terça-feira, 31 de maio de 2011

Arquivo Ψ - “O conhecimento também está lá fora” - O Vazio Interior!

  O  Assunto da charge é o vazio interior. Ela representa uma consulta no consultório clínico. A charge mostra que o psicólogo não apenas escuta os problemas das pessoas, mas auxilia-as na busca do autoconhecimento e realização. Ela nos leva a refletir sobre a relação entre psicólogo e paciente, mostrando uma das dificuldades dos dias atuais.  Uma sensação de vazio interior é descrita por muitas pessoas nos dias atuais. Com o intuito de ajudar o psicólogo sugere ao paciente um verdadeiro mergulho na sua essência, para entender-se e aceitar-se como verdadeiramente é. Isso se daria por meio da troca de recheio. Penso que fazer uso da figura de um pastel para representar seres humanos, foi uma maneira de criticar tanto o papel do psicólogo quanto da pessoa que busca esse tipo de ajuda.
Já nos foi relatado por uma aluna do nosso grupo, um exemplo de um caso assim, em que ela atendeu um paciente que se sentia um pastel, pois todos a sua volta o diziam isso. E como o papel do psicólogo é fazer com que o sujeito entre em contato com seu verdadeiro eu, ela o propôs a entrar em confronto consigo mesmo (Técnica da cadeira vazia), se enfrentar, e refletir se ele era mesmo um pastel, ou se em algum lugar ele tinha um “recheio escondido”. A Técnica foi bastante produtiva, e ele percebeu que ele tinha um recheio, é que era capaz de mostra isso para quem sempre acreditou que ele era um pastel! Afinal ninguém fica contente de ser chamado de pastel, não é mesmo?!
Att.
Arquivo Ψ - “O conhecimento também está lá fora”
PS: Esta charge foi utilizada na última edição do jornal do DA e encontra-se disponível na versão online no blog (dapsicosg.blogspot.com).

domingo, 29 de maio de 2011

GRUPO UM NOVO OLHAR

Psicólogos e CRP debatem ética profissional - No debate, os participantes sanaram dúvidas sobre elaboração de documentos e ações pertinentes ao CRP.

De acordo com a Resolução CFP 01/2009 os profissionais da psicologia são obrigados a registrar documentalmente todo e qualquer atendimento psicológico. Mas não são obrigados a apresentam os relatos literais dos atendimentos, mas documentos que retratem a situação do paciente. Esses documentos estão normatizados pela Resolução CFP 007/2003 que define quando solicitados os psicólogos devem apresentar relatório/laudo psicológico, atestado psicológico, declaração e parecer psicológico. Cada um dos documentos apresenta suas especificidades e servem a determinadas finalidades. Mas é imperativo, de acordo com a Resolução, que todos os documentos preservem o paciente e se atenham ao código de ética da profissão.

Disponibilizado em: 28/05/2011  Repórter: ANA KARIENIN  


 Dentre os diversos assuntos discutidos durante o encontro do Conselho Regional de Psicologia com os profissionais da área, chamou a atenção do nosso o grupo a importância de saber como registrar um atendimento psicológico sem prejudicar ao código de ética da profissão.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

GRUPO UM NOVO OLHAR

COMENTÁRIO:

              A profissão do psicólogo apesar não ser atual e de haver vários registros histórico não da atuação do psicólogo, mas da ciência psicológica excercida pela medicina a mais de um século em eio. Entretanto, ela ainda não conquistou totalmente seu espaço e suas várias e distintas formas e áreas de prática.
               Hoje em dia tem se visto que o psicólogo já está presente em diversas áreas, como um pouco da quebra da visão fechada do psicólogo somente dentro de um consultório. Ainda assim, a importância de sua profissão se deixa muito a desejar. Percebemos com muita frequência a colocação do psicólogo como aquele que trata só do louco, aquele sujeito diferente e estranho.
               É  importante resaltar o conhecimento de que embora a medicina foi uma grande praticadora e exaltadora da ciências psicológicas, uma das abordagens mais valorizadas era a psicometria. A avaliação psicológica era utilizada para avaliar e classificar os alunos nas escolas, os integrantes do exercito brasileiro, os operários das indústrias e daí por diante. De forma que hoje é motivo de crítica dentre os psicólogos de rotulação.
            Interessante também era que a atuação dos psicólogos na avaliação que antes ainda não existiam, eram acontecidos por professores de ensino fundamental que preparavam o testes e eram chamados de psicologistas.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722007000200027

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Grupo saber em ação!

Em terra onde todos enxergam, cego é quem quer....

Está o maior estardalhaço na área da Educação.

"Óh.. vão lançar um kit que vai transformar meninos e meninas devidamente criados e educados como heterossexuais em homossexuais"! Meu Deus .. é o fim do mundo.. fim da família, e o fim de Deus"!!!!

"Óh não... este kit é inapropriado, vamos reavalia-lo"...

Frases como estas estão sendo reverberadas pela internet e meios de comunicação.. Tudo porque o Governo Federal com aprovação de vários Conselhos Federais inclusive o de Psicologia, resolveu criar um plano chamado: " Escola sem homofobia" que inclui um kit composto por:

*5 Videos em dvd
*1 Caderno com orientações para professores
*Uma carta para a direção da Escola
*Cartazes
*6 Seis boletins para uso dos alunos em sala.(Com temas diferentes para informação)

Só isso e todo o Congresso Nacional, Igrejas Fundamentalistas entre outros estão quase "tocando fogo em mato seco"!

Mas cá entre nós, desde quando é sabido que existe prática sexual tanto heterossexual quanto homossexual dentro das escolas, colégios e academia?

A intenção a principio dos 6 mil kits que serão distribuídos em escolas públicas é apenas informar e prevenir alunos e alunas que queiram dar uma de engraçadinhos para com aqueles outros tantos alunos que assumem sua orientação sexual. Onde eles estarão cientes que ameaçar, ridicularizar entre outros, fará parte do passado e ficará na parte dos"hábitos nada modernos"!!!!

 E mais, finalmente alguns dos muitos  magistrados saberão distinguir entre um transexual e um travesti, vivencias que permeiam as escolas também!

Acredito que a psicanálise lidaria bem com esta temática, tanto quanto as outras áreas que envolvem a Psicologia e a Educação. Mas vamos esperar os kits chegarem as escolas e ver quantos pais vão procurar os divãs da vida para "afogar" seus próprios medos e recalques que não mais serão contra transferidos aos seus filhos e filhas...

O kit ainda não "explodiu" em nenhuma escola, mas assim que acontecer o que vai ter de psicólogos sendo acionados altas horas da madrugada para socorrer pais que perderam o sono, porque o "véu" que socialmente é imposto sobre sexualidade terá sido "rasgado" e todos terão acesso ao conhecimento, se do seu corpo ou do corpo do outro não sei, mas ao menos a informação de que homossexualidade não é contagioso, que ser homossexual não é doença, não é obra do demônio(se bem que nessa parte muitos ainda vão insistir), que é algo tão natural do humano quanto a heterossexualidade e que travestismo e transexualidade estão dentro da personalidade humana a muito mais tempo do que se imagina.

O mundo ia acabar, mais uma vez em 21 de Maio de 2011.. Hoje é dia 22 de Maio... essa não cola mais... o mundo parece que vai acabar mesmo é poluído e não pro catástrofes apocalípticas. A familia primeiro é criação humano, obvio, se não quando uma cadela desse cria não se separaria os "filhotinhos" da "mãe" para vender e lucrar.. e ainda teria que celebrar o casamento da cadela com o cão!!!!! 

E depois que Nietzsche "matou" Deus, nada mais poderia matá-lo novamente nos corações puros e imaculados!?


Aguardemos a chegada deste kit psicólogos....Ou não né? Já que nossa ilustríssima Presidente optou por adiar a ida dos mesmo para que sejam reavaliados....

Vão procurar o que mais para vetar o que todo mundo já sabe fazer?

O bicho vai pegar!!!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Arquivo Ψ - “O conhecimento também está lá fora”

 
Escolhemos parte do portifólio da nossa colega Júnia Cecília, por trazer uma reflexão diante das informações recebidas sobre saúde mental e que tem sido apresentadas por alguns grupos neste blog, através de textos, artigos, dentre outros. O trecho abaixo traz essa reflexão em forma de imagens e registros de pacientes e profissionais dos extintos manicômios. Esperamos que  possa provocar em vocês certa inquietude diante destas questões.
Abraços,
Arquivo Ψ - “O conhecimento também está lá fora”
Desde o começo do curso que tenho ouvido sobre o movimento da luta antimanicomial e o processo de transformação e organização dos serviços em saúde mental. Porém só consegui compreender a importância disso quando tive um contato direto com elementos reais que representam os sentimentos dos usuários desses serviços. Entendendo a loucura não só a partir das classificações das várias psicopatologias (CID – 10, DSM, etc.), mas também como um elemento que faz parte da nossa construção e vivência cultural. Isso eu pude perceber tanto no festival da loucura que acontece anualmente em Barbacena – MG, como também nas comemorações do Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio). Apresento abaixo algumas fotos de quadros do Museu da Loucura, situado em Barbacena, e alguns registros de pacientes e profissionais dos extintos manicômios. 



 
"O cara já vem pra cá meio lerdo. Depois que toma o choque o paciente não lembra de mais nada. Nem se doeu." Funcionário do Hospital Raul Soares

 
"Zero! Zero! Nota zero vezes zero para tudo isso aqui" Paciente do Galba Veloso

 
O universo feminino é uma Loucura! A Loucura delas!

 "Eu sei da tarefa de vocês, sei que faço parte de um sistema, de uma estrutura que vocês vão falar. Portanto..." Dr Inácio (Diretor do Hospital Galba Veloso

 
"Essa vida é passagem" Paciente do Raul Soares
 
"Oh seu Manuel, Tenha compaixão / Tira nóis tudo desta prisão / Estamos todos de azulão / Lavando o pátio de pé no chão / Lá vem a bóia do pessoal / Arroz cru e feijão sem sal / E mais atrás vem o macarrão / Parece cela de colar balão (...) Depois vem a sobremesa / Banana podre em cima da mesa / E logo atrás vem as funcionárias / Que são as putas mais ordinárias" Sueli Aparecida Resende Paciente do hospital colônia de Barbacena

 
"O festival institui que a loucura é também um elemento cultural."

Grupo Amigos Psique

Psicologia no ensino médio?!!!



Muito me admira o CFP, a POL – Psicologia Online - um site divulgado como o mais importante portal da psicologia no Brasil, entre outros, tomarem frente a esse assunto. Indignada com tamanha “sandice” concordo plenamente com o comentário deixado em um site:
“Idolatro esse jeitinho brasileiro, tão cheio de si e ao mesmo tempo sem o mínimo de bom senso. Nossa gente mal consegue escrever em sua própria língua... Sem lembrar a deficiente formação em disciplinas exatas. No âmbito público a situação é pior ainda. Todos nós vimos a recém humilhação que sofremos no último exame internacional de educação. Ficamos atrás de muitos países considerados inferiores em vários pontos. Não somos bons no básico e ainda queremos ver o avançado por simples status. Em resumo, o Brasil não pode realizar os desejos supérfluos de um grupo de pessoas idealistas, não enquanto há tanto mais para se fazer. Se o fizer posso ter a certeza de que o povo tem o governo que merece.”
http://www.logdemsn.com/2008/04/15/psicologia-no-ensino-medio/






Reafirmo concordar com as palavras citadas acima, pois na empresa em que trabalho é assustador o número de candidatos com 2º grau completo que não conseguem desenvolver uma boa redação e nem sequer realizar tarefas simples no teste de conhecimentos gerais, como escrever por extenso XXI e nem mesmo o número “dezesseis”. Dos testes que são realizados 90% das pessoas tem um péssimo rendimento.


Acredito sim na importância da psicologia, porém acredito ainda mais que as escolas brasileiras necessitam amadurecer os conceitos de ensino antes de tudo.






Segue a campanha realizada pela POL.


Psicologia no Ensino Médio



Campanha Psicologia no Ensino Médio

As entidades ligadas à Psicologia marcaram presença no lançamento da Conferência Nacional de Educação Básica para intensificar a divulgação da campanha de inclusão da Psicologia no Ensino Médio. A campanha foi divulgada no Centro de Convenções nesta segunda-feira por meio da distribuição de panfletos com as oito razões para a inclusão da disciplina na grade do Ensino Médio. O banner da campanha chamou a atenção dos representantes de professores, alunos, organizações de classe e movimentos sociais participantes da Conferência que passavam pelo rol de entrada da Conferência.

A presidente da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (Abep), Roberta Azzi, explicou a importância da presença desta campanha na Conferência Nacional. "Aqui na conferência nós podemos atingir várias camadas da sociedade, desde o governo federal até a sociedade civil para que todos possam entender as razões pelas quais a Psicologia é fundamental para que o Ensino Médio se torne um ensino mais completo para o jovem brasileiro".

De acordo com a conselheira do CFP, Iolete Ribeiro da Silva, essa participação é importante para dar visibilidade às contribuições da psicologia ao aluno do ensino médio abrindo espaço para o diálogo com professores de outras áreas, pais e gestores. "É importante frisar que o conhecimento psicológico fornece as bases para uma prática pedagógica significativa junto aos adolescentes e jovens, por contemplar a compreensão das necessidades do desenvolvimento e das características de cada um".

As entidades da Psicologia lançaram a campanha de Inclusão da Psicologia no Ensino Médio em parceria com o Fórum Nacional de Entidades da Psicologia Brasileira (Fenpb) e com as Associações Brasileiras de Ensino de Psicologia (Abep) e de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE). Quem se interessar pelo assunto pode se manifestar pelo site www.pol.org.br e enviando um e-mail aos deputados e senadores pedindo que apóiem esta luta. Basta entrar no site, clicar no link para a campanha e enviar o seu manifesto.

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/debates/acoes_do_cfp/psicologia_ensino/psicologia_080415_0001.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

Grupo Catharsis



Relembrando uma aula dada pelo professor João Leite, em que falávamos sobre o transporte coletivo e o que o psicólogo pode fazer para contribuir para a melhoria do mesmo, e pensando nisto, localizamos esta charge e perguntamos o que podemos fazer?


Respostas exatas por enquanto não temos, mas podemos elaborar junto às políticas públicas formas de estudarmos e até mesmo chegarmos a uma forma de minimizar o “sofrimento” da grande maioria de pessoas que precisam se locomover todos os dias em ônibus superlotados enfrentando o caos urbano.



(Grupo Catharsis: Diane, Fabiana, Kenia, Regina, Roberta e Vânia)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental.

    "Grupo Psipensante"


No ultimo dia 18 de maio o Brasil comemorou  24 anos do início da luta antimanicomial. O nosso grupo julgou pertinente lembrar da importancia dessa data de tão importante significado para toda população portadora de sofrimento mental e para nós. psicologos em formação, que poderemos futuramente estar atuando nessa área. É bom sabermos como funcionava a forma de atendimento "a loucura" desde a idade média até pouco tempo atrás, antes da reforma psiquiátrica que só foi aprovada no Brasil em abril de 2001.
Após várias pesquisas tomamos conhecimento de um site de saude do governo que discorre de forma bastante clara sobre o tema, e ainda relembra aspectos e formas de funcionamento do Hospital psiquiátrico da Cidade de Barbacena, das residencias terapéuticas e do programa de volta para casa, que é um programa que regulamenta o auxilio-reabilitação psicossocial a portadores de sofrimento mental que tenham ficado por um longo período internados. Enfim trata-se de um site muito bacana e que com certeza nos ajudará no nosso processo de formação como profissionais e profissionais mais humanos.
Segue o link abaixo:


"A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem.

Na Renascença, a segregação dos loucos se dava pelo seu banimento dos muros das cidades européias e o seu confinamento era um confinamento errante: eram condenados a andar de cidade em cidade ou colocados em navios que, na inquietude do mar, vagavam sem destino, chegando, ocasionalmente, a algum porto.

No entanto, desde a Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais destinados a toda sorte de indesejáveis – inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos e libertinos. Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns era permitido sair para mendigar..."
                                               ________ x__________

A reforma psiquiátrica pretende modificar o sistema de tratamento clínico da doença mental, eliminando gradualmente a internação como forma de exclusão social. Este modelo seria substituído por uma rede de serviços territoriais de atenção psicossocial, visando a integração da pessoa que sofre de transtornos mentais à comunidade.!

A rede territorial de serviços proposta na pela Reforma Psiquiátrica inclui centros de atenção psicossocial (CAPS), centros de convivência e cultura assistidos, cooperativas de trabalho protegido (economia solidária), oficinas de geração de renda e residências terapêuticas, descentralizando e territorializando o atendimento em saúde, conforme previsto na Lei Federal que institui o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Esta rede substituiria o modelo arcaico dos manicômios do Brasil. A reforma psiquiátrica a desativação gradual dos manicômios, para que aqueles que sofrem de transtornos mentais possam conviver livremente na sociedade. Ocorre que muitos deles sequer têm nome conhecido, documentos, familiares, dificultando a reinserção social. Também não possuem acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo Estado, como a aposentadoria e auxílio-doença.





sábado, 21 de maio de 2011

Bullying o mau da atualidade

Grupo "SABER EM AÇÃO"


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Segundo ao CNJ (Conselho Nacional da Justiça), Bulluing é qualquer comportamento agressivo no ambito escolar, praticado tanto por meninos quanto por meninas, atos de violência ou não, ocorrem de forma intencional e reptitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer  frente as agressões sofridas.
As formas de Bullying são:
Verbal / fisica/ material / psicologica / sexual / virtual ou ciberbullying

O comportamento típico de um adolescente ou uma criança que esta sofrenndo Bullying são manifestados em vairos ambitos. Na escola encontram-se isolados ou perto de adultos que possam protegê-los, em casa queixam-se de dores  na cabeça, falta de apetite, dores no estomago e todos estes sintomas acontecem no horário em que as vítimas deveriam se preparar para irem a escola.

O papel da escola para evitar o Bullying é através da direção que como autoridade máxima deve acionar os pais, conselhos tutelares, orgão de proteção a criança e o adolescente e caso não o faça pode se responsabilizar por omissão.

Hoje o que se percebe que o individualismo, o mau que atinge os tempos modernos ajuda e muito a propagar esta pratica, que através de distorções absurdas dos valores éticos, fazem com que o jovem e a criança tenham comportamentos cada vez mais agressivos.

A criança tende a comportar na escola de acordo com os modelos domésticos, não se preocupando com as regras sociais sem qualquer reflexão sobre o convívio social, de modo a não se preocupar com seus atos transgressores.

Algumas escolas vêem tomando algumas medidas para identificar os "bulloes" (os agressores) fazendo um mapeamento de alunos que causam problemas e com isso fazem transferencias dos mesmos para outra escola ou sala. Alguns pesquisadores criticam esta atitude, pois a alternativa só faz transferir o problema e não resolvê-lo.

É preciso hoje ter um olhar atento aos comportamentos dos jovens e crianças de modo a perceber as habilidades e gostos destas crianças, ajudando a explorar seus talentos e incentiva-los a um novo comportamento, pois tornando a criança valorizada em suas ações contribuirá para um enriquecimento pessoal e de desenvolvimento de seu caráter.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Também é papel do Psicólogo

Grupo Um Novo Olhar

A ética do psicologo não deve ser seguida só em relação a seus pacientes. Também é obrigação do psicologo atuar em causas beneficiárias a sociedade ou em parte dela. A reportagem abaixo diz de uma pesquisa a ser realizada com homicidas menores de idade no qual há intervenção de psicólogos para que essa pesquisa não seja aprovado pelo comitê de ética, porque afeta a vida desses jovens e também fere o estatuto da crianças e do adolescente. 

 

Psicólogos tentam impedir pesquisa com homicidas

RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo

Um grupo de mais de cem pessoas, que inclui psicólogos, advogados, antropólogos e educadores, quer tentar impedir a realização de um projeto de pesquisa que pretende mapear o cérebro de 50 adolescentes homicidas em Porto Alegre (RS). A reação contra os cientistas que lideram a proposta cresceu a partir de dezembro passado, quando um abaixo-assinado acompanhado de uma nota de repúdio de autoria coletiva começou a circular.
A versão mais atual do documento está assinada por 101 pessoas, incluindo integrantes do CFP (Conselho Federal de Psicologia) e de conselhos regionais. Baseada em reportagem publicada pela Folha em 26 de novembro último, a nota compara a pesquisa a "práticas de extermínio" e de motivação "eugenista".
Dois dos líderes do projeto que está sendo criticado são o neurocientista Jaderson da Costa, da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), e o geneticista Renato Zamora Flores, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Um aluno de mestrado no grupo é o secretário da Saúde do Estado, Osmar Terra, deputado federal licenciado pelo PMDB.
A intenção dos cientistas é analisar em uma mesma pesquisa aspectos neurobiológicos, psicológicos e sociais do comportamento violento, tendo como foco de pesquisa um grupo de internos da Fase (antiga Febem gaúcha).
O projeto de pesquisa ainda não foi protocolado no comitê de ética da PUC-RS, que vai avaliá-lo, mas alguns signatários da nota de repúdio já estão organizando uma reação.
"A gente pretende evitar que ele se realize", diz Ana Luiza Castro, psicóloga do Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre. "Entendemos que ele fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e fere os direitos humanos porque parte desse princípio: liga a violência a um determinado grupo social."
Castro, que foi diretora da Fase no governo Olívio Dutra (PT), diz que pretende tentar barrar a pesquisa recorrendo à própria PUC-RS e, se não der certo, estuda ir ao juizado o ou ao Ministério Público.
"O estatuto fala de garantias, de reeducação e de reinserção social dos adolescentes", diz a psicóloga. "Nós não entendemos em que medida esse tipo de estudo pode ajudar nisso."
Para Jaderson da Costa, os signatários do abaixo-assinado aderiram ao movimento por desinformação ou por não compreenderem a reportagem sobre a pesquisa.
"O que eles assimilaram foi que nós estaríamos sendo reducionistas, procurando simplesmente uma base neurobiológica e desprezando qualquer outro fator", diz Costa. "Na realidade, é um projeto que visa mesmo ver bases neurobiológicas, neurológicas e genéticas, mas não descuida dos aspectos neuropsicológicos, psiquiátricos, emocionais e sociais."
Segundo o neurocientista, a reação contrária à pesquisa se deve a uma vertente acadêmica que rejeita a incorporação da neurobiologia no estudo do comportamento humano. "Existe uma corrente retrógrada, que quer manter o conhecimento como está", diz. "Mas o foro para resolver essas coisas não é esse bate-boca com abaixo-assinado. O foro é a academia, a discussão acadêmica."

 

 

 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grupo Catharsis

A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR E A


EDUCAÇÃO NO TERCEIRO MILÊNIO

Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly*

Universidade São Francisco

Resumo



Faz-se necessário caracterizar a atuação do Psicólogo Escolar frente às demandas socioeducacionais dopróximo milênio; portanto, esse artigo visa analisar a formação desse profissional numa perspectiva histórica buscando repensar seu papel e compromisso social. Identificam-se grandes áreas de trabalho possíveis na Psicologia Escolar, não somente em instituições formais de ensino desde a Educação Infantil até a

Universidade, mas também em diferentes espaços educacionais que visem promover o desenvolvimento e aprendizagem dos indivíduos. Focalizam-se, também, as Universidades, as Associações e Entidades de Classe enquanto segmentos profissionais formadores desses profissionais, responsáveis por sua constante atualizaçãoe pelo exercício crítico e ético da profissão.



Nossa reflexão:

Ao fazer leitura deste artigo pensamos em algo que esta sendo presenciado por algumas estagiárias este semestre em psicologia escolar.

Para começo de reflexão a sensação em comum das estagiarias é de impotência, já que a sensação é de esta nesta instituição e de nada estar ajudando e que o papel do psicólogo escolar não pode ser confundido com o do pedagogo, por vezes pode cruzar interfaces e não segregar informações.

Contudo este artigo nos orienta que o papel do psicólogo escolar esta além do auxílio à aprendizagem e sim na capacidade de ajudar na construção do ser pensante, questionador e não um mero reprodutor daquilo que lhe é ensinado. Vale ressaltar que as psicologias abrem os horizontes de pensamentos não de forma mágica e sim dando a cada um de nos em uma relação de comunicação vertentes diferentes que nos façam refletir melhor.















http://www.scielo.br/pdf/pee/v4n2/v4n2a06.pdf

                                 


Olá Pessoal!  Hoje indicamos a leitura do texto de mestrado de  Magda DIMENSTEIN, et. al. Com o título: "Estratégia da atenção Psicossocial e participação da família no cuidado em saúde mental".

A idéia de postar este texto, surgiu a partir do enfoque no dia da Luta antimanicomial (18/05/11) e temos o intuito de provocar reflexões acerca da temática. Esse é um ótimo texto para pensarmos na complexidade  que abrange o cuidado dos indivíduos usuários dos chamados serviços substitutivos.
  
Temos aqui a possibilidade de pensar a realidade das famílias que se deparam com a proposta da reforma psiquiátrica no país, e que na maioria das vezes não estão preparadas (financeira, social, emocionalmente, etc) para lidar com as dificuldades que surgem com as mudanças de suas rotinas.

Os autores nos convidam a implicarmos mais politicamente com as questões relacionadas à saúde mental e suas famílias. Também nos auxilia na compreensão da importância de enxergar a saúde do sujeito a partir todo, considerando o seu contexto e não de forma fragmentada. 
Loucos somos nós, se aceitamos as coisas como são, sem questioná-las! 




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Saber em Ação

 Que profissional queremos ser?

Como a psicologia se sobressai enquanto profissão perante a efervescência do mundo?!
Diante nossas vivências em sala de aula, de discussão da nossa profissão, contemporâneidade e a psicologia tomando espaço cada vez maiores no mercado de trabalho, começamos a refletir, como outros grupos já postaram aqui, dessa nossa inserção no mercado enquanto psicólogos, qual o espaço que já estamos adquirindo e o reconhecimento que a sociedade direciona a esse profissional. Escolhemos o artigo da Doutora em educação Maria Castelo Branco que se intitula "Que profissional queremos formar?" e traz essa discussão correlacionando com  três questões que ela destaca importância: "a realidade social que vem demandando a atuação deste profissional; a diversidade teórica e metodológica da psicologia; e a situação do ensino universitário no Brasil." O artigo é pequeno e de fácil entendimento. Ela incita que pela realidade do nosso país e suas desigualdades que já se caracteriza da nossa cultura, o profissional  "não deve ser um especialista, embora um estudioso permanente das situações nas quais sua prática esteja implicada; deve desenvolver uma visão de totalidade, perceber as contradições inerentes a sua prática, ajudando aos grupos, indivíduos e instituições a eliminarem os processos de desumanização e alienação responsáveis pelo sofrimento psíquico". Fica a pergunta, qual a qualificação estamos dando à nossa formação?

domingo, 15 de maio de 2011

GRUPO PSIPENSANTE

O artigo ao qual fazemos referência se chama “TRABALHAR EM TEMPOS DE “FIM DOS EMPREGOS”” ao qual disponibilizamos o link ao final de nossa reflexão onde discutimos sobre a atuação do psicólogo nesse contexto.
Em principio o artigo apresenta-nos um trabalho de pesquisa que foi realizado com diversos profissionais. Essa pesquisa consistia em verificar quais mudanças positivas e negativas ocorrem nesse novo tempo de instabilidade no mercado de trabalho, na qual um profissional perde em alguns momentos seu emprego e às vezes se vê na necessidade de assumir outros postos, e também acontece de o profissional precisar passar por mudanças na trajetória de sua carreira.
O artigo vem nos falando de uma constatação que foi feita durante o processo de escrita e pesquisas para a montagem desse trabalho acadêmico: a de que há uma sensível melhora no conteúdo de conhecimento e bagagem, dos profissionais que vivenciam essas mudanças (vale ressaltar que é a grande maioria), mas acontece em uma direção inversa, uma perda no que diz respeito à questão salarial e ao investimento em treinamento.
Outro ponto interessante apresentado pelo artigo foi a perda da significação do trabalho para grande parte dos profissionais. A autora fala de uma desconsagração do trabalho, ou seja, um enfraquecimento do significado do trabalho e de seu valor.
Discutimos o assunto entre o grupo e chegamos à conclusão de que também nós profissionais da psicologia somos afetados por essas mudanças das quais o artigo vem falando. Ficamos pensando, por exemplo, no psicólogo que atua em um RH, o que de psicólogo esse profissional traz?  Muitas vezes o psicólogo de RH assume um posto muito mais gerencial ou administrativo do que propriamente o de psicólogo. Conhecemos alguns relatos nesse sentido e pudemos observar a partir desses relatos e de uma correlação com o artigo que o profissional de psicologia no contexto de um RH, por exemplo, é submetido a uma situação em que seu papel enquanto psicólogo fica relegado à segunda posição. Há um lado vantajoso nessa situação, acreditamos e que é exatamente o ponto positivo apresentado pelo artigo, na medida em que esse profissional agrega novos conhecimentos e aumenta a riqueza de sua bagagem profissional. Mas, ficamos pensando, por exemplo, na perda que esse profissional vivencia no que diz respeito ao exercício de sua profissão. Acreditamos que esse tipo de contexto faz com que o profissional de psicologia perca seu lado mais humanista.
Acreditamos que seja interessante uma reflexão nesse sentido. Qual tem sido nossa posição enquanto profissionais da psicologia, uma ciência dita da área das humanas e que ganha um caráter bem atípico para a referida área quando nesse contexto de RH? 



sexta-feira, 13 de maio de 2011

GRUPO UM NOVO OLHAR

           Embora a psicologia seja uma área relativamente nova, existem diversos trabalhos que procuram descrevê-la. Bastos e Gomide (1989) apresentam a pesquisa que realizaram na época, que buscou fazer um estudo amplo da realidade da psicologia no Brasil através de entrevista com diversos psicólogos. Os autores procuraram fazer uma avaliação dos quesitos: formação e atuação do psicólogo brasileiro, do exercício da profissão e sua trajetória, além da formação complementar e satisfação na área.
            Os campos de atuação mais marcados foram a clínica, escolar, industrial e docência, sendo a clínica o campo que mais tem profissionais atuando, tendo a psicanálise a orientação teórica mais utilizada. No entanto, os conceitos a esses campos associados foram ampliados, como é o caso da psicologia social, comunitária e pesquisa.
De acordo com o trabalho de Bastos e Gomide (1989),  pelo menos 40% dos psicólogos exerciam outra atividade além da profissão, além de o número de profissionais autônomos estar crescendo.
            Ponto interessante é o olhar do psicólogo sobre a sua formação – a maioria demonstrou preocupação e interesse em relação ao conhecimento adquirido na faculdade, sendo a formação complementar bastante apontado pelos psicólogos entrevistados.
Dos psicólogos que queriam mudar de profissão, a maioria indicava motivos econômicos. Segundo a pesquisa, os mais insatisfeitos são os da área comunitária e os mais satisfeitos, aqueles que trabalham com docência e pesquisa. De qualquer forma, o estudo evidenciou que a preparação após a graduação e o interesse pela área em si são pontos que aumentam a satisfação do profissional psicólogo.
            Ainda que tenha sido escrito em 1989, o artigo traz questões relevantes que podem ser refletidas na atualidade e até mesmo comparadas com o campo de atuação da psicologia no Brasil nos dias de hoje.  
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-98931989000100003&script=sci_arttext

sábado, 7 de maio de 2011

GRUPO UM NOVO OLHAR

Essa semana tivemos ótimas discussões em sala de aula e todas, de modo geral, nos fizeram pensar nossa formação. Imagino que isso ainda deva ser um grande questionamento a muitos:

O QUE É SER UM PSICÓLOGO?

QUAL O TRABALHO DO PSICÓLOGO?


Enquanto psicólogos em formação estamos aprendendo muita coisa e quando paramos para discutir, ouvir o ponto de vista do outro, colocar a nossa visão, os nossos exemplos, assim aprendemos de maneira incrivelmente satisfatória. Muitas vezes não paramos para pensar, não fazemos crítica e o conhecimento pode "passar batido". 
Estamos trabalhando, a todo momento, a aceitação, o não preconceito, a qualquer pessoa como sujeito de direitos e deveres sociais. Com todo esse conhecimento precisamos agora entender a diferença de pensamento dos que estão de "fora". Esse foi um apontamento muito interessante feito por um colega em sala. O apontamento foi no sentido de que nós, psicólogos em formação, já temos uma visão diferente do senso comum e temos o dever de entender isso e é mais um campo de trabalho, talvez orientar que trabalha com pessoas sobre o preconceito, a inclusão, as capacidades de cada sujeito, e etc.
As vezes uma empresa não aceita uma pessoa com sofrimento mental por não conhecer o problema, por não saber como essa pessoa se comportaria, como seriam as crises, caso tivesses, dentre outras coisas. É nosso trabalho não só promover discussão a respeito disso como também orientar. Uma pessoa que estuda administração, por exemplo, não sabe que a esquizofrenia pode ser controlada, não sabe que o depressivo pode viver bem. Isso é nossa função! Enquanto profissionais, em qualquer contexto, iremos nos deparar commuitos profissionais de outras áreas que serão leigos nos assuntos "PSI". Muitas vezes não é preconceito, é desconhecimento.
VAMOS TRABALHAR ISSO?

A imagem abaixo nos mostra algumas situações que poderemos nos deparar em nossa carreira profissional:






segunda-feira, 2 de maio de 2011

Arquivo Ψ - “O conhecimento também está lá fora”

O dia da Luta Antimanicomial está chegando (18 de maio). Para provocá-los a uma reflexão sobre o nosso papel, enquanto estudantes de Psicologia, escolhemos para postagem a carta aberta do CRP/RJ sobre “A tragédia de Realengo e a Saúde Mental no território”

Acreditamos que o acontecimento de Realengo mexeu com todos nós. Ao ouvirmos pessoas comentarem do caso, percebemos que sentimentos de diversas ordens vieram à tona, como, raiva, tristeza, ódio, compaixão, sentimentos inerente a humanidade etc.

Mas ao lermos a carta do CRP-RJ, percebemos que o posicionamento do conselho, enquanto representante da classe dos psicólogos, está ciente da sua parcela de obrigação para prevenção dessas tragédias. Acreditamos ser obrigação também dos estudantes de Psicologia, cobrarem das autoridades, melhores condições de assistência e de estrutura de trabalho, principalmente se tratando de políticas públicas em que acreditamos ser imprescindível a atuação do psicólogo. Vemos a necessidade e a importância de sermos mais militantes nos dias de hoje, primeiramente como cidadãos e depois como profissionais implicados com essas questões.

Segue abaixo carta:

 
CRP apoia carta de Movimento Antimanicomial sobre Realengo

O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) comunica apoio ao Núcleo Estadual do Movimento da Luta Antimanicomial do Rio de Janeiro em carta aberta que será entregue à sociedade e a autoridades do estado.

Confira abaixo o texto da carta, que faz a ligação entre o campo de militância do Núcleo e o episódio de Realengo, que chocou o Rio de Janeiro e o Brasil.

A tragédia de Realengo e a Saúde Mental no território

Vimos a público dizer e afirmar que este episódio trágico tem a ver com o nosso campo de militância, que é o da Saúde Mental.

A tragédia ocorrida na Escola Estadual Tasso da Silveira em Realengo nos envolve em tristeza e dor pela perda da vida das crianças atingidas, vítimas de um gesto extremo, e pelas suas famílias agora destinadas a conviver com uma dor irreparável pela violência da experiência de terem suas filhas e filhos ceifados da vida tão precocemente.

Todo gesto de solidariedade devemos a estas famílias, e todos nós estamos empenhados em não tornar como mera fatalidade, fora do nosso alcance de intervenção, este acontecimento extremado em violência e dor ocorrido em Realengo.

Assim, é necessário que possamos reunir esforços, convocar as autoridades públicas, que possamos garantir uma rede efetiva de saúde mental, que possamos instituir uma política pública de saúde mental no município do Rio de Janeiro capaz de acolher e cuidar das demandas da população.

Infelizmente, é neste mesmo território de Realengo que os serviços de saúde mental vão sofrendo de forma crônica de escassez de recursos de toda ordem. Todos sabemos que o CAPSi, unidade de saúde mental justamente voltado para infância e juventude com grave adoecimento psíquico, há cerca de 9 meses encontra-se sem sede própria, ocupando de forma provisória e precária uma área inadequada de um posto de saúde do local.

O CAPS para adultos sofre de problemas semelhantes, localizado em uma casa alugada de dois andares, não atende de forma adequada os seus mais de 300 pacientes e suas famílias vinculadas ao serviço. Um número pequeno de profissionais que leva de forma resistente e ética um trabalho que deveria no mínimo ser compartilhado por mais três unidades de CAPS naquele território.

Nós do Movimento da Luta Antimanicomial não entendemos porque o Rio de Janeiro, cidade de referência para a Saúde Mental, é uma das cidades brasileiras com um dos menores índices de cobertura de serviços tipo CAPS. A quem devemos responsabilizar por esta falta de determinação política para cumprir o que deve ser cumprido? A Saúde Mental precisa de profissionais e unidades de serviço com estrutura adequada para cuidar da população.

Por que a razão de tamanho descaso com as políticas públicas de saúde mental já instituídas na legislação, nas portarias, e num ideário de transformação social?

Queremos nos juntar à dor destas famílias de Realengo, queremos nos colocar à disposição da Escola Tasso da Silveira, queremos nos humanizar diante desta tragédia, e queremos também humanizar os gestores públicos, fazê-los saber que não garantir o cuidado em saúde mental da população é expô-la a um sofrimento sem reparação.

Núcleo Estadual do Movimento da Luta Antimanicomial /Rio de Janeiro

12 de Abril de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Confira se seu grupo está correto:


Grupos do Blog gestão & Cuidado:


Grupo Psipensante:

Renata / Joyce / Jeanne / Juliana / Cleide / Cláudia / Marina



Grupo Saber em Ação:

Ana Cláudia / Bruna Ottoni / Natália Alcantara / Thaysa / Vilma / Patrick



Arquivo Psi: o conhecimento também está lá fora

Laissa / Daniel / Tatiana / Junia Cecilia / Marcela / Fernanda Gabriela



Grupo Um novo olhar:

Pamella / Dayzelene / Inglaty / Evelyn / Bruna Souza / Aparecida



Grupo Catharsis:

Fabiana / Vania / Kenia / Diane / Roberta / Regina



Grupo (sem nome):

Valéria / Andrea / Gisele / Karen / Gustavo / Lucilia / Margarete




Fabiana Lucila Gomes

Grupo Catharsis

Vejam essa tirinha:

A charge se encontra em: http://www.ricardoborges.net/charges01.html

Qual a importância do terapeuta para o cotidiano do cliente/ paciente?
Diante desta charge, conseguimos identificar que para o cliente a psicoterapia pode ser ressaltada como um benefício próprio, ou até mesmo como alívio para suas aflições e fatos cotidianos que possam lhe causar outros desprazeres.


Podemos identificar também como é complicada a questão da saúde pública de nosso país e como é necessário que os psicólogos entrem em uma constante “luta” para que até mesmo os convênios e planos de saúde valorizem a importância dos atendimentos psicológicos, e que este atendimento traz para o cliente, associado, paciente ou que nomeclatura receba este atendimento, o importante é colocar a vida e necessidades deste individuo em questão lembrando que os psicólogos assumem uma postura de problematizadores em beneficio deste sujeito.
(Grupo Catharsis : Diane, Fabiana, Kenia, Vania, Regina e Roberta)

GRUPO PSIPENSANTE

Reflexão sobre a ética profissional

Essa é uma charge que circula pela internet muitas vezes fazendo alusões ao trabalho do psicólogo, no caso como se observa é o trabalho clínico que está sendo mostrado.
É uma triste realidade a visão que muitas vezes as pessoas têm do psicólogo, coisas do senso comum, como se o psicólogo fosse apenas um ouvinte de problemas e um conselheiro que ainda cobra! Ora se fosse assim não precisaria da profissão psicólogo, poderíamos apenas contar nossos problemas aos amigos, pois eles nos ouvem, confortam e não cobram nada por isso.
Essas idéias do senso comum que muitos ainda têm da psicologia na verdade só irá mudar com um trabalho sério e bem embasado pela teoria. É importante, portanto, que nós psicólogos em formação realmente façamos um investimento na profissão em termos de estudo e envolvimento e mais, devemos nos preocupar com a nossa atuação desde já, pois se não estivermos preparados e não agirmos de forma ética, ficarão prejudicados toda uma classe: a dos psicólogos! É isso mesmo, no plural, pois as pessoas se baseiam na atuação dos profissionais para falar de uma classe inteira, ou seja, você, eu, todos nós nos incluiremos em estereótipos totalmente errados acerca do trabalho do psicólogo.
Essa foi uma charge que nos chamou atenção, nos incomodou e ao mesmo tempo nos impulsionou a fazer esse alerta, afinal somos os psicólogos de amanhã e temos tudo para fazer um bom trabalho e tentar mudar essa lamentável imagem, ou podemos simplesmente sujá-la ainda mais.
Achamos relevante também colocar nessa postagem o link do código de ética do psicólogo, para os que ainda não conhecem possam ter acesso e conhecer a postura ética que um profissional psicólogo deve ter.http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/codigo_etica.pdf