atual, é um acontecimento da incipiente Idade Moderna... A expressão antropologia para designar uma teoria científica do homem foi introduzida em 1501 pelo anatomista de Leipzig, Magnus Hundt, e a faz de imediato um programa que é representar a totalidade do homem, sua corporalidade e sua espiritualidade. É o intento de uma concepção global do homem, de unificar corpo e alma com a finalidade de sua saúde.
Bibliografia
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre; Artmed; 2009. 431 p. ilus, tab.
Grupo Buscando "A coisa"
O século XXI tem sido marcado por grandes alterações climáticas que tem preocupado a todos. Países do mundo todo estão voltados para as questões ambientais e pensando em maneiras de minimizar os danos causados pela humanidade ao meio ambiente. Acordos já foram assinados, movimentos pelo mundo têm sido feitos, leis já foram impostas, mas nada conseguiu deter o avanço do aquecimento global.
A Psicologia Ambiente, por sua vez, possui o papel de estudar as inter-relações entre o homem e suas ações com o ambiente físico juntamente com especialistas de diversas outras áreas de conhecimento. Tanto a saúde física quanto a saúde mental das pessoas estão sendo afetadas pelas mudanças climáticas, isso faz com que o profissional de psicologia atue em prol das pesquisas e formulação de políticas públicas que consigam efetivamente ser voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O link aqui postado se trata de um texto que trás o papel da Psicologia Ambiental, aliada à visão da Ecologia Profunda, que juntos poderão cumprir um relevante papel na consolidação de um novo paradigma que pensa o homem e o planeta Terra como uma totalidade.
Por se tratar de uma área da psicologia em crescente expansão e de suma importância para todos, o texto trás informações e observações interessantes para àqueles que se interessam.
Boa leitura à todos!
http://www.oceanario.org.br/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=18&Itemid=91
Deixamos nesta última postagem o desejo de boas férias e festas para os colegas de sala e ao professor João Leite... Bom descanço pessoal!
A Psicologia Ambiente, por sua vez, possui o papel de estudar as inter-relações entre o homem e suas ações com o ambiente físico juntamente com especialistas de diversas outras áreas de conhecimento. Tanto a saúde física quanto a saúde mental das pessoas estão sendo afetadas pelas mudanças climáticas, isso faz com que o profissional de psicologia atue em prol das pesquisas e formulação de políticas públicas que consigam efetivamente ser voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O link aqui postado se trata de um texto que trás o papel da Psicologia Ambiental, aliada à visão da Ecologia Profunda, que juntos poderão cumprir um relevante papel na consolidação de um novo paradigma que pensa o homem e o planeta Terra como uma totalidade.
Por se tratar de uma área da psicologia em crescente expansão e de suma importância para todos, o texto trás informações e observações interessantes para àqueles que se interessam.
Boa leitura à todos!
http://www.oceanario.org.br/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=18&Itemid=91
Deixamos nesta última postagem o desejo de boas férias e festas para os colegas de sala e ao professor João Leite... Bom descanço pessoal!
Grupo Buscando " A coisa"
"Agradecimentos
Ao professor João Leite pela oportunidade e incentivo em elaborar um trabalho tão importante, que me permitiu recordar, organizar e comentar trabalhos ao longo desses períodos de caminho para a formação e que as vezes ficam um pouco esquecidos.
Aos colegas que tem grande importância em todos meus trabalhos, e que fazem da nossa caminhada uma perfeita construção de saber, de conhecimento e de prazer.
A todos os professores, fontes vivas da sabedoria, incentivo e criatividade!
Muito Obrigada!"
Fragmento retirado do portfólio da aluna Thaíse Moreira
MENTES PENSANTES
Intervenção em crise e suicídio: Análise de artigos indexados
Esse artigo fala sobre pessoas que quando estão em momentos difíceis, onde não conseguem pensar em outras alternativas para solução dos problemas, pensam então na alternativa de terminar com o problema através da morte.
Alguns autores vão falar que o motivo do suicídio não é pelo motivo de existência de apenas um conflito, mas de vários conflitos e especialmente quando é percebido a incapacidade desse sujeito em lidar com a situação. Outros autores vão dizer que o conflito ocorre quando há desequilíbrio no sujeito, quando a tentativa de solucionar o problema fracassa.
Este artigo mostra também tabelas realizadas através de pesquisas sobre intervenções psicológicas ou métodos de prevenção com pessoas que poderiam cometer suicídio. Vale a pena ler.
Link.
http://www.wpcentrodepsicoterapia.com.br/userfiles_wp/pdfs/art_liv/Intervencao-em-crise-e-suicidio-analise-de-artigos-indexados.pdf
Esse artigo fala sobre pessoas que quando estão em momentos difíceis, onde não conseguem pensar em outras alternativas para solução dos problemas, pensam então na alternativa de terminar com o problema através da morte.
Alguns autores vão falar que o motivo do suicídio não é pelo motivo de existência de apenas um conflito, mas de vários conflitos e especialmente quando é percebido a incapacidade desse sujeito em lidar com a situação. Outros autores vão dizer que o conflito ocorre quando há desequilíbrio no sujeito, quando a tentativa de solucionar o problema fracassa.
Este artigo mostra também tabelas realizadas através de pesquisas sobre intervenções psicológicas ou métodos de prevenção com pessoas que poderiam cometer suicídio. Vale a pena ler.
Link.
http://www.wpcentrodepsicoterapia.com.br/userfiles_wp/pdfs/art_liv/Intervencao-em-crise-e-suicidio-analise-de-artigos-indexados.pdf
domingo, 20 de novembro de 2011
GRUPO CONEXÃO PSI
Nós do Grupo Conexão Psi,
Pesquisando nos vários recursos didáticos da internet, encontramos um reportagem na revista pisque, que aborda uma nova esfera de possível investigação da psicologia - a PSICOLOGIA ECONÔMICA.

Na atualidade grandes cientistas já discutem sobre o assunto, dentre eles o psicólogo Daniel Kahneman. Assim como o pioneiro Sigmund Freud, já comentavam sobre a relação do ser humano com estes elementos capazes de acrescentar bens com valor determinado.
Freud em uma contextualização psicanalítica já expressava a existência e interferência da área econômica na vida social. “É possível associar o dinheiro com o pênis, dando a ele o significado da representação do poder dentro do contexto psicossexual” (Sigmund Freud).
Este assunto da atualidade vem abarcar uma nova área de atuação para a psicologia, e cabe a nos como futuros profissionais obter maiores conehcimentos na formação acadêmica, além de conhecimentos que possibilitarão uma atuação sólida e eficaz.
Quem se interessar pelo assunto pode acessar o link: http://portalcienciaevida.uol.com.br/esps/Edicoes/70/artigo238961-1.asp
PSICOPENSADORES.COM
Encerramos a participação neste blog com depoimentos de alguns membros sobre a disciplina e como a construção deste nos levou a refletir sobre a profissão de psicologia.
Boa Tarde! Galera, estamos indo pro penúltimo ano do curso. Gostaria de deixar aqui meus agradecimentos a todos colegas que fizeram parte da minha caminhada e fizeram com que ela seja alegre e menos pesada e a todos os professores que contribuíram para que pudessemos ter uma boa formação.
E principalmente, quero expressar meu desejo que todos tenham um bom "final" de curso, que possamos nos tornar profissinais dignos e respeitados. Que possamos nos respeitar e juntos conquistar nossos sonhos.
“Não compreendo ainda quem sou, mas estou a procura de mim. Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder." [O Vendedor de Sonhos]
Ana Elisa
Deixo aqui uma reflexão a partir do meu simples entendimento de gestão e cuidado. Antes de pensar que Gestão e Cuidado deve ser praticado no trabalho, na escola/academia, na família precisamos permitir que esta prática passe em primeira instancia por nós, onde devemos pensar e gerir os nossos posicionamentos diante do que temos aprendido no curso de Psicologia e principalmente diante das pessoas. O que eu quero dizer na verdade é que devemos deixar de olhar para o nosso espelho falso, onde só apontamos os defeitos, as fraquezas, onde criticamos sem pensar, achamos ter razoes e direitos de falar da vida alheia sem respeito, sendo ofensivos nos usos de anedotas e palavras pejorativas, desclassificamos, etc., enfim agimos simplesmente como papagaios falantes e tagarelas que fala sem pensar, que repete o que o outro “vomita”,que fala no vazio, porque na verdade se encontra vazio, sem ter o que dizer de valor,de acréscimo aos outros.
O calar não é um tratado de recolhimento ou de êxtase: visa, paradoxalmente, a falar bem, o que se traduz em comunicar aos semelhantes coisas dignas de serem ouvidas, ou seja, assuntos relacionados à virtude, à sabedoria e à utilidade prática da vida. A arte de calar convida-nos a "governar" a língua, concedendo-lhe apenas a "liberdade moderada", no sentido de melhorar a eloqüência muda do corpo e do rosto.
Ouvimos mal porque não colocamos em prática os preceitos da sabedoria, que primeiramente traduz-se em saber calar; em segundo lugar, em saber falar pouco e moderar-se no discurso; em terceiro, em falar muito sem falar mal e sem falar demais. Ouvimos mal porque raramente nos lembramos da frase evangélica que diz: "Os que têm ouvidos de ouvir, ouçam". Ouvimos mal porque o nosso silêncio é interesseiro, zombeteiro e dissimulador: estamos sempre maquinando coisas para ludibriar, enganar ou passar por cima de nosso interlocutor.
Alguns princípios necessários para calar: 1) só se deve deixar de calar quando se tem algo a dizer que valha mais do que o silêncio; 2) há um tempo de falar, assim como há um tempo de calar; 3) o tempo de calar deve vir em primeiro lugar, e nunca se pode bem falar quando não se aprendeu antes a bem calar; 4) há menos riscos em calar do que em falar; 5) quando se tem uma coisa importante para dizer, deve-se prestar a ela uma atenção muito especial: é necessário dizê-la a si mesmo, e depois de tal precaução, voltar a dizê-la, para evitar que haja arrependimento quando já não se tiver o poder de voltar atrás no que se declarou.
Enfim Gestão e Cuidado pra mim, tenho entendido e compreendido que em primeira ordem voltando para si próprio, (nós) é não fazer uso da hipocrisia quando falamos que devemos ter uma escuta diferenciada, um olhar diferenciado, onde devemos aprender a acolher e compreender o outro, quando na verdade não sabemos nos CALAR diante de qualquer situação e principalmente diante do outro. O silêncio tem um charme, é a excelência dos inescrutáveis.
Espero que estas palavras sejam uma reflexão para nós, e que aprendamos a nos calar, para depois aprender a ouvir.
Sirley
"Acredito que a construção do conhecimento se dá a partir da troca e por isso para mim foi de grande valia neste semestre poder compartilhar com os demais colegas assuntos tão interessantes como os que foram postados no Blog, não só pelo meu grupo assim como pelos demais. Com isso entendo que só tivemos a ganhar, uma vez que a aquisição de conhecimento foi dissiminada e espero que continuemos a propagar essa ideia que é tão interessante".
No mais desejo à todos bastante fôlego para os próximos semestres e continuidade na construção do conhecimento de forma integrada, abraços.
Kelly Sousa
A proposta de construir este blog,permitiu trocas de informações, experiências, reflexões que são importantes na caminhada que estamos fazendo rumo ao propósito de sermos futuros profissionais de psicologia. Durante nosso trajeto teremos muitos obstáculos, mas também, sempre terá algo que nos motivará a seguir em frente e concretizar nossos sonhos. Não esqueçam nunca de que ter caráter e ética são princípios importantes que sempre farão diferença em nossas relações, sejam elas pessoais ou profissionais. Busquem o melhor com dignidade e sem esquecer de manter o respeito ao próximo.
Agradeço a experiência de participar da elaboração deste blog, aos meus colegas, principalmente,ao meu grupo, que também foram enriquecedores nessa troca.
Um beijo a todos, espero nos reencontrar durante esta trajetória.
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa.
Fabíola
Colocamos abaixo um vídeo como encerramento de nossas declarações.
Grupo: Psicologado
O SUS como Desafio para a Formação em Psicologia
Este último artigo que trazemos para o blog diz respeito a questões relativas à formação em psicologia e, em especial, para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Nele, os autores defendem que a psicologia deve se inserir também na construção de conhecimento que se volta à saúde coletiva e políticas públicas, bem como modificar o próprio campo de conhecimento da Psicologia e a atuação dela recorrente. Em outras palavras, não basta apenas agregar à formação em Psicologia estudos sobre saúde coletiva e políticas públicas, mas é preciso que haja a crítica ao próprio saber psicológico para que assim, seja possível construir uma inserção mais estruturante e menos complementar.
Nesse sentido, há de se trabalhar em prol de uma formação para o SUS, levando em consideração os aspectos políticos e ideológicos, de maneira a desenvolver estratégias que possam auxiliar a produção de conhecimento que problematize as políticas públicas para que o psicólogo tenha uma participação que vá além da colaboração e passe a ser parte integrante e fundamental (bem como outras) do processo de emancipação da saúde no Brasil.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Grupo Buscando "A coisa"
Consideramos importante que nós, como alunos do curso de Psicologia, precisamos ter o conhecimento das normas, leis e diretrizes que regem nossa formação e posterior atuação como profissionais formados. Bem como conhecer o CRP (Conselho Regional de Psicologia) através do site do próprio Conselho, no qual temos acesso a informações como legislação, notícias e jornais.
Segue abaixo o link do Conselho Federal de Psicologia para os interessados em pesquisas e novidades:
http://www.crp04.org.br/
Segue abaixo o link do Conselho Federal de Psicologia para os interessados em pesquisas e novidades:
http://www.crp04.org.br/
CONEXÃO PSI
REFLEXÃO SOBRE A CONFERÊNCIA DE ABERTURA DA III SCAP
No período dos dias 19 à 23 de setembro aconteceu na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, unidade São Gabriel, a III Semana de Ciência Arte e Política. Na qual a mesma, objetiva a apresentação de trabalhos acadêmicos, minicursos, oficinas, cinema comentado, conferências. Uma gama de possibilidades que proporcionam grandes conhecimentos.
No dia 19 de setembro, foi proposta uma Conferência de Abertura: “Gestão e cuidado: Interfaces entre teorias e práticas, que contou com a participação de Willian Cesar Castilho Pereira, doutor na área de serviço social e a Professora Liza Fensterseifer, Coordenadora do Curso de psicologia da unidade São Gabriel.
Castilho inicia a conferência falando de sua pesquisa, na área da saúde. Aborda a questão dos profissionais médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais, que também precisam de cuidado para que não venha a ser acometidos pelo adoecimento, pois a dedicação ou o trabalho exaustivo podem acabar ocasionando a síndrome Burnout, doença do trabalho, que se caracteriza pelo adoecimento psíquico acumulativo, fruto do desgaste orgânico principalmente nas relações afetivas interpessoais no trabalho.
A principal causa da síndrome de Burnout, está relacionada ao esgotamento profissional, estando a mesma categorizada no CID-10, como o código 2.73, “a sensação de estar tudo acabado”. Esta síndrome foi descrita em 1974, pelo medico Américo Freudenberger.
O palestrante não trouxe somente dados do contexto clínico que são acometidos pela síndrome, mas, descreveu e discutiu também sobre questões da área organizacional, onde se observa que a síndrome do esgotamento, também é disseminada por esta área. Questionou a existência de muitas polêmicas e generalizações quanto a este diagnóstico, pois perante aos primeiros estudos observa-se que os sentimentos bons podem se tornar uma aversão.
A teorização da pesquisa tomou como base, os autores Herbert e Edeiwch, da linha evolucionista do entusiasmo, que parte do princípio que a consciência ou inconsciência, são acometidos pela desilusão do sujeito frente ao trabalho. Um terceiro autor, Prince, argumentava que a síndrome era uma questão do luto ou até mesmo de rosário de perdas que o sujeito era submetido.
Estas três abordagens colocavam a questão da tensão afetiva ou do sofrimento psíquico. Onde o sujeito não falava das dificuldades, mais sim guardava para si o que gerava um desconforto.
Castilhos, finalizou sua apresentação falando dos três modelos de tratamentos do tema proposto:
1- Modelo tradicional realizado pelos psiquiatras. Através da utilização de remédios tranqüilizante, antidepressivos e também encaminhamento para psicoterapia.
O palestrante ressaltou fortes críticas sobre este modelo, onde à deslocamento da responsabilidade para o sujeito. Evidencias da falta de transdisciplinaridade, reduzindo ou atingindo o fenômeno ao reducionismo. Considerando o não reconhecimento do fenômeno como um todo na sua amplitude, o que acaba por não envolvendo dados importantes emergentes na psicologia.
2- Modelo Ideal (original), que envolve a clínica disciplinar, com pressuposto de uma ciência positivista. Acentuasse uma saber único, e os sintomas são visto de forma restrita. O diagnóstico é feito não para a compreensão, nem ao menos para um tratamento abrangente, mais com o objetivo resolver o problema dos sintomas através de uma escuta profissional.
3- O modelo Psicossocial é voltado para a transdisciplinaridade, contado com multiplicidade de práticas que estão em torno dos vários profissionais. Ressaltando que é feita sua articulação com os aspectos históricos, sociais da gestão e do cuidado.
Este modelo visa a transformação das condições do trabalho potencializando as competências das pessoas. Focalizando não meramente nas sintomatologias mais em cuidar da gestão do cuidado.
Ao final da conferência importantes considerações foram feitas, uma delas se tratava de qual ênfase era a mais importante a da gestão ou do cuidado. Este apontamento foi muito marcante, pois corresponde bem o momento que os alunos do 6° período de psicologia estão vivenciando. O momento da escolha das ênfases, este fato acabou por provocar outras grandes reflexões.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Mentes Pensantes
vai um trechinho do meu portifólio:
EXISTE UM TEXTO QUE O ALEXANDRE DEIXOU DISPONIBILIZADO NO XERÓX DA CIDA QUE TODOS VOCÊS CONHECEM, É UMA REPORTAGEM QUE ME FEZ REFLETIR O QUANTO É GRANDE A RESPONSABILIDADE DE UM PSICOLÓGO:
A REPORTAGEM DA FOLHA DE SÃO PAULO, FALA DA PSICÓLOGA ROZÂNGELA QUE AFIRMAVA CURAR GAYS. SUA ATITUDE LEVOU SUA LICENÇA A SER CASSADA. APRENDI QUE O HOMOSSEXUALISMO NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO UMA DOENÇA E NÓS PSICÓLOGOS NÃO CURAMOS, NEM DECIDIMOS PELO CLIENTE O QUE SERÁ MELHOR PARA ELE. ELA TRABALHOU UTILIZANDO SUA SUBJETIVIDADE E NÃO RESPEITOU AS NORMAS DO CONSELHO, ALÉM DE ORIENTAR AUXÍLIO RELIGIOSO.
ESSA SITUAÇÃO ME TROUXE MUITA REFLEXÃO DO QUANTO É DIFÍCIL SER PSICÓLOGA E FAZER COM QUE NOSSA MANEIRA DE PENSAR NÃO INFLUÊNCIE EM NOSSA VIDA PROFISSIONAL E TIPO DE ABORDAGEM QUE IREMOS ULTILIZAR.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Grupo: Psicologado
Vivemos na era do virtual. Nesta era é possivel criarmos avatares de nós mesmos em um universo paralelo que chamamos de internet e a partir dele expressarmos quem somos ou quem gostariamos de ser. Neste universos nossos "eus" (e alter-eus) navegam, conhecem outros semelhantes e tecem uma rede de convivencia social virtual.
Renato Essenfelder, publicou uma resenha no Observatório da Imprensa sobre o Museu de si mesmo, um aplicativo do Facebook (rede social virtual) que conta a historia de vida de cada pessoa baseada nas informações disponíveis na rede social. Associa, porém, tal 'facinante aplicativo' ao mito de Narcíso, já que tal museu seria uma nova forma de mergulhar no facínio da auto-contemplação.
Somos psicólogos em formação tambem nesse mundo virtual e seus atravessamentos nos dizem respeito também como profissionais. Que novas formas de subjetividade nascem a partir deste universo paralelo que é a internet? Que implicações este novo facínio da autocomtemplação trará ao ser humano e sua psique, objeto do nosso estudo em psicologia?
O texto de Essenfelder segue no link abaixo e é um convite ao pensar essas novas subjetividades da era virtual.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
GRUPO DAS DING
5º Período
O contato com a disciplina “Psicopatologia I” foi muito interessante. A teoria aliada à prática foi muito importante na compreensão das diversas patologias com as quais a psicologia constantemente se depara. A leitura dos textos e a produção dos relatórios das visitas ao Instituto Raul Soares – anexo relatório de uma das entrevistas – me levou a conhecer e refletir sobre a situação dos doentes mentais no Brasil. O contato – ainda que teórico – com os diversos transtornos mentais possibilitou compreender e avaliar um paciente. Porém, nossa escuta diferenciada deve estar sempre disponível na tentativa de humanizar um atendimento tão complexo. Numa mesa redonda da III SCAP cujo tema era “Discutindo as prisões da loucura: um novo olhar sobre o louco infrator”, foi possível notar que o discurso de muitos de nós ainda continua pautado na lógica de afastamento social desse sujeito da desrazão. Defende-se um tratamento sem rompimento do laço social, porém a própria sociedade, que é preconceituosa e despreparada, rotula e rejeita esse cidadão. É...realmente precisamos produzir outros sentidos para a loucura, mudar nossa visão e delinear outros espaços para seu tratamento.
Na “Psicologia Institucional” me marcou muito assistir ao filme “Um estranho no ninho” e conseguir identificar a partir dele como a instituição está presente em nossas vidas. Os processos de auto-gestão e auto-análise nos fazendo questionar o que está posto. Ver as instituições como espaços onde somos vigiados e controlados, me assustou um pouco. Não havia feito ainda essa leitura crítica do meu próprio contexto. Pensar que estamos à mercê do capitalismo também me incomodou. Será que ao nos tornarmos especialistas – detentores do saber – sucumbiremos e seremos engolidos pelo capitalismo? Ou será que teremos força para resistir e nos colocar a serviço do instituinte e não do instituído?
Retirado do portfólio de Elisabeth Pereira
PSICOPENSADORES.COM
Já ouviram falar em Psicologia das Emergências e Desastres?
O grupo se interessou pelo tema, ao ver no mural da Puc – São Gabriel sobre o II Seminário Nacional de Psicologia em emergências que ocorrerá nos dias 23 a 25 de novembro, em Brasília, com atuação do CFP ( Conselho Federal de Psicologia).
Destacamos o artigo da revista Psique, que traz o texto “ Psicólogos no front da tragédia”, que nos faz pensar o quão traumáticas algumas situações podem ser para pessoas que as vivenciam. O papel do psicólogo na escuta e acolhimento deste indivíduo, permitirá que o sujeito viva seu sofrimento dignamente ajudando-o a se estabelecer.
Destacamos, também, a importância de seu trabalho em recrutar e cuidar dos voluntários, dos profissionais de saúde e dos que se encontram envolvidos em ações humanitárias. O sofrimento dos outros muitas vezes , traz sofrimento para aquele que cuida, que “salva”, que presta o socorro ; e estes devem estar preparados para lidar com seus próprios sentimentos .
Durante a leitura do texto , poderão identificar , assim como nosso grupo, como a psicologia contribui para quadros emergênciais que se revelam mais do questões de Defesa civil , mas, a restauração psíquica de pessoas angustiadas pelo medo em frente ao caos.
Seguem links do II Seminário Psicologia em Emergências e Desastres e do artigo da revista Psique.
Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lídia de Barros e Sirley Ferreira.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
GRUPO "SSS" Sangue Suor e Sono
Abaixo segue um link de acesso a um vídeo que através de uma estória numa comunidade de formigas, fala do papel do psicólogo nos contextos social, comunitário e ecológico. O grupo considerou o vído bem interessante porque, nos remete a uma reflexão acerca da contribuição e atuação do profissional de psicologia para a transformação social. No filme, as formigas colhem de grão em grão sua alimentação e assim tambem é o trabalho do psicólogo como agente de transformação social, são as pequenas ações que levam a grande realizações. O psicólogo deve sempre buscar novas possibilidades para que os trabalhos sejam concretizados, pois a sociedade não esta preparada para mudanças, e nos trabalhos em equipe, deve-se planejar suas ações de acordo com a realidade e a demanda da comunidade, trabalhando sempre no sentido de fazer com que ela se comprometa com o processo de transformação.
domingo, 13 de novembro de 2011
Grupo: Psicologado
Estudos de diversas áreas (fisioterapia, medicina, neurociências, psicologia) têm mostrado provas de que a postura corporal ou o comportamento não verbal são indicadores do estado emocional das pessoas. Um estudo recente da USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-15042009-170034/pt-br.php) mostra que a alteração da postura corporal tem impacto direto na melhora do transtorno depressivo maior.
Como Charlie Brown conta no quadrinho acima, a observação do comportamento não verbal do cliente é importante para o trabalho do psicólogo em quase todas as áreas de atuação. Em uma entrevista de emprego, o psicologo que trabalha no RH irá observar a postura do candidato, sua forma de sentar-se, movimentar-se, etc. Na clínica, esta análise também revela indícios importantes sobre a fala do cliente e suas demandas.
Portanto, fica a dica da importancia do tema - postura corporal - para os estudantes de psicologia e para os profissionais já formados.
MENTES PENSANTES
Violência




O tema violência vem sendo alvo de ferrenhos debates e discussões nos últimos anos. Certamente a violência não é um fenômeno social recente. No entanto, é possível afirmar que suas manifestações de violência se multiplicam, assim como os atores nelas envolvidos.
O Bullying, se caracteriza como todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais pessoa contra outro(s), causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. É um tema extremamente preocupante, pois causa sofrimentos terriveis nas pessoas. Sendo assim, acreditamos que a psicologia tem muito a contribuir, proporcionando a conscientização das pessoas que sofrem, que praticam ou mesmo que presenciam. Vale refletir sobre o assunto.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
SSS Sangue Suor e Sangue
GRUPO "SSS" Sangue Suor e Sono
Parte do portifólio de um dos integrantes do grupo. Guilherme”
A ENTRADA NO CURSO DE PSICOLOGIA
O sonho de ser psicólogo vem me acompanhando desde o início da adolescência. Atraído pela suposta Pedagogia no setor empresarial, cheguei a cursar três períodos do curso, sendo que no quarto período, iniciei minha trajetória na Psicologia, freqüentando simultaneamente os dois cursos.
No curso de pedagogia do Coração Eucarístico, encontrei uma formação totalmente voltada para a educação infantil, coisa que jamais me interessou. Logicamente, tive momentos na formação bem interessantes, que os trago comigo até hoje, além de amizades verdadeiras, mesmo que após algum tempo, se tornam amizades distantes.
No início de 2010, iniciei oficialmente a trajetória rumo a formação em Psicologia. Trazendo no histórico várias matérias já cursadas e equivalentes (fazendo com que eliminasse várias matérias), me permiti frequentar diversos períodos, com uma rotina acadêmica bem agitada com o acúmulo de trabalhos e salas e grupos variados.
Enfrentando a cansativa rotina casa/trabalho/faculdade/casa; Família, eventos familiares que às vezes ficam impossíveis de freqüentar, a ausência em vários fatos familiares e em fases do crescimento do meu irmão Samuel, atualmente com 8 anos de idade; namorada, encontros apenas nos finais de semana,ainda assim, bem corridos; banda, ensaios cada vez mais corridos; as poucas horas disponíveis para dedicação aos estudos; e a luta constante contra o sono e o cansaço, aquele sonho juvenil de se tornar um Psicólogo continua com intensa força. A opção de estudar na Unidade São Gabriel, trabalhar no Bairro Floresta, e residir em Betim, ou seja, uma distância que está por volta de 50km entre casa/faculdade, me garantem as poucas horas disponíveis já citadas. Além de tudo, fiz a opção de fazer todo esse trajeto de ônibus, por considerar que dirigir no terrível trânsito em horário de pico é mais estressante/cansativo do que as horas dentro de um coletivo que podem ser revertidas em momentos de sono.
Creio que a Psicologia surgiu como opção de curso por ter o contato direto com o ser humano, a possibilidade de entender e ajudar pessoas, embora, atualmente tenho me direcionado para a Psicologia empresarial, sendo que esse setor da Psicologia se encaixa na minha atual função e futuras intenções de crescimento profissional. Há a questão do sonho, envolvendo um sonho particular e familiar, sobre a conclusão de um ensino superior, que pode me garantir um futuro melhor.
domingo, 6 de novembro de 2011
PSICOPENSADORES.COM
Video - parte 1
Link - Video - parte 2
O grupo trouxe os vídeos : "Cidadania em debate : O psicólogo na Atualidade", que traz questões sobre a profissão de psicologia e seu papel na sociedade.
Existe um debate sobre o papel do psicólogo frente a sociedade - já que, seu trabalho não é mais limitado ao consultório - e como desenvolver seu trabalho frente aos contextos da depressão, drogas , álcool, etc.
Dentre os pontos levantados está o enfoque da inserção do psicólogo na sociedade, que além das habilidades técnicas tem o desafio de se mostrar como profissional que possui suas especificidades frente ás posições que ocupa, principalmente, vinculadas aos processos de políticas públicas e saúde.
Os psicólogos precisam ter consciência de suas funções, se posicionarem de forma a serem reconhecidos por outros profissionais e estabelecer relação de confiança frente á sociedade, pois, o mundo esta em constante transformação, existe um caos nas relações sociais e na saúde, que exige um trabalho diferenciado e de humanização.
Portanto, apresentamos esses vídeos de modo a trazer contribuições sobre a nossa formação. Pois, entendemos que ainda temos longo caminho a percorrer no que diz respeito a nossa atuação e mostrar como nosso trabalho pode fazer diferença em questão a proporcionar qualidade de vida e promoção da saúde. Temos que pensar em nossas obrigações com a vida humana.
Reflitam!
Grupo composto por: Ana Elisa Gonçalves, Fabíola do Carmo, Juliane Nunes, Kelly de Sousa, Lídia de Barros e Sirley Ferreira
GRUPO CONEXÃO PSI

2011, O Ano da Avaliação Psicológica
O CRP faz todos os anos, discussões em assembléia e propõe uma temática discussão. No ano de 2011, ficou decidido em assembléia pela APAF (Assembléia das Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia), que seria o ano da avaliação psicológica.
O CRP levanta freqüentes discussões acerca da importância da avaliação psicológica, no processo de avaliar o sujeito e ressalta também o valor da utilização de instrumentos ou testes psicológicos, validados, mantendo assim a ética profissional e o sigilo.
No entanto a avaliação psicológica é um assunto muito importante, que merece ser tratado com mais seriedade. Deve ser levado em consideração os princípios éticos a serem seguidos, além dos direitos humanos que devem ser resguardados, para que não ocorra a banalização do processo, considerando que o psicólogo é o único profissional licenciado para exercer esta função.
Hoje em dia a avaliação psicológica tem assumido um dos papéis de destaque dentre as funções exercidas pelo psicólogo, com novas aberturas de campos e práticas. Dentre estes novos campos de atuação na área de avaliação psicológica, podemos citar a psicologia do trânsito, a neuropsicologia, a psicologia jurídica e outras.
Na assembléia da APAF, outros temas também foram abordados como a questão do ato médico, a Psicologia das Emergências e Desastres, Política Nacional de Defesa Civil e Álcool e outras drogas, CREPOP, a descriminalização do aborto dentre outros.
Então vale a pena lermos mais sobre o assunto, para que no futuro não sejamos profissionais reprodutores da teoria, mas que possamos ser ainda mais capazes de fazer grandes considerações críticas.
Link: http://anotematico.cfp.org.br/2011/
sábado, 5 de novembro de 2011
Grupo: Psicologado
Portifólio
Separei-me aos 24 anos e sai para enfrentar o mundo. Deixei para traz: casa, carro, conforto, as contas pagas, o nome de “mulher casada” “de família”. Trouxe comigo: Dois filhos, um de 03 e outro de 06 anos, umas poucas roupas na sacola, um emprego de auxiliar de secretária que me dava um salário e meio por mês e uma vontade imensa de “Começar de Novo”.
Fui fazer meu segundo grau (provões do Telecurso 2000 e SESU) e começar pensar na possibilidade de realizar o sonho de ter uma graduação. Trabalhei com um empresário e no escritório em que eu ficava, era rodeada de toda coleção de Freud. Pegava aqueles livros e ficava lendo por horas a fio! Não entendia praticamente nada do que lia, mas tinha a sensação que encontraria, talvez, não respostas mas, quem sabe explicações para minha história de vida, de condutas minhas e dos por quês de minhas atitudes.
Pensava em fazer o curso de Direito, mas tinha receio de ter que fazer a defesa de indivíduos que eu não concordava com a conduta. Defender algo ou alguém que acredito, seria fácil! Mas tentar defender alguém em que eu mesma não acreditava ou não concordava, seria um fracasso! E eu não sabia se nessa profissão eu poderia me dar o luxo de ficar selecionando meus clientes.
Casei-me novamente aos 28 anos, tive meu 3º filho e quando ele tinha 06 anos, achei que já estava na hora de poder colocar em prática meu projeto de fazer minha faculdade.
Fiz a prova do ENEM, mas não coloquei muita expectativa, afinal eram 20 anos sem estudar. Dei o melhor de mim naquela prova, coloquei todos meus conhecimentos, esses muito mais de vivência e conhecimentos gerais do que acadêmicos. Fui uma das últimas a sair da sala, fiz item por item com muita calma avaliando todas possibilidades possíveis para encontrar uma resposta adequada.
No final de 2008 prestei vestibular na Newton Paiva e no Pitágoras. Tive uma grande surpresa ao pegar o resultado: 11º lugar na Newton e 38º no Pitágoras.
Fiz o 1º. Periodo - de Psicologia na Newton Paiva e durante o semestre fiz uma disciplina chamada: Seminário Interdisciplinar, lecionada pela professora Júnia Lara, que também faz parte da diretoria do Conselho Regional de Psicologia. Um dos primeiros trabalhos que fizemos foi: “A psicologia como profissão”, “Psicologia é magia?” e “Ouvidor da sociedade”.
Segundo Ana Bock todo aprendizado dos conhecimentos científicos possibilita sempre um melhor conhecimento sobre a vida humana. Sendo a psicologia uma ciência que estuda o ser humano como indivíduo e as suas relações com o mundo, a aprendizagem e o conhecimento sobre ela também nos possibilita um conhecimento a cerca de nós mesmos, de nossas relações e do mundo em que vivemos.
“não há dúvida: todos os conhecimentos permitem um saber sobre o mundo e, portanto, aumentam seu conhecimento sobre você mesmo.”
(A psicologia como profissão)
“O psicólogo quando oferece seu ouvido aquele cuja existência é dolorosa, tem uma aposta: a de transformar a dor de existir em alegria de viver.”
(Ouvidor da sociedade)
“assim, a prática do psicólogo como profissional de saúde irá caracterizar-se pela aplicação dos conhecimentos psicológicos no sentido de uma intervenção especifica junto a indivíduos, grupos e instituições, com o objetivo de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, grupal e institucional, numa postura de promoção da saúde.”
(A psicologia como profissão)
Excerto do portifólio de Nirley Cristina
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