Mais um artigo para refletirmos.
Este artigo se propõe a uma crítica ao modelo atual da graduação em psicologia. Assim sendo, os autores problematizam as questões concernentes as grades curriculares, defendendo a idéia que novos campos de atuação deveriam receber maior ênfase na graduação.
A questão que surge aqui é de se oferecer uma educação superior com maior abrangência das áreas de atuação do psicólogo em detrimento da concentração do ensino, voltado praticamente para clínica e POS – Psicologia, Organizações e Sociedade.
Para os autores a graduação carece de participação os estudantes, pois o ensino não tem levado em conta as demandas dos estudantes. Salienta também que o mercado atual em que o trabalho individual tem cedido espaço ao trabalho multidisciplinar. Ademais, ressalta a necessidade da formação de profissionais críticos que (re)pensaram sua prática profissional.
Propõe também uma reflexão sobre um problema grave nas instituições psi que é a ausência de participação dos estudantes em alguns pontos fundamentais intrínsecos à prática do psicólogo.
Artigo disponível em: http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/255.%20forma%C7%C3o%20em%20psicologia.pdf
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Grupo Caleidoscópio
Texto retirado do portfólio da aluna Natália de Amorim
A semana de ciência, arte e política, confesso que estava desmotivada, pois, acaba um semestre, começa o outro e, para tirar forças, é difícil. Mas decidi participar e não descansar e confesso que foi uma semana energizante onde tirei motivos e forças para continuar.
Pois ao participar das apresentações de trabalhos de companheiras de curso os mesmos demonstraram que as tarefas feitas em sala de aula pode ser transformar em um projeto de pesquisa e se desenvolver através de práticas que o próprio estágio nos propõe, e que através do meu interesse da pesquisa posso transformá-la em monografia.
E isto para mim é fascinante, pois os próprios apresentadores do trabalho relataram as suas dificuldades, angustias, medos, mas que ao desenvolver as tarefas propostas desenvolvidas pelo curso ou estágio ou por construções de projetos de pesquisa viram que o trabalho do profissional é possível, seja o trabalho desenvolvido na ASPROM, EJA, ESCOLAS INCLUSIVAS, HOSPITAL ,etc., que são percepções de área de atuação de nós psicólogos, é pensar de uma maneira que nossa escolha do trabalho do psicólogo seja mais difícil que a escolha do casamento.
A semana de ciência, arte e política, confesso que estava desmotivada, pois, acaba um semestre, começa o outro e, para tirar forças, é difícil. Mas decidi participar e não descansar e confesso que foi uma semana energizante onde tirei motivos e forças para continuar.
Pois ao participar das apresentações de trabalhos de companheiras de curso os mesmos demonstraram que as tarefas feitas em sala de aula pode ser transformar em um projeto de pesquisa e se desenvolver através de práticas que o próprio estágio nos propõe, e que através do meu interesse da pesquisa posso transformá-la em monografia.
E isto para mim é fascinante, pois os próprios apresentadores do trabalho relataram as suas dificuldades, angustias, medos, mas que ao desenvolver as tarefas propostas desenvolvidas pelo curso ou estágio ou por construções de projetos de pesquisa viram que o trabalho do profissional é possível, seja o trabalho desenvolvido na ASPROM, EJA, ESCOLAS INCLUSIVAS, HOSPITAL ,etc., que são percepções de área de atuação de nós psicólogos, é pensar de uma maneira que nossa escolha do trabalho do psicólogo seja mais difícil que a escolha do casamento.
Grupo Caleidoscópio
Outras reflexões sobre psicologia
Texto retirado do portfólio do aluno Eduardo Sales
Desde o primeiro momento de minha graduação o tema mercado de trabalho foi um pensamento constante e também uma fonte de angústia. É certo que a inserção no mercado de trabalho é complicada, mas isso não é um privilégio da psicologia, ademais, creio que um profissional competente consegue o seu espaço apesar dos obstáculos.
Por isso vejo com ótimas expectativas as oportunidades nos estágios que participamos na graduação. Ora, para começar a construir este profissional coerente e competente que sonho ser é imprescindível o contato desde já com o cotidiano profissional. São inúmeras as razões para enfatizar esta questão neste momento.
Primeiramente devo citar o evento ocorrido na PUC - semana de ciência, arte e política. Neste evento podemos ver os relatos dos alunos que já passaram pelas mais diversas experiências no campo prático/teórico dentro da instituição. É motivador ver a possibilidade em articular nosso aparato teórico, mesmo que este seja ainda pequeno, com as experiências práticas na graduação. Certamente este é um grande desafio, pois, em minha opinião, devemos ter um compromisso teórico e ético, buscando fundamentação para nossa prática, pois sem isto, perdemos o referencial para qualquer prática científica. Contudo, é importante citar, que não podemos ser guiados por um espírito dogmático que acaba por tornar a teoria infrutífera e ineficiente. A realidade sempre nos surpreende e cabe e nós, psicólogos em formação, refletirmos sobre a realidade e também sobre o aparato teórico, propondo mudanças e uma reflexão crítica.
Em segundo lugar penso que estas realidades profissionais que vão se apresentando ao aluno possibilitam que saibamos, de certa forma, se realmente desejamos aquele caminho. É obvio que a realidade de um estágio não é a mesma que de um vínculo profissional. Cada contexto possui sua idiossincrasia. Entrementes, pode-se ver, em parte, os profissionais atuando, seu cotidiano, trocar experiências com eles e, como é o meu caso, participar de reuniões de equipes multiprofissionais, o que é riquíssimo para mim.
Por fim, nossa conduta profissional começa a ser balizada neste momento. A seriedade com que encaramos os estágios e qualquer experiência no campo prático da psicologia já fornece elementos que indicam nossa conduta profissional. Seriedade, compromisso e zelo pelo sujeito que é atendido são palavras que não podemos prescindir.
Assim, julgo de extrema valia esta fase do curso. Embora cheia de dificuldades e obstáculos para cada um de nós, ela se revela desafiadora e saborosa, pois sabendo que se vencermos mais esta etapa estaremos mais próximos de nosso objetivo final.
Grupo PsicoPensando
Texto retirado do Portfólio da aluna Amanda Tolentino
Entrada e Percurso na Psicologia
Não foi muito difícil optar pelo curso de Psicologia. Na minha lista de profissões favoritas estava somente a Medicina e a Psicologia. O meu forte era o cuidado com a vida humana, isto estava muito claro. Desisti rapidamente do curso de medicina, ao perceber que não tolero o ambiente hospitalar.
Vários fatores reforçaram minha decisão pelo curso de Psicologia. Conheci uma estudante da área que me fascinava falando sobre o que aprendia e sobre os trabalhos que fazia. Além disso, enquanto eu cursava o ensino médio, trabalhava em ações sociais de uma igreja, onde as atividades eram voltadas para crianças, a maioria delas pobres e carentes, e também para adolescentes de uma região onde o tráfico de drogas, a prostituição e a gravidez precoce, tomavam conta dos jovens.
Eu estava totalmente envolvida e adorava participar dessas ações. Naquela época percebi que o trabalho humanitário enobrece mais a alma do que viver egoisticamente. Fazer bem ao próximo gera resultados positivos para a sociedade e para mim também.
Desta forma, não tive dúvidas em momento algum de que fiz a escolha certa. Desde que comecei a cursar Psicologia, tenho me apaixonado cada vez mais pelo seu objeto de estudo. Essa paixão é que me impulsiona a continuar seguindo em frente, mesmo com tantas dificuldades que tenho enfrentado pelo caminho. A fase mais difícil que vivi, foi quando tive que parar de estudar durante três semestres, o que acabou atrasando bastante o período da minha formação. Mas com muita fé em Deus, amor pela Psicologia e perseverança, creio que conquistarei o objetivo de me formar junto com todos os meus colegas, que sei que tem muitas dificuldades, assim como eu. Mas acredito muito que o sucesso é certo para todos os que são fortes.
“Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem” (John Adams)
Entrada e Percurso na Psicologia
Não foi muito difícil optar pelo curso de Psicologia. Na minha lista de profissões favoritas estava somente a Medicina e a Psicologia. O meu forte era o cuidado com a vida humana, isto estava muito claro. Desisti rapidamente do curso de medicina, ao perceber que não tolero o ambiente hospitalar.
Vários fatores reforçaram minha decisão pelo curso de Psicologia. Conheci uma estudante da área que me fascinava falando sobre o que aprendia e sobre os trabalhos que fazia. Além disso, enquanto eu cursava o ensino médio, trabalhava em ações sociais de uma igreja, onde as atividades eram voltadas para crianças, a maioria delas pobres e carentes, e também para adolescentes de uma região onde o tráfico de drogas, a prostituição e a gravidez precoce, tomavam conta dos jovens.
Eu estava totalmente envolvida e adorava participar dessas ações. Naquela época percebi que o trabalho humanitário enobrece mais a alma do que viver egoisticamente. Fazer bem ao próximo gera resultados positivos para a sociedade e para mim também.
Desta forma, não tive dúvidas em momento algum de que fiz a escolha certa. Desde que comecei a cursar Psicologia, tenho me apaixonado cada vez mais pelo seu objeto de estudo. Essa paixão é que me impulsiona a continuar seguindo em frente, mesmo com tantas dificuldades que tenho enfrentado pelo caminho. A fase mais difícil que vivi, foi quando tive que parar de estudar durante três semestres, o que acabou atrasando bastante o período da minha formação. Mas com muita fé em Deus, amor pela Psicologia e perseverança, creio que conquistarei o objetivo de me formar junto com todos os meus colegas, que sei que tem muitas dificuldades, assim como eu. Mas acredito muito que o sucesso é certo para todos os que são fortes.
“Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem” (John Adams)
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES
Para escrever neste blog da disciplina de gestão e cuidado, me recordei de um tema que tive a oportunidade de pesquisar com outros três colegas do curso de psicologia; Fernanda Gonçalves, Liliane de Souza e Patrick Augusto, que estão no 7º período. Na ocasião estavamos cursando a disciplina do estágio supervisionado II, e o tema escolhido por nós foi, violência doméstica contra a mulher.
Por que então falar desse assunto ainda nos dias de hoje?. A questão de pesquisa está relacionada com o fato de que mesmo com a criação de leis que protejam as mulheres; mesmo com a emancipação econômica destas; mesmo com a expansão do movimento feminista e mesmo com a maior inserção de pessoas a ambientes educacionais, ainda, muitas mulheres, continuam a sofrer com a violência doméstica. Notou-se então que era preciso investigar mais sobre o assunto, caso contrário, ficaríamos apenas no senso comum e poderíamos recorrer constantemente a preconceitos.Os temas abordados foram:
Uma trajetória de lutas e conquistas.
Maria da Penha: Marco histórico das reinvindicações feministas.
Principais fatores da desistência da denúncia ao agressor.
As expressões da violência e sua aceitabilidade.
A violência de gênero caracteriza-se por qualquer ato que resulte em dano fisico ou emocional, perpetrado com abuso de poder de uma pessoa contra a outra, numa relação pautada em desiqualdade e assimetria entre os gêneros. Pode ocorrer nas relações íntimas entre os parceiros, entre colegas de trabalho e em outros espaços relacionais. (Zuma, et al 2004).
Contudo, espero que possamos através da psicologia, e com as ferramentas que temos de lutar pela diminuição das desigualdades de sexo e o fim da violência de gênero, levando em consideração o processo histórico, social e cultural dos agentes participantes.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Sistema penal e violência de gênero: análise sociojurídica da Lei 11.340/06. Soc. Estado. [online]. 2008, vol.23, n. 1, pp. 113-135.
BALLONE, G J. Violência Doméstica. Disponível em: < http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/lernoticia&idnoticia=89. Acesso em 04/05/2009.
GIFFIN, Karen. Violência de Gênero, Sexualidade e Saúde. Rio de Janeiro. Cadern. De Saúde Pública 10. 1994.
COUTO, Márcia Thereza; et. Al. Concepções de Gênero entre homens e mulheres de baixa renda e escolaridade acerca da violência contra a mulher. São Paulo, Brasil. Ciênc. Saúde coletiva [online]. 2006, vol. 11, suppl., pp. 1323-1332.
JONG, Lin Chau; SADALA, Maria Lúcia Araújo e TANAKA, Ana Cristina D' Andretta. Desistindo da denúncia ao agressor: relato de mulheres vítimas de violência doméstica. Rev. Esc. Enferm. USP [online]. 2008, vol. 42, n.4, pp. 744-751.
ZUMA, C. E. A Violência no âmbito das familias: identificando práticas sociais de prevenção. Rio de Janeiro: LTDS; COPPE; UFRJ; SESI/DN, 2004. Mimeografado.
WELBERT S GONÇALVES. PSIQUE EM CONSTRUÇÃO
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
GRUPO ΨNSIGHT
Reflexões iniciais sobre minha formação
A partir daqui darei inicio ao meu portfólio sobre minhas reflexões da minha formação em psicologia, mas vale apena lembrar que estamos em eterna formação, estamos em um desenvolvimento continuo.
Ao término do segundo grau no colégio ainda não tinha em mente qual curso superior iria cursar, na verdade faculdade era um sonho muito distante por questões financeiras.
Com a conclusão do ensino médio ainda não passava por minha cabeça fazer um curso superior, devido as condições que foram citadas acima me via impossibilitado para tal realização. Então diante desde problema pensava que a única forma de conseguir entrar em um curso superior seria ser aprovado em um concurso público e então depois uma faculdade. Mas muitas das vezes fazemos planos para nossa vida e de repente vem o destino e muda tudo. Então após três anos de conclusão do ensino médio comecei a frequentar um cursinho pré-vestibular perto de casa, grupo de estudantes do bairro floramar (GREAMAR) que teve seu inicio graças a um grupo de alunos que formaram um grupo de estudos, o objetivo era simples se prepararem para passar no vestibular a idéia deu tão certo que esse grupo foi crescendo e ajudando outras pessoas a se prepararem para o vestibular inclusive eu. Todos os professores eram voluntários detalhe que não fazia nenhuma diferença no quesito conhecimento, pois todos eram bem capacitados e ensinavam porque gostavam era notório a dedicação e o prazer de ensinar que aparecia em seus rostos.
Após três semanas de estar freqüentando o cursinho acontece um imprevisto sou vitima de um acidente de transito que me deixou imobilizado de andar por mais de um mês, e mais de um ano e meio de trabalhar, cheguei ate fazer fisioterapia dentro deste período sem muito que fazer me dediquei a estudar em casa e com o progresso de recuperação voltei para o cursinho. “Em todas as ocasiões de nossa vida por pior que seja devemos tirar algum ensinamento, nesta aprendi que devemos dar valor a família que temos e cultivar as amizades verdadeiras, pois nos momentos difíceis você nunca estará só”.
Com as inscrições abertas para o vestibular eu ainda não sabia qual curso iria me escrever, mas após encontrar duas pessoas que cursavam psicologia e fizeram o pré - vestibular no mesmo local que eu estava estudando então me falaram sobre o curso e me despertou certo interesse.
Escrevi-me no curso de psicologia e fui aprovado, mas ainda não era suficiente para comemorar, pois não tinha como pagar, tentei bolsa na PUC e não consegui mas ainda restava uma esperança e foi pela qual consegui minha permanência dentro da universidade através da fundação Jose Fernandes de Araujo (FJFA).
Algumas pessoas devem pensar que muito que escrevi não tem muito haver com o tema proposto, mas a minha justificativa é simples não chegamos à faculdade apenas alunos temos uma história de vida uma trajetória que nos diferencia de algumas pessoas e que nos aproximam de outras. Portanto no meu consentimento é uma relação recíproca aonde a faculdade chega pra nós e não podemos excluir nossa história de vida, pois assim estaríamos excluindo uma parte de nós.
No inicio do curso de psicologia cujo qual não tinha muita informação e conhecimento a respeito confesso que não tinha o hábito de ler e estudar com certa freqüência, mas logo isso iria mudar.
Na faculdade encontrei um mundo novo cheio de expectativas, sonhos, objetivos, nova vida, novas amizades e novos desafios. Com o passar do tempo fui me identificando e gostando do curso de psicologia que por sinal é muito humano e desafiador, trabalhar com sofrimento, angustia, conflitos, respeitar as diferenças entre outros requer muita responsabilidade e dedicação.
Por conseqüência fui dedicando a estudar confesso que cheguei a me surpreender por ter passado noites em claro e por perder finais de semana estudando hoje vejo que não estava perdendo pelo contrario estava ganhando.
A cada dia que passa aprendo um pouco mais, hoje olho para o mundo com outros olhos neste novo mundo de informações e conhecimentos que transforma as pessoas me sinto transformado.
Por estar em uma universidade somos reconhecidos, ganhamos respeito em nossas relações sociais, temos crescimento profissional e pessoal, mas também as vezes me indago se estou doando 100% do que posso, se após a conclusão serei um bom profissional, sempre tenho a impressão de que falta alguma coisa como uma sensação de insegurança. Segundo a psicanálise sempre haverá a falta. rsrsrsrsrs
A luta continua.
Reflexão retirada do portifólio de: Cleidison da Silva
GRUPO ΨNSIGHT
Reflexões iniciais sobre minha formação
Refletir sobre minha formação é uma tarefa difícil e mesmo assim, acredito que ainda não chegarei a uma conclusão de tão complexa tarefa...rs!
Bom, desde o ensino médio, já pensava em fazer um curso superior, até então um sonho. Sempre fui um pouco confusa no que realmente queria para mim, como profissão e como forma de viver. Minha família, humilde e de pouca renda, não possuía condições financeiras de arcar com uma mensalidade tão cara, no entanto, esta dificuldade, não impediu a vontade que eu sempre tive, ao contrário, trouxe muita força para que eu conseguisse me desvencilhar das dificuldades e lutar pelo meu sonho, o ingresso na faculdade.
Assim que concluí o ensino médio, a dúvida de todo jovem caiu sobre minhas costas e aí não sabia o que fazer. Pensei em inúmeras profissões. Então prestei vestibular para enfermagem e psicologia. Passei em psicologia e pensei “Ah, vai essa mesmo”. E segui em frente.
Ao chegar nos bancos da faculdade, me assustei com tanta teoria, tantos filósofos, Marx, Freud, Heidegger e outros, que me fizeram ver o quanto eu não sabia nada da relação com as pessoas e o quanto é complexo as questões que as envolvem.
Pensei em desistir várias vezes, vi que a psicologia não era para mim. Percebi o quanto eu tinha dificuldades para entender os pensamentos daqueles filósofos, das aulas que pareciam ser ministradas em outra língua que não conhecia, e ainda entrava sempre em conflito comigo mesma, principalmente perante a minha formação religiosa, visto que contrariava a tudo que tinha aprendido. Era uma contradição, um contraponto do que eu vivia.
Mas, com o passar do tempo, verifiquei que era possível sim, continuar com meus valores, mas embrenhar nos labirintos da psicologia, sem que afetasse minha forma de ver a vida, ao contrário, me ajudou e hoje não sou mais a “mesma pessoa” que iniciou o curso em 2008, as visões, opiniões e pensamentos às vezes ainda são diferentes , porém posso dizer que vivo em constantes transformações.
Por fim, nesta pequena e inconclusiva reflexão, porque ainda tenho uma longa caminhada pela frente, posso afirmar com tranquilidade, que estou no rumo certo e, tenho certeza de que os sonhos nos ajudam muito a crescer como pessoa e fortalecem nossa vontade quando acreditamos do fundo do coração. E foi isso, que me levou a conseguir a tão sonhada faculdade e a aprender a amar a psicologia.
"Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está". (Augusto Cury)
Reflexão retirada do portifólio de: Francisca Elisângela
terça-feira, 28 de setembro de 2010
“O enfermeiro na equipe de saúde mental - O caso dos CERSAMs de Belo Horizonte”
Este artigo tem como objetivo descrever as atividades do enfermeiro nas equipes dos CERSAMs de Belo Horizonte. Trata-se de estudo qualitativo, cujos dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e submetido à análise de discurso.
A substituição dos hospitais psiquiátricos para centros comunitários de saúde mental, também ocorreu no Brasil, pois as denúncias sobre a forma de “tratamento” eram crescentes. Os pacientes eram submetidos ao abandono, a violência, com isso aconteceu a Reforma Psiquiatra, promovendo a democratização e a humanização.
Na década de 90, surgem os centros de referência em saúde mental (CERSAMs), os centros de convivência e hospitais dia.
Segundo Silveira e Alves, nos CERSAMs as ações terapêuticas são realizadas por equipes interdisciplinares, o enfermeiro, que é um membro desta equipe, chamou a atenção das autoras para a pesquisa que foi realizada.
O enfermeiro que antes esteve ligado a atividades intra-hospitalares, direcionando sua assistência á prestação de cuidados físicos e gerais dos pacientes, passa a ter outra atividade, que é a incorporação de uma abordagem psicológica e social.
Com isso, vem exigindo dos profissionais, mais qualificação porque os enfermeiros tinham um trabalho preciso e específico, devendo agora deparar com situações inesperadas, como por exemplo, presenciar um paciente em momento de crise.
Artigo disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692003000500012
GRUPO ΨNSIGHT
A substituição dos hospitais psiquiátricos para centros comunitários de saúde mental, também ocorreu no Brasil, pois as denúncias sobre a forma de “tratamento” eram crescentes. Os pacientes eram submetidos ao abandono, a violência, com isso aconteceu a Reforma Psiquiatra, promovendo a democratização e a humanização.
Na década de 90, surgem os centros de referência em saúde mental (CERSAMs), os centros de convivência e hospitais dia.
Segundo Silveira e Alves, nos CERSAMs as ações terapêuticas são realizadas por equipes interdisciplinares, o enfermeiro, que é um membro desta equipe, chamou a atenção das autoras para a pesquisa que foi realizada.
O enfermeiro que antes esteve ligado a atividades intra-hospitalares, direcionando sua assistência á prestação de cuidados físicos e gerais dos pacientes, passa a ter outra atividade, que é a incorporação de uma abordagem psicológica e social.
Com isso, vem exigindo dos profissionais, mais qualificação porque os enfermeiros tinham um trabalho preciso e específico, devendo agora deparar com situações inesperadas, como por exemplo, presenciar um paciente em momento de crise.
Artigo disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692003000500012
GRUPO ΨNSIGHT
domingo, 26 de setembro de 2010
Outra dica
Caros alunos,
O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG) realizou sua primeira pesquisa sobre as condições de trabalho dos psicólogos em Minas Gerais.
Intitulada “O trabalho e a saúde dos psicólogos em Minas Gerais: resultados de pesquisa”, a investigação foi operacionalizada através de uma parceria estabelecida com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). Ela pode ser acessada neste endereço.
Mara Marçal
O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG) realizou sua primeira pesquisa sobre as condições de trabalho dos psicólogos em Minas Gerais.
Intitulada “O trabalho e a saúde dos psicólogos em Minas Gerais: resultados de pesquisa”, a investigação foi operacionalizada através de uma parceria estabelecida com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). Ela pode ser acessada neste endereço.
Mara Marçal
sábado, 25 de setembro de 2010
Livro novo sobre formação em psicologia
Prezados alunos,
Foi lançado um novo livro sobre formação do psicólogo e está disponível on line, "Formação: ética, política e subjetividades na Psicologia". Seu diferencial é ser uma obra da Comissão de Estudantes do CRP RJ. Aborda temas como Gênero, Saúde, Esportes, Emergência e desastres, Segurança Pública, sempre discutindo a formação. Os capítulos são escritos em parceria entre alunos e professores. Vale a pena uma consulta ao material.
Eles me enviaram alguns exemplares de presente e doei um à nossa Biblioteca, que deverá disponibilizar para consulta daqui a 15 dias.
No endereço abaixo existem dois outros livros sobre políticas públicas e psicologia.
Um abraço e boas leituras.
João Leite
(http://www.crprj.org.br/publicacoes/livros/)
Foi lançado um novo livro sobre formação do psicólogo e está disponível on line, "Formação: ética, política e subjetividades na Psicologia". Seu diferencial é ser uma obra da Comissão de Estudantes do CRP RJ. Aborda temas como Gênero, Saúde, Esportes, Emergência e desastres, Segurança Pública, sempre discutindo a formação. Os capítulos são escritos em parceria entre alunos e professores. Vale a pena uma consulta ao material.
Eles me enviaram alguns exemplares de presente e doei um à nossa Biblioteca, que deverá disponibilizar para consulta daqui a 15 dias.
No endereço abaixo existem dois outros livros sobre políticas públicas e psicologia.
Um abraço e boas leituras.
João Leite
(http://www.crprj.org.br/publicacoes/livros/)
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Grupo PsicoPensando
Considerações iniciais sobre minha formação profissional - Daniel dos Reis Pedrosa
O Curso de Psicologia surgiu em minha vida como uma indicação do outro, num momento em que muitas escolhas e caminhos se apareciam para mim. Amigos próximos me levaram a perceber que tenho um dom peculiar e necessário à Psicologia: saber escutar. Arrisquei uma vaga no Curso de Psicologia da PUC Minas em Arcos e consegui! Destino? Não saberia dizer, mas de qualquer forma a vida tem suas formas de nos levar e direcionar...
Minha trajetória inicial no curso foi marcada pela identificação de valores e sentidos, questionando alguns, quebrando outros e construindo tantos mais – a maioria, creio. Nesses períodos que tenho vivenciado a formação de psicólogo venho percebendo que ser psicólogo não é uma questão de momento, mas de tempo, num sentido amplo, processual, pleno de encontros, desconfortos e, sobretudo, crescimentos.
Uma das maiores características desse processo de formação tem sido o fato de que não é possível ser psicólogo de teorias fechadas do fazer psicológico primeiramente e, sobretudo, do ser humano. Tenho compreendido ao longo do meu percurso que o grande discurso da valorização da pessoa como um todo precisa cada dia mais encarnar-se na prática do psicólogo, perpassando cada ato e decisão.
Adentrando em questões mais pessoais, o curso de Psicologia tem me permitido uma revisão da minha própria vida, como se um caminho paralelo e muito próximo ao meu cotidiano se fizesse presente, pois o Daniel que iniciou o curso não é o mesmo Daniel que hoje vivencia o processo de formação. Nesse aspecto, relevo a presença dos meus companheiros de faculdade que deixei em Arcos, eles me ajudaram a me enxergar e me valorizar cada dia mais.
Considero que a experiência dos estágios tem sido momento de aprofundamento e de “lócus” do que se debate em sala de aula, possibilitando a cada escuta, diagnóstico, verbalização, devolução aprender e relacionar a teoria com a prática e a prática com a teoria. Em especial, ressalto a importância do Projeto PUC Mais Idade da PUC Arcos em minha formação profissional, pois ali descobri e escolhi a Psicologia como profissão e tem sido que me sustenta diante de tantas mudanças que vêm ocorrendo em minha vida pessoal e profissional.
Daqui pra frente ainda há muito para aprender e estou disponível para ser um profissional que faça a diferença tanto no mercado de trabalho como deixe marcas de crescimento e valorização do ser humano nas pessoas que atender e dispender o tempo tão necessário para o encontro com o outro.
O Curso de Psicologia surgiu em minha vida como uma indicação do outro, num momento em que muitas escolhas e caminhos se apareciam para mim. Amigos próximos me levaram a perceber que tenho um dom peculiar e necessário à Psicologia: saber escutar. Arrisquei uma vaga no Curso de Psicologia da PUC Minas em Arcos e consegui! Destino? Não saberia dizer, mas de qualquer forma a vida tem suas formas de nos levar e direcionar...
Minha trajetória inicial no curso foi marcada pela identificação de valores e sentidos, questionando alguns, quebrando outros e construindo tantos mais – a maioria, creio. Nesses períodos que tenho vivenciado a formação de psicólogo venho percebendo que ser psicólogo não é uma questão de momento, mas de tempo, num sentido amplo, processual, pleno de encontros, desconfortos e, sobretudo, crescimentos.
Uma das maiores características desse processo de formação tem sido o fato de que não é possível ser psicólogo de teorias fechadas do fazer psicológico primeiramente e, sobretudo, do ser humano. Tenho compreendido ao longo do meu percurso que o grande discurso da valorização da pessoa como um todo precisa cada dia mais encarnar-se na prática do psicólogo, perpassando cada ato e decisão.
Adentrando em questões mais pessoais, o curso de Psicologia tem me permitido uma revisão da minha própria vida, como se um caminho paralelo e muito próximo ao meu cotidiano se fizesse presente, pois o Daniel que iniciou o curso não é o mesmo Daniel que hoje vivencia o processo de formação. Nesse aspecto, relevo a presença dos meus companheiros de faculdade que deixei em Arcos, eles me ajudaram a me enxergar e me valorizar cada dia mais.
Considero que a experiência dos estágios tem sido momento de aprofundamento e de “lócus” do que se debate em sala de aula, possibilitando a cada escuta, diagnóstico, verbalização, devolução aprender e relacionar a teoria com a prática e a prática com a teoria. Em especial, ressalto a importância do Projeto PUC Mais Idade da PUC Arcos em minha formação profissional, pois ali descobri e escolhi a Psicologia como profissão e tem sido que me sustenta diante de tantas mudanças que vêm ocorrendo em minha vida pessoal e profissional.
Daqui pra frente ainda há muito para aprender e estou disponível para ser um profissional que faça a diferença tanto no mercado de trabalho como deixe marcas de crescimento e valorização do ser humano nas pessoas que atender e dispender o tempo tão necessário para o encontro com o outro.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Grupo Conexão
REFLEXOES INICIAIS SOBRE MINHA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA
Ao conversar com uma psicóloga conhecida e falar dos meus anseios sobre o que me reservaria os próximos cinco anos, em que estaria cursando psicologia, ela começou a contar sobre sua formação e das dificuldades durante seu percurso. Durante a conversa me fez uma pergunta: que tipo de profissional eu buscaria ser? Disse que essa pergunta nortearia meu percurso. Também disse algo que é realmente verdade, “a faculdade não é responsável sozinha, por um bom profissional, somente ajuda”. O esforço e empenho e muitas vezes o sacrifício é que se tornam o grande responsável por um profissional de sucesso, deixando bem claro, que para ela profissional de sucesso é mais do que ganhar um bom salário, não que isso seja ruim, mas ela enfatiza que é preciso ter prazer durante a trajetória profissional e ter liberdade para agir.
Outra questão muito importante levantada durante a conversa foi sobre a escolha da área de atuação, que muitas vezes seguem somente a tendência do mercado, sem levar em consideração seu gosto. Muitas vezes realizamos atividades mecanicamente, sem pensar muito no “porque” de estar fazendo. Diante esse assunto me mostrou um texto chamado “A formação do psicólogo”, de Maria Lucia Boarini. Neste texto havia uma parte grifada que dizia: “a crítica às instituições de formação profissional cujo tecnicismo visa atender a o imediatismo mercadológico e impossibilita ao profissional “articular o como-fazer ao por que-fazer”. Este texto coloca a importância do psicólogo estar antenado à demanda social, e não a do mercado.
É muito triste quando uma pessoa se desvia de seu objetivo, daquilo em que acredita, principalmente quando o motivo não justifica, se é que existe uma justificativa para nos afastarmos daquilo que acreditamos. Será que um profissional que não tem o espírito crítico, que não pensa por si próprio, pode realmente ajudar a outras pessoas. Quando nos afastamos da nossa razão de ser, daquilo esperado para o nosso tipo de atividade, estamos caminhando para infelicidade. É sempre válido perseguir aquilo que acreditamos. O que vai fazer a diferença entre ser um “psicologista” e ser um psicólogo que faz a diferença, será a nossa consciência de que profissional queremos nos tornar, e o que fazemos para que isso se realize.
Reflexão retirada do portifólio de: Carla Leal Rocha
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Sobre os Portifólios...
Olá pessoal...
Estou achando super interessante ler e compartilhar da trajetória de cada um, das aspirações, angústias e realizações...
É muito interessante perceber que em muitos pontos nossas histórias se cruzam e se assemelham nos detalhes.
Em muitos é possível identificar o autor logo de início, pelas particularidades da trajetória e pelo tempo de convivência que temos.
Em outras, já não fica tão claro quem escreve. Por isso gostaria de pedir que assinem os portifólios para que possamos conhecer mais de cada um.
Creio que esta será uma experiência enriquecedora para todos nós, e mais uma vez, uma oportunidade de dividirmos um pouquinho de nós com os outros.
Um abraço a todos...
Dani
Estou achando super interessante ler e compartilhar da trajetória de cada um, das aspirações, angústias e realizações...
É muito interessante perceber que em muitos pontos nossas histórias se cruzam e se assemelham nos detalhes.
Em muitos é possível identificar o autor logo de início, pelas particularidades da trajetória e pelo tempo de convivência que temos.
Em outras, já não fica tão claro quem escreve. Por isso gostaria de pedir que assinem os portifólios para que possamos conhecer mais de cada um.
Creio que esta será uma experiência enriquecedora para todos nós, e mais uma vez, uma oportunidade de dividirmos um pouquinho de nós com os outros.
Um abraço a todos...
Dani
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Grupo Conexão
Reflexões iniciais sobre minha formação:
Antes de começar a escrever fiquei pensando, como fazer uma reflexão a cerca de minha formação se esta ainda está sendo construída? Então pensei que poderia contar a trajetória de minha formação até os dias de hoje, até onde estou caminhando.
Comecei a refletir que minha formação começou há um bom tempo atrás, lá no pré-escolar ou como chamávamos, no jardim. Foi lá onde eu comecei a aprender a conviver e trabalhar em grupo, a me relacionar e respeitar o outro, a compartilhar materiais, dificuldades, experiências, e a prestar ajuda quando necessário, coisas que ainda hoje carrego comigo. Além disso, fui conhecendo as primeiras letras, palavras e aos poucos formando as primeiras frases. Daí veio à lembrança de quando comecei a ler, todas as palavras, anúncios e cartazes eram vítimas da curiosidade da pequena leitora.
Os livros de histórias coloridos e ilustrados me encantavam, e continuaram a me encantar mesmo quando aos poucos iam perdendo as figuras e aumentando os textos, na medida em que passava pelas séries do Ensino Fundamental e Médio, onde não havia mais figuras coloridas, mas textos difíceis, e menos divertidos do que os das histórias infantis. O encantamento pelos livros e pela leitura ainda permanece, diria que agora em um grau muito maior do que há um tempo atrás.
O tempo passou e lá estava eu, último ano do Ensino Médio, lembro-me com precisão da ansiedade e angústia que me acometiam. E agora? O que fazer? Para onde caminhar? Eram as perguntas que me acompanharam durante aqueles 365 dias de 2007, o último ano de “mochilas” como costumávamos brincar.
A dúvida estava instalada: direito, pedagogia fisioterapia, e por aí vai, de Moçambique a Piauí. E pior que essas dúvidas era pensar como chegar à faculdade? Federal era a única alternativa, não poderia pagar uma Universidade privada, minha realidade e de minha família estava distante disso. Nessas condições o medo aumentava, já que passar na UFMG era extremamente difícil e eu não teria feito nenhuma preparação o quanto deveria para encarar uma prova daquelas.
Eis que surge outra motivação, era o “tal” do ENEM, em que depositei todos os meus esforços, era a chance que eu tinha de ingressar na faculdade. Os meses passaram e a ansiedade tomava conta de mim que esperava aflita o resultado da prova; enfim ela saiu, e através do Prouni, pude entrar pra faculdade.
E aí surge uma outra questão: qual curso escolher? Não tinha algo definido, até que a Psicologia veio à cabeça; me simpatizava pelo curso embora nunca tivesse penando em escolher como profissão. E naquele dia, fiz uma das minhas melhores escolhas de vida, decidi que faria Psicologia.
Tudo isso ainda estava confuso para mim, era tudo bom demais, a alegria era total e a vontade de aproveitar a oportunidade era ainda maior; naquele momento, surgem motivação, determinação, dedicação, empolgação, investimento, vontade, desejo e prazer que me acompanhariam durante toda minha trajetória de formação.
Durante o curso com as disciplinas, palestras, leituras, experiências de estágios, e com meu investimento e sede de conhecer tenho aprendido muito. As possibilidades que a Psicologia oferece me encantam, algumas coisas me mobilizam mais, invisto com mais prazer, como falarei um pouco à frente, mas mesmo aquelas das quais não me agradam muito ainda trazem um aprendizado grande, uma possibilidade a mais.
Algumas vezes parece que não me lembro das coisas aprendidas ao longo do curso, porém chego à conclusão de que o conhecimento que tenho hoje é o resultado, o acúmulo ou contínuo de tudo que tenho visto, lido, ouvido, conhecido, experimentado e vivenciado.
Posso dizer que hoje sou uma pessoa bem diferente daquela de uns anos atrás. Tenho aprendido a compreender, escutar, pesquisar, questionar e a encarar as coisas, os fenômenos e as pessoas de uma forma melhor, mais ampla e com mais humanidade. Minha trajetória tem me ensinado isso.
Tenho descoberto coisas que me mobilizam, me envolvem me encantam e me guiam nessa trajetória. O social faz parte do que sou hoje, da minha visão de mundo, de homem, de meus investimentos pessoais e profissionais. Interferem demasiadamente no que entendo e como entendo os fenômenos psicológicos, os modos de subjetivação, as formas de existir e estar no mundo. Entendendo que não existe “quadro sem moldura” e que o social permeia nossas vidas e relações.
Essa formação tem trazido angústias, inquietações, parece que quanto mais se conhece mais se sofre, já que agora é possível enxergar e pensar em coisas antes não refletidas. Descobre-se que muitas coisas estão de “cabeça para baixo”, fora do lugar, e que algumas vezes somos incapazes de fazer a mudança acontecer. Enxerga-se que a sociedade em que vivemos é injusta e as pessoas não têm as mesmas oportunidades, e que na maioria das vezes, grande parte das pessoas não se importam com isso. Por outro lado, temos cada vez mais instrumentos e bagagem para lutarmos por um mundo melhor, por uma sociedade mais justa, por relações mais saudáveis, por realidades menos difíceis e por pessoas mais humanas. Utopia? Para alguns sim, mas para mim um compromisso da profissão que escolhi, com o saber, com as pessoas e com a realidade social.
Talvez por isso, minha trajetória tem tomado um rumo que me leva a lugares e pessoas “invisíveis”, aquelas que a sociedade não faz questão de ver, nem de apoiar, por naturalizarem as relações e se eximirem da parcela de responsabilidade que têm nesse cenário desigual. Tenho aprendido e experimentado a sentir o mundo e as pessoas, a acreditar em mudanças, em possibilidades, a lidar com frustrações e com sofrimentos, mas não desanimar, tendo a certeza de que as pessoas e a vida são um “vir a ser”, não estão prontas, mas em constante construção e ressignificação.
Tenho pensado muito em minha formação e na profissional que quero ser, e chego à conclusão de que a academia não garante bons profissionais, mas sim o meu investimento com o saber, a forma como encaro o curso e os recursos que busco para aprofundar e ampliar meus conhecimentos. Logo, cada um de nós é responsável pelo que vai ser daqui alguns anos e digo que tenho trilhado um caminho que me leva a esse lugar, entendendo que ao longo dos anos estou me tornando e formando a profissional que quero ser.
E termino com uma frase que resume um pouco a reflexão sobre a trajetória de minha formação:
“A crítica arrancou as flores imaginárias que enfeitavam as cadeias, não para que o homem use as cadeias sem qualquer fantasia ou consolação, mas para que se liberte das cadeias e apanhe a flor viva”. Karl Marx.
Reflexão retirada do portifólio de: Natália Colen
Antes de começar a escrever fiquei pensando, como fazer uma reflexão a cerca de minha formação se esta ainda está sendo construída? Então pensei que poderia contar a trajetória de minha formação até os dias de hoje, até onde estou caminhando.
Comecei a refletir que minha formação começou há um bom tempo atrás, lá no pré-escolar ou como chamávamos, no jardim. Foi lá onde eu comecei a aprender a conviver e trabalhar em grupo, a me relacionar e respeitar o outro, a compartilhar materiais, dificuldades, experiências, e a prestar ajuda quando necessário, coisas que ainda hoje carrego comigo. Além disso, fui conhecendo as primeiras letras, palavras e aos poucos formando as primeiras frases. Daí veio à lembrança de quando comecei a ler, todas as palavras, anúncios e cartazes eram vítimas da curiosidade da pequena leitora.
Os livros de histórias coloridos e ilustrados me encantavam, e continuaram a me encantar mesmo quando aos poucos iam perdendo as figuras e aumentando os textos, na medida em que passava pelas séries do Ensino Fundamental e Médio, onde não havia mais figuras coloridas, mas textos difíceis, e menos divertidos do que os das histórias infantis. O encantamento pelos livros e pela leitura ainda permanece, diria que agora em um grau muito maior do que há um tempo atrás.
O tempo passou e lá estava eu, último ano do Ensino Médio, lembro-me com precisão da ansiedade e angústia que me acometiam. E agora? O que fazer? Para onde caminhar? Eram as perguntas que me acompanharam durante aqueles 365 dias de 2007, o último ano de “mochilas” como costumávamos brincar.
A dúvida estava instalada: direito, pedagogia fisioterapia, e por aí vai, de Moçambique a Piauí. E pior que essas dúvidas era pensar como chegar à faculdade? Federal era a única alternativa, não poderia pagar uma Universidade privada, minha realidade e de minha família estava distante disso. Nessas condições o medo aumentava, já que passar na UFMG era extremamente difícil e eu não teria feito nenhuma preparação o quanto deveria para encarar uma prova daquelas.
Eis que surge outra motivação, era o “tal” do ENEM, em que depositei todos os meus esforços, era a chance que eu tinha de ingressar na faculdade. Os meses passaram e a ansiedade tomava conta de mim que esperava aflita o resultado da prova; enfim ela saiu, e através do Prouni, pude entrar pra faculdade.
E aí surge uma outra questão: qual curso escolher? Não tinha algo definido, até que a Psicologia veio à cabeça; me simpatizava pelo curso embora nunca tivesse penando em escolher como profissão. E naquele dia, fiz uma das minhas melhores escolhas de vida, decidi que faria Psicologia.
Tudo isso ainda estava confuso para mim, era tudo bom demais, a alegria era total e a vontade de aproveitar a oportunidade era ainda maior; naquele momento, surgem motivação, determinação, dedicação, empolgação, investimento, vontade, desejo e prazer que me acompanhariam durante toda minha trajetória de formação.
Durante o curso com as disciplinas, palestras, leituras, experiências de estágios, e com meu investimento e sede de conhecer tenho aprendido muito. As possibilidades que a Psicologia oferece me encantam, algumas coisas me mobilizam mais, invisto com mais prazer, como falarei um pouco à frente, mas mesmo aquelas das quais não me agradam muito ainda trazem um aprendizado grande, uma possibilidade a mais.
Algumas vezes parece que não me lembro das coisas aprendidas ao longo do curso, porém chego à conclusão de que o conhecimento que tenho hoje é o resultado, o acúmulo ou contínuo de tudo que tenho visto, lido, ouvido, conhecido, experimentado e vivenciado.
Posso dizer que hoje sou uma pessoa bem diferente daquela de uns anos atrás. Tenho aprendido a compreender, escutar, pesquisar, questionar e a encarar as coisas, os fenômenos e as pessoas de uma forma melhor, mais ampla e com mais humanidade. Minha trajetória tem me ensinado isso.
Tenho descoberto coisas que me mobilizam, me envolvem me encantam e me guiam nessa trajetória. O social faz parte do que sou hoje, da minha visão de mundo, de homem, de meus investimentos pessoais e profissionais. Interferem demasiadamente no que entendo e como entendo os fenômenos psicológicos, os modos de subjetivação, as formas de existir e estar no mundo. Entendendo que não existe “quadro sem moldura” e que o social permeia nossas vidas e relações.
Essa formação tem trazido angústias, inquietações, parece que quanto mais se conhece mais se sofre, já que agora é possível enxergar e pensar em coisas antes não refletidas. Descobre-se que muitas coisas estão de “cabeça para baixo”, fora do lugar, e que algumas vezes somos incapazes de fazer a mudança acontecer. Enxerga-se que a sociedade em que vivemos é injusta e as pessoas não têm as mesmas oportunidades, e que na maioria das vezes, grande parte das pessoas não se importam com isso. Por outro lado, temos cada vez mais instrumentos e bagagem para lutarmos por um mundo melhor, por uma sociedade mais justa, por relações mais saudáveis, por realidades menos difíceis e por pessoas mais humanas. Utopia? Para alguns sim, mas para mim um compromisso da profissão que escolhi, com o saber, com as pessoas e com a realidade social.
Talvez por isso, minha trajetória tem tomado um rumo que me leva a lugares e pessoas “invisíveis”, aquelas que a sociedade não faz questão de ver, nem de apoiar, por naturalizarem as relações e se eximirem da parcela de responsabilidade que têm nesse cenário desigual. Tenho aprendido e experimentado a sentir o mundo e as pessoas, a acreditar em mudanças, em possibilidades, a lidar com frustrações e com sofrimentos, mas não desanimar, tendo a certeza de que as pessoas e a vida são um “vir a ser”, não estão prontas, mas em constante construção e ressignificação.
Tenho pensado muito em minha formação e na profissional que quero ser, e chego à conclusão de que a academia não garante bons profissionais, mas sim o meu investimento com o saber, a forma como encaro o curso e os recursos que busco para aprofundar e ampliar meus conhecimentos. Logo, cada um de nós é responsável pelo que vai ser daqui alguns anos e digo que tenho trilhado um caminho que me leva a esse lugar, entendendo que ao longo dos anos estou me tornando e formando a profissional que quero ser.
E termino com uma frase que resume um pouco a reflexão sobre a trajetória de minha formação:
“A crítica arrancou as flores imaginárias que enfeitavam as cadeias, não para que o homem use as cadeias sem qualquer fantasia ou consolação, mas para que se liberte das cadeias e apanhe a flor viva”. Karl Marx.
Reflexão retirada do portifólio de: Natália Colen
Grupo ApropriAção
Reflexões Iniciais acerca da minha formação...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarisse Lispector
Este poema de Clarisse Lispector em sua magnitude, elucida com clareza meu sentimento sobre meu processo inicial de formação. Minha escolha profissional era a de ser artista plástica, para isso fiz um curso de educação artística durante um ano, eu amava arte ( e ainda amo) mas a psicologia me encantava; escutar as pessoas já era um certo tipo de dom, um dom estranho, manso, sem entendimento...
...Resolvi deixar o mundo da arte e rumar para ares mais intrinsecamente ligados á alma, ás emoções, ao ser humano em sua profundidade. Chegando, fiquei ainda mais confusa, a psicologia se apresentou não como “ A psicologia” e sim “ As psicologias” . Mesmo com tantos não entendimentos, algo estava claro, eu amara o que estava fazendo, eu me entreguei e me senti inteira, inteiramente apaixonada por estas psicologias.
Mesmo as grandes paixões nos trazem dor e angústia, e por vezes no curso me senti assim, sobretudo neste momento, quando iniciei minha terapia (análise) e as decisões e mobilizações começam a se configurar. No primeiro período do curso, eu ouvi de uma aluna que estava quase se formando que neste curso vivemos constantemente angustiados, pude comprovar estas palavras dela...
...Sobretudo, me sinto integrada, me sinto parte desse processo e ele já faz parte de mim. .As identificações começam a se configurar e as mobilizações aparecem de forma clara, como minhas tendências as áreas de atuação social, de gênero, saúde mental, as questões epistemológicas da psicologia e especialmente meu amor por pesquisa.
A construção deste espaço de reflexão irá se expandir entre formação, teoria, prática, meio ambiente, pesquisa e arte. Suas páginas são de papel reciclado artesanal e suas formatações transbordam de arte visual e literal. Busco neste espaço, além de relexões sobre a psicologia, fazer reflexões de mim mesma... E quem sabe talvez, entender um pouco mais.
Inquietações, Descobertas, Identificação, Possibilidades,
Implicação!
Descobri a pesquisa no 1º período de Psicologia, com um Projeto sobre o risco do álcool e influência deste nos jovens. (Inquietações);
No 2° período, com a disciplina de estágio supervisionado I, surge a proposta de investigarmos espaços de atuação de psicólogos e a proposta do professor em á partir disso, identificarmos as questões que nos despertaram uma questão de pesquisa nestes espaços. (Descobertas);
No 4° período com o estágio supervisionado III iniciei a construção de um projeto de pesquisa. Escolhi como tema para este projeto de pesquisa Mulheres gestantes em situação de prisão. Eu iniciei uma pesquisa sobre o processo de subjetivação destas mulheres, como elas produzem seu modo de ser e de estar no mundo. (Identificação);
No 5° período com o estágio supervisionado IIII deveríamos colocar este projeto de pesquisa em prática, continuei a investigação. Avançava aí para uma grande inquietação, muitos estudos e descobertas, autores e teorias. Por motivação da supervisora, eu inscreveria este projeto em algum programa de iniciação cientifica.( Possibilidades);
Desta experiência surgiu à possibilidade de atuar como estagiaria bolsista de iniciação cientifica da Puc. Consegui a oportunidade de ser estagiaria de uma professora, doutora em Psicologia Social e bastante engajada nas questões de gênero. Sua pesquisa denominada: Mulheres em situação de prisão: a vida na prisão e perspectivas futuras, procura investigar a situação de vida das mulheres no sistema prisional e como estas mulheres projetam seu futuro. Nossos projetos se interligaram, e avanço investigando processos de subjetivação em ambiente prisional, usando como metodologia grupos focais e entrevistas individuais realizadas em várias penitenciarias. Meu foco institucional principal é no Centro de Referência á Gestante em privação de Liberdade, que recebe gestantes a partir do sétimo mês de gestação e que ficam em convívio com o bebê até os doze meses dele. (Implicação).
Digo: o real não está na saída nem na chegada:
ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.
Guimarães Rosa
Ser pesquisadora é estar em constante travessia!
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarisse Lispector
Este poema de Clarisse Lispector em sua magnitude, elucida com clareza meu sentimento sobre meu processo inicial de formação. Minha escolha profissional era a de ser artista plástica, para isso fiz um curso de educação artística durante um ano, eu amava arte ( e ainda amo) mas a psicologia me encantava; escutar as pessoas já era um certo tipo de dom, um dom estranho, manso, sem entendimento...
...Resolvi deixar o mundo da arte e rumar para ares mais intrinsecamente ligados á alma, ás emoções, ao ser humano em sua profundidade. Chegando, fiquei ainda mais confusa, a psicologia se apresentou não como “ A psicologia” e sim “ As psicologias” . Mesmo com tantos não entendimentos, algo estava claro, eu amara o que estava fazendo, eu me entreguei e me senti inteira, inteiramente apaixonada por estas psicologias.
Mesmo as grandes paixões nos trazem dor e angústia, e por vezes no curso me senti assim, sobretudo neste momento, quando iniciei minha terapia (análise) e as decisões e mobilizações começam a se configurar. No primeiro período do curso, eu ouvi de uma aluna que estava quase se formando que neste curso vivemos constantemente angustiados, pude comprovar estas palavras dela...
...Sobretudo, me sinto integrada, me sinto parte desse processo e ele já faz parte de mim. .As identificações começam a se configurar e as mobilizações aparecem de forma clara, como minhas tendências as áreas de atuação social, de gênero, saúde mental, as questões epistemológicas da psicologia e especialmente meu amor por pesquisa.
A construção deste espaço de reflexão irá se expandir entre formação, teoria, prática, meio ambiente, pesquisa e arte. Suas páginas são de papel reciclado artesanal e suas formatações transbordam de arte visual e literal. Busco neste espaço, além de relexões sobre a psicologia, fazer reflexões de mim mesma... E quem sabe talvez, entender um pouco mais.
Inquietações, Descobertas, Identificação, Possibilidades,
Implicação!
Descobri a pesquisa no 1º período de Psicologia, com um Projeto sobre o risco do álcool e influência deste nos jovens. (Inquietações);
No 2° período, com a disciplina de estágio supervisionado I, surge a proposta de investigarmos espaços de atuação de psicólogos e a proposta do professor em á partir disso, identificarmos as questões que nos despertaram uma questão de pesquisa nestes espaços. (Descobertas);
No 4° período com o estágio supervisionado III iniciei a construção de um projeto de pesquisa. Escolhi como tema para este projeto de pesquisa Mulheres gestantes em situação de prisão. Eu iniciei uma pesquisa sobre o processo de subjetivação destas mulheres, como elas produzem seu modo de ser e de estar no mundo. (Identificação);
No 5° período com o estágio supervisionado IIII deveríamos colocar este projeto de pesquisa em prática, continuei a investigação. Avançava aí para uma grande inquietação, muitos estudos e descobertas, autores e teorias. Por motivação da supervisora, eu inscreveria este projeto em algum programa de iniciação cientifica.( Possibilidades);
Desta experiência surgiu à possibilidade de atuar como estagiaria bolsista de iniciação cientifica da Puc. Consegui a oportunidade de ser estagiaria de uma professora, doutora em Psicologia Social e bastante engajada nas questões de gênero. Sua pesquisa denominada: Mulheres em situação de prisão: a vida na prisão e perspectivas futuras, procura investigar a situação de vida das mulheres no sistema prisional e como estas mulheres projetam seu futuro. Nossos projetos se interligaram, e avanço investigando processos de subjetivação em ambiente prisional, usando como metodologia grupos focais e entrevistas individuais realizadas em várias penitenciarias. Meu foco institucional principal é no Centro de Referência á Gestante em privação de Liberdade, que recebe gestantes a partir do sétimo mês de gestação e que ficam em convívio com o bebê até os doze meses dele. (Implicação).
Digo: o real não está na saída nem na chegada:
ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.
Guimarães Rosa
Ser pesquisadora é estar em constante travessia!
Grupo ApropriAção - Reflexões sobre Minha Trajetória Acadêmica
Ao ingressar no curso de psicologia no ano de 2009, trazia comigo muita expectativa quanto ao que iria aprender. Agora já no 6º período, percebo que esses períodos que se passaram, contribuíram para a construção de um novo olhar, isto é, a cada nova aprendizagem muitas vezes é necessário uma desconstrução de conceitos pré-estabelecidos. Estou aprendendo através da psicologia a indagar, questionar e investigar as “verdades” que para mim eram imutáveis.
Esse novo olhar, mais crítico e questionador que tenho aprendido a desenvolver, tem colaborado para minha formação acadêmica, mas também possibilitando uma melhor percepção na área profissional onde atuo.
A disciplina Teorias do Desenvolvimento da Criança, que cursei no 2º período, contribui significativamente para a compreensão da criança e suas potencialidades, do seu processo de desenvolvimento, favorecendo a minha atuação no ambiente escolar.
Sei que ainda há um longo caminho a percorrer e acredito que este período bem como os próximos períodos continuarão a acrescentar em minha formação como estudante e ser humano.
Grupo: ApropriAção - Reflexões sobre a minha trajetória acadêmica
Embora já esteja a nove anos nessa trajetória transformadora, ainda me sinto como uma recém chegada. Acredito que isso se deve a fonte inesgotável do saber. Até agora já aprendi muito, mas sempre quero aprender mais, pois acredito que estudar, aprender e conhecer deve ser algo continuo.
Até o presente momento e cursando minha segunda graduação, tenho vivenciado boas experiências e conseguindo com tranqüilidade meu aprimoramento profissional e principalmente pessoal.
Em 2001 quando iniciei o curso se Administração de Empresas tinha diferente expectativa, mas não eram menos importantes do que as de hoje. Acho que são elas, as expectativas, que nos impulsionam ao novo sempre, então embora a cada época de nossas vidas sejam diferentes não devem deixar de existir.
O curso de Administração abriu portas e grandes oportunidades para mim e acredito que com o curso de psicologia abriram tantas outras mais. A transformação em que fui submetida no âmbito do saber é algo impressionante, a cada aula, a cada texto ou trabalho desenvolvido uma nova percepção, sobre as teorias aqui aprendidas, sobre o nosso maravilhoso cotidiano e sobre a nossa própria existência.
Estudar é o mesmo que movimentar-se e por isso nunca o deixarei de fazer. Acredito que como no ditado “Conhecimento não ocupa espaço” e por isso eu vou usando todo o meu.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Grupo: CONHECIMENTO QUE TRANSFORMA
REFLEXÕES ACERCA DE MEU PROCESSO DE FORMAÇÃO
Por mais contraditório que possa parecer, meu percurso na Psicologia, foi iniciado através da Enfermagem. Não sei definir ao certo um único elo pelo qual realizei tal travessia. Sei dizer de meu sentimento de insatisfação, o qual surgiu logo no início de minha inserção na profissão de Técnico de Enfermagem. Após tal insatisfação, retomei algumas aptidões pré-enfermagem, as quais apontaram para a Psicologia. Posto isso, iniciei os meus estudos em Psicologia no Centro Universitário Newton Paiva. Entretanto, fui tomado por outra insatisfação, sentia-me quase que por completo desconectado do ambiente acadêmico da Newton Paiva. E foi assim que, movido pela necessidade de superar duas insatisfações, transferi-me para a PUC São Gabriel. Com a mudança curricular, oriunda de minha transferência, tornei-me o que nomeiam de “aluno irregular”, termo com o qual não concordo por completo, pois, sinto-me regular em relação às possibilidades mais amplas de escolhas curriculares.
Atualmente, percebo na PUC São Gabriel, um ambiente mais propício para o meu desenvolvimento como psicólogo, fato esse, expresso em alguns elementos, como amplas possibilidades de pesquisas científicas, maior abertura de diálogo com professores, bom reconhecimento do campo de trabalho com relação à Instituição, entre outros.
Em minha jornada na e com a Psicologia, percorri por áreas variadas, tais quais Psicologia Hospitalar, Psicologia Social, Psicologia Organizacional, Psicologia Educacional e Psicologia e Comunicação. Entendo a inserção por áreas distintas da Psicologia, como sendo bastante necessária para minha formação, pois, o mínimo conhecimento de diversas áreas, por mais especificidades que apresentem, possibilita mais ampla compreensão acerca da Psicologia e maior respaldo para escolhas mais acertadas e enriquecidas.
Reconheço no curso de Psicologia a sua necessidade de se fazer generalista. Muito embora, tal característica implique na necessidade do graduando de buscar alguns conteúdos pouco ou nada contemplados na grade curricular. Os estudos de diversos autores dos campos da Sociologia, Antropologia, Filosofia, Ciências Médicas, têm muito a contribuir para o nosso processo de formação, que, como processo, está sempre em aberto. Penso na necessidade - de acordo com as possibilidades da pessoa – de participação em atividades que estão para além do que nos é instituído. Sendo assim, é nesse processo que o graduando se faz psicólogo, articulando o já posto com a reinvenção de seus conhecimentos e práticas.
Extraído do portifólio de Fabiano Mendonça
GRUPO: CONHECIMENTO QUE TRANSFORMA - Phichon-Rivière
Resenha:
PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Psicologia da Vida Cotidiana. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Enrique Pichon-Rivière, nasceu na Suíça e, aos três anos de idade, mudou-se com sua família para a Argentina. Foi pioneiro da Psicanálise na América Latina, e um dos fundadores da Associação Psicanalítica da Argentina (APA), criando assim a Psicologia Social Operativa e a técnica dos grupos operativos.
Gradativamente, Pichon-Rivière foi deixando a concepção da Psicanálise Ortodoxa, focando o seu trabalho nos grupos sociais, desenvolvendo uma nova perspectiva, que culminou na Psicologia Social. O autor em questão concebe o psicólogo social como sujeito imerso na realidade na qual desenvolve a sua análise. Seguindo essa lógica, Pichon-Rivière, elabora o livro Psicologia da Vida Cotidiana, a partir de observações, perante noticiários, notas de jornal, revistas e boatos de rua. O referido livro aborda uma gama de temáticas, que emergem das relações humanas, trazendo uma análise que parte de situações concretas da existência. As situações abordadas por Picho-Rivière vão desde futebol, vida noturna e boato.
Pichon-Rivière realiza a leitura de um homem constituído de necessidades, sendo que, em função destas, estabelece relações com outros homens e com o meio, com o intuito de satisfazer tais necessidades. Sendo assim, na sequência necessidade-relação, necessidade-produção, o ser, a partir de suas necessidades, constitui vínculos sociais, produzindo e reproduzindo os diversos processos históricos.
Em Psicologia da Vida Cotidiana, Pichon Rivière aborda os indivíduos, em suas relações concretas de existência, realizando a sua crítica da cotidianidade. Tal crítica fundamenta-se na análise das inter-relações, ou seja, na inserção e destino das necessidades dos homens nas diversas organizações sociais. Pichon-Rivière entende a vida cotidiana como o espaço e tempo, imediato, no qual emergem as relações. Posto isso, a cotidianidade, é interpretada por Pichon-Rivière, qual modo de organização material e social da experiência humana, em um determinado contexto histórico-social.
Sendo assim, a leitura do livro Psicologia da Vida Cotidiana, convida-nos a um mergulho em um emaranhado de tramas sociais. Pichon-Rivière instiga-nos a realização de uma crítica do cotidiano, onde em um primeiro momento, propõe a imersão e experimentação dos fatos, para em seguida, provocar a suspensão de uma visão que se ampara apenas no imediatamente perceptível. A obra marca a sua importância no estudo das leis regentes de cada formação social, onde os sujeitos configuram-se através da inter-relação.
Fabiano Mendonça
Grupo Ψ PsiConversas
Primeiro Contato
Então, o primeiro contato com a disciplina GESTÃO E CUIDADO.
A partir do primeiro encontro, ouve-se com atenção a proposta da disciplina e dois pontos que trouxeram maior intriga: um blog e um portifólio.
Que espécie de experiência será essa? O que isso despertou a princípio?
O ânimo se fez presente desde o início, pois acredito que, essa proposta pode trazer alguns desafios, entre eles, o pensar como psicólogos e, como esse curso tem "caído"a cada um de nós.
Por ser o 6º período um momento onde os estágios práticos nos trazem certa insegurança, acredito que, de certa forma, a elaboração deste portifólio será um momento onde iremos de fato refletir sobre o que temos feito e o que vamos fazer.
Penso também que ter um "diário acadêmico", resgatará a vontade de por no papel algumas questões acerca da formação que, outrora fora um ideal e que hoje está acontecendo, está diante de nós.
Da mesma maneira que os dias tem se esvaído, muitas vezes no processo de formação, não temos esse espaço para pensar-nos enquanto profissionais.
A maneira como isso vai aparecer, será das mais diversas formas e, poder compatilhar com o grupo, auxiliará também na própria relação entre os colegas.
Um blog, um portifólio, um grupo, e penso que muitas vezes um apoio, se levarmos em consideração que, o saber do outro pode e deve acrescentar na nossa maneira de enfim, fazer psicologias.
O conteúdo das conversas em si torna-se uma incógnita, mas se somara a todo processo de crescimento.
Extraído do portifólio de: Thais Aparecida - Grupo Psiconversas.
Então, o primeiro contato com a disciplina GESTÃO E CUIDADO.
A partir do primeiro encontro, ouve-se com atenção a proposta da disciplina e dois pontos que trouxeram maior intriga: um blog e um portifólio.
Que espécie de experiência será essa? O que isso despertou a princípio?
O ânimo se fez presente desde o início, pois acredito que, essa proposta pode trazer alguns desafios, entre eles, o pensar como psicólogos e, como esse curso tem "caído"a cada um de nós.
Por ser o 6º período um momento onde os estágios práticos nos trazem certa insegurança, acredito que, de certa forma, a elaboração deste portifólio será um momento onde iremos de fato refletir sobre o que temos feito e o que vamos fazer.
Penso também que ter um "diário acadêmico", resgatará a vontade de por no papel algumas questões acerca da formação que, outrora fora um ideal e que hoje está acontecendo, está diante de nós.
Da mesma maneira que os dias tem se esvaído, muitas vezes no processo de formação, não temos esse espaço para pensar-nos enquanto profissionais.
A maneira como isso vai aparecer, será das mais diversas formas e, poder compatilhar com o grupo, auxiliará também na própria relação entre os colegas.
Um blog, um portifólio, um grupo, e penso que muitas vezes um apoio, se levarmos em consideração que, o saber do outro pode e deve acrescentar na nossa maneira de enfim, fazer psicologias.
O conteúdo das conversas em si torna-se uma incógnita, mas se somara a todo processo de crescimento.
Extraído do portifólio de: Thais Aparecida - Grupo Psiconversas.
Grupo Caleidoscópio
Reflexões iniciais sobre minha formação
No inicio da minha formação tinha um conhecimento muito precário sobre o campo. Pensava-se apenas em Psicologia Clínica; e como precursor de tudo isso Freud vinha a minha mente. Partindo das discussões em sala de aula e com análises bibliográficas sobre a área esse pensamento foi amadurecendo. No entanto após tomar conhecimento da diversidade de possibilidades de atuação da psicologia as coisas se complicaram ainda mais. Questões sobre onde atuar, o que fazer, em que se especializar? Vinham à minha mente, contudo o que parecia ruim me impulsionou a agir e a buscar mais conhecimento. Acho que ainda é muito cedo para me fechar ao meu campo de escolhas, tenho um caminho cheio de novas descobertas até o 10° período.
Então comecei nesse admirável mundo novo, onde me deparei com várias dificuldades, uma delas seria redigir um texto nas regras da ABNT. Vocês podem achar estranho, mas tive dificuldade até para entender pessoas com crenças e histórias de vidas tão diferentes da minha, pois havia em mim um juízo de valor em relação crenças e atitudes que para mim era inaceitável, com isso posso dizer que hoje no 6° período não sou a mesma pessoa que entrou dentro da sala de aula achando que sabia tudo do mundo, pois o mundo, assim como as pessoas, é tão complexo que não podemos afirmar nada.
Então comecei nesse admirável mundo novo, onde me deparei com várias dificuldades, uma delas seria redigir um texto nas regras da ABNT. Vocês podem achar estranho, mas tive dificuldade até para entender pessoas com crenças e histórias de vidas tão diferentes da minha, pois havia em mim um juízo de valor em relação crenças e atitudes que para mim era inaceitável, com isso posso dizer que hoje no 6° período não sou a mesma pessoa que entrou dentro da sala de aula achando que sabia tudo do mundo, pois o mundo, assim como as pessoas, é tão complexo que não podemos afirmar nada.
Foi muito angustiante, pois estava insegura e tudo era tão novo e diferente de tudo que havia estudado, mas aos poucos fui me apaixonando, queria começar a atuar na área para conhecer de perto o trabalho de um psicólogo, e logo isto aconteceu, veio meu 1° estágio, senti-me realizada por ter descoberto enfim algo que queria para a vida toda e assim fui ligando a teoria com a prática, as disciplinas cada vez mais me esclarecendo e me livrando do estranhamento inicial.
Não entendia bem algumas disciplinas, em alguns casos não sabia para que iria utilizar este tipo de conhecimento, mas fui percebendo que cada aprendizado abria mais o meu horizonte para entender melhor as pessoas, auxiliando-as a solucionar seus conflitos internos. Aprendi que para tentar compreender alguém tem que se conhecer muito bem primeiro, pois seus conflitos podem se defrontar com os meus surgindo então uma questão mal resolvida que pode atrapalhar todo um processo de terapia.
Caleidoscópio. O porquê desse nome?

O nome Caleidoscópio veio ao encontro do grupo para apresentar as multifacetas da Psicologia. E, pensando agora em nossa formação, pode-se dizer que temos, a cada semestre, vivenciado mudanças significativas em nosso jeito de ser, de viver e de ver o mundo. Nós, psicólogos em formação, estamos sujeitos a uma diversidade de pensamentos e opiniões contundentes, nos deparamos a cada dia com grandes descobertas, vivenciamos um misto de sensações e atravessamentos que perpassam nossas relações. Somos um Caleidoscópio em movimento.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Grupo PSICOPENSANDO
Olá pessoal!
Antônio Lázaro Conte escreveu o artigo a seguir com o objetivo de apresentar a importância da Qualidade de Vida no trabalho.
No texto, o autor fala da realidade atual das empresas nacionais que estão sofrendo uma revolução na produtividade e que por isso, o ritmo de trabalho das pessoas tem sido considerado alucinante por causa do excesso de horas no trabalho e uma pressão excessiva para produzirem cada vez mais e isso se torna um problema a partir do momento que temos que conciliar as longas jornadas de trabalho com nossa vida familiar, social e física. Com isso, levamos para casa os problemas, as tensões, os receios e as angústias que acumulamos no ambiente do trabalho.
Segundo o autor, a meta principal da Qualidade de Vida no Trabalho é conciliar os interesses dos indivíduos e das organizações, pois funcionários que têm uma boa qualidade de vida no trabalho são mais felizes e produzem mais e isso é bom tanto para o funcionário, como também para a empresa.
Passamos mais de 8 horas por dia e mais de 35 anos de nossas vidas no ambiente de trabalho. Se o mesmo não for bom, há um acúmulo dessa carga de insatisfação, que durante esse longo período acaba nos causando transtornos em diversas áreas de nossas vidas.
Funcionários motivados, capacitados e bem remunerados passam a ter desempenho acima da média, reduzindo o custo, apresentando melhores condições aos clientes e gerando como desdobramento maior vitalidade financeira. As pessoas são mais produtivas quanto mais estiverem satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho.
A Qualidade de Vida no Trabalho renova o clima organizacional, isso reflete no bem-estar do trabalhador que tem mais probabilidade de obter também qualidade de vida pessoal, social e familiar, embora sejam esferas diferentes.
Acredito que muitos empresários começaram a perceber que um ambiente de trabalho saudável e agradável pode melhorar vários aspectos de uma empresa e que promover a satisfação e o bem-estar aos seus funcionários, pode diminuir o absenteísmo, as doenças do trabalho e a rotatividade. Pode também aumentar a produtividade, melhorar a forma do atendimento aos seus clientes e parceiros, entre outros diversos benefícios que podem beneficiar imensamente a empresa. Porém, creio que muitos deles ainda não sabem como devem proceder para promoverem esse ambiente agradável. E essa é mais uma brecha que o mercado abre para nós Psicólogos, e Psicólogos em formação. Podemos elaborar estratégias junto às empresas para criarmos condições para esse ambiente saudável e agradável, para tornarmos as empresas mais produtivas e o trabalho mais gratificante.
Fiquem atentos às novas oportunidades. Nós mesmos podemos fazer nosso espaço no mercado de trabalho!
Segue link abaixo. Um Abraço do grupo Psicopensando e até a próxima!
http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n7/rev_fae_business_07_2003_gestao_10.pdf
Antônio Lázaro Conte escreveu o artigo a seguir com o objetivo de apresentar a importância da Qualidade de Vida no trabalho.
No texto, o autor fala da realidade atual das empresas nacionais que estão sofrendo uma revolução na produtividade e que por isso, o ritmo de trabalho das pessoas tem sido considerado alucinante por causa do excesso de horas no trabalho e uma pressão excessiva para produzirem cada vez mais e isso se torna um problema a partir do momento que temos que conciliar as longas jornadas de trabalho com nossa vida familiar, social e física. Com isso, levamos para casa os problemas, as tensões, os receios e as angústias que acumulamos no ambiente do trabalho.
Segundo o autor, a meta principal da Qualidade de Vida no Trabalho é conciliar os interesses dos indivíduos e das organizações, pois funcionários que têm uma boa qualidade de vida no trabalho são mais felizes e produzem mais e isso é bom tanto para o funcionário, como também para a empresa.
Passamos mais de 8 horas por dia e mais de 35 anos de nossas vidas no ambiente de trabalho. Se o mesmo não for bom, há um acúmulo dessa carga de insatisfação, que durante esse longo período acaba nos causando transtornos em diversas áreas de nossas vidas.
Funcionários motivados, capacitados e bem remunerados passam a ter desempenho acima da média, reduzindo o custo, apresentando melhores condições aos clientes e gerando como desdobramento maior vitalidade financeira. As pessoas são mais produtivas quanto mais estiverem satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho.
A Qualidade de Vida no Trabalho renova o clima organizacional, isso reflete no bem-estar do trabalhador que tem mais probabilidade de obter também qualidade de vida pessoal, social e familiar, embora sejam esferas diferentes.
Acredito que muitos empresários começaram a perceber que um ambiente de trabalho saudável e agradável pode melhorar vários aspectos de uma empresa e que promover a satisfação e o bem-estar aos seus funcionários, pode diminuir o absenteísmo, as doenças do trabalho e a rotatividade. Pode também aumentar a produtividade, melhorar a forma do atendimento aos seus clientes e parceiros, entre outros diversos benefícios que podem beneficiar imensamente a empresa. Porém, creio que muitos deles ainda não sabem como devem proceder para promoverem esse ambiente agradável. E essa é mais uma brecha que o mercado abre para nós Psicólogos, e Psicólogos em formação. Podemos elaborar estratégias junto às empresas para criarmos condições para esse ambiente saudável e agradável, para tornarmos as empresas mais produtivas e o trabalho mais gratificante.
Fiquem atentos às novas oportunidades. Nós mesmos podemos fazer nosso espaço no mercado de trabalho!
Segue link abaixo. Um Abraço do grupo Psicopensando e até a próxima!
http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n7/rev_fae_business_07_2003_gestao_10.pdf
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Grupo PsicoPensando - Charge
Psicólogos em formação: pensem e tirem suas próprias conclusões à respeito da charge abaixo e de nossa futura profissão.
http://profissionalpsicologo.blogspot.com/2009/11/blog-post.html
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Estudo sociologico da profissão psicologo: Processo de profissionalização do psicólogo no Brasil
" A profissão deve deter um conhecimento delimitado, complexo e institunalizado. Ela tem que organizar seus interesses em associações profissionais que padronizem a conduta dos pares uma autoregulação."
A psicologia percorreu um longo caminho até ser reconhecida como profissão, a história do processo de profissionalização no Brasil foi divida em três momentos. Dois campos do conhecimento contribuiram para o reconhecimento da psicologia como profissão em nosso país: a EDUCAÇÃO e a MEDICINA.No início a pedagogia utilizou mais precisamente a psicologia experimental, e nos hospitais o psicólogo era visto como profissional subordinado, exercendo papel complementar ao do médico.
Durante os anos 1930 a psicologia foi ganhado cada vez mais espaço dentro das instituições universitárias na formação de outros profissionais. Está realidade se modifica nos anos 40 e 50. A partir das décadas de 1940 e 1950, o psicologo passou a atuar cada vez mais nas áreas de educação e do trabalho, o processo de industrialização, sobretudo no governo Getúlio Vargas, abriu um novo espaço no mercado de trabalho para a psicologia
No dia 27 de agosto de 1962 foi aprovado a lei n° 4.119, que regulamentou a profissão do psicólogo, foi emitido nesse mesmo ano o parecer 403 do conselho Federal de Educação que estabeleu o curriculo minimo e a duração do curso universitário de psicologia. Os conselhos Regonais e Federal de Psicologia foi criado em 1975 e revisto posteriormente.
Os estudos no campo da sociologia das profissões enriquece a discursão sobre a prática do psicologo no Brasil, a medida que fornecem diversas perspectivas de análise. O resgate da história da prática profissional de psicologia, desde o seu surgimento e desenvolvimento até sua consolidação como profissão revela as estratégias singulares utilizadas pelos psicólogos em busca de sua confirmação no mercado de trabalho e sociedade brasileira.
ESSAS INFORMAÇÕES FORAM RETIRADAS DO ARTIGO "O PSICOLOGO NO BRASIL: NOTAS SOBRE O SEU PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO"
Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v8n2/v8n2a02.pdf
GRUPO: PSIQUE EM CONSTRUÇÃO
A psicologia percorreu um longo caminho até ser reconhecida como profissão, a história do processo de profissionalização no Brasil foi divida em três momentos. Dois campos do conhecimento contribuiram para o reconhecimento da psicologia como profissão em nosso país: a EDUCAÇÃO e a MEDICINA.No início a pedagogia utilizou mais precisamente a psicologia experimental, e nos hospitais o psicólogo era visto como profissional subordinado, exercendo papel complementar ao do médico.
Durante os anos 1930 a psicologia foi ganhado cada vez mais espaço dentro das instituições universitárias na formação de outros profissionais. Está realidade se modifica nos anos 40 e 50. A partir das décadas de 1940 e 1950, o psicologo passou a atuar cada vez mais nas áreas de educação e do trabalho, o processo de industrialização, sobretudo no governo Getúlio Vargas, abriu um novo espaço no mercado de trabalho para a psicologia
No dia 27 de agosto de 1962 foi aprovado a lei n° 4.119, que regulamentou a profissão do psicólogo, foi emitido nesse mesmo ano o parecer 403 do conselho Federal de Educação que estabeleu o curriculo minimo e a duração do curso universitário de psicologia. Os conselhos Regonais e Federal de Psicologia foi criado em 1975 e revisto posteriormente.
Os estudos no campo da sociologia das profissões enriquece a discursão sobre a prática do psicologo no Brasil, a medida que fornecem diversas perspectivas de análise. O resgate da história da prática profissional de psicologia, desde o seu surgimento e desenvolvimento até sua consolidação como profissão revela as estratégias singulares utilizadas pelos psicólogos em busca de sua confirmação no mercado de trabalho e sociedade brasileira.
ESSAS INFORMAÇÕES FORAM RETIRADAS DO ARTIGO "O PSICOLOGO NO BRASIL: NOTAS SOBRE O SEU PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO"
Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v8n2/v8n2a02.pdf
GRUPO: PSIQUE EM CONSTRUÇÃO
domingo, 5 de setembro de 2010
Problema do grupo Caleidoscópio solucionado
Olá pessoal...
O problema relacionado ao link já está solucionado, agora é só acessar o artigo através do "Clique aqui" e apreciar o conteúdo.
Sol.
O problema relacionado ao link já está solucionado, agora é só acessar o artigo através do "Clique aqui" e apreciar o conteúdo.
Sol.
Sobre os Links...
Acredito que alguns perceberam que alguns links postados não estavam direcionando a página para o artigo escolhido pelos grupos.
Este problema já está resolvido.Agora todos já podem explorar os artigos selecionados pelos grupos.
A exceção está na postagem do grupo caleidoscópio, que não consegui fazer o ajuste. Talvez o problema esteja na fonte usada pelo grupo, então deixo para que vocês tentem acertar o problema.
Abraço a todos,
Dani.
Este problema já está resolvido.Agora todos já podem explorar os artigos selecionados pelos grupos.
A exceção está na postagem do grupo caleidoscópio, que não consegui fazer o ajuste. Talvez o problema esteja na fonte usada pelo grupo, então deixo para que vocês tentem acertar o problema.
Abraço a todos,
Dani.
sábado, 4 de setembro de 2010
"Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história-Grupo Conhecimento que Transforma
Resenha:
Ferreira Neto, J.L. Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história. Saúde em Debate: Rio de Janeiro, v. 32, n. 78/79/80, p. 18-26, jan./dez, 2008.
Ferreira Neto é professor de Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); doutor em Psicologia da PUC São Paulo.
O objetivo do presente trabalho é realizar uma breve apresentação do artigo “Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história”, elaborado por Ferreira Neto. O referido autor estruturou o seu trabalho a partir de pesquisa bibliográfica e análise documental, apontando três momentos da trajetória e inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) em Belo Horizonte, mais precisamente na Saúde Mental.
Ferreira Neto, afirma que, a psicologia, quando reconhecida qual profissão, possuía como áreas de atuação a clínica, educacional e organizacional. Entretanto, o movimento da reforma psiquiátrica, representou um marco para a inserção do psicólogo em um novo campo de atuação, ou seja, a Saúde Mental.
Ferreira Neto nomeia o primeiro momento da trajetória do psicólogo belo-horizontino no SUS, como o Momento de Implantação, o qual ocorreu a partir de 1984, com a implantação do Programa de Saúde Mental na Região Metropolitana de belo Horizonte. No entanto, anteriormente à oficialização do Programa de Saúde Mental, havia uma compreensão difusa da definição de Saúde Mental na rede pública. Essa concepção concebia a Saúde Mental como apenas um elemento a compor a saúde como um todo, sendo delegada ao trabalho do psiquiatra. Aos psicólogos, cabia integrar as equipes envolvidas em programas gerais, de promoção à saúde e já anteriormente executada na atenção clínica de crianças. Ferreira Neto destaca que, a partir de 1985, com o Programa de Ações da Saúde Mental, na Região Metropolitana, ocorre um processo de mudança nesse quadro, e, articulado com o momento antimanicomial, o psicólogo passa a acessar os pacientes “graves”. Mas ainda, a atuação do psicólogo em equipes multidisciplinares carece de instrumentos mais apropriados.
O segundo momento, ocorrido nos anos 1990, nomeado por Ferreira Neto de Momento Antimanicomial, é perpassado por eventos importantes, tais quais o Encontro Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental e o projeto de Lei 3.657/89, cujo intuito foi a regulamentação do processo de reestruturação de atenção à Saúde Mental no Brasil. Nesse momento, houve maior participação da psicologia, através da clínica realizada com pacientes caracterizados por transtornos graves e persistentes. Entretanto, ainda havia grande resistência, referente ao trabalho do psicólogo, que ainda carecia de desenvolvimento, tendo em vista o campo da Saúde Mental.
O terceiro momento, ou seja, Momento de Apoio Matricial, ocorrido nos anos 2000, tem como alicerce o Programa de Saúde da Família (PSF), implantado em Belo Horizonte, em 2002, sendo nomeado de BH-Vida. Ferreira Neto destaca o documento municipal de 2 de julho de 2003 cujo titulo é “Saúde Mental na assistência básica”. Tal documento pretendia estabelecer diretrizes para a articulação entre Saúde Mental e o BH-Vida, apontando para a importância da reincersão social do usuário da Saúde Mental. Ferreira Neto avalia que o Momento de Apoio Matricial, por se tratar de uma proposta ainda recente, carece de um tempo mais dilatado para que seja realizada uma análise mais minuciosa.
No artigo “Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história”, Ferreira Neto, realizou análise sócio-histórica, contextualizando a inserção do psicólogo na Saúde Mental de Belo Horizonte. Posto isso, a sua leitura é recomendada para melhor compreensão de nossa prática em Saúde Mental, campo esse constituído de promissores desdobramentos.
A resenha está disponível em:
http://www1.pucminas.br/documentos/tresmomentos.pdf?PHPSESSID=fedf383b8daa089b8af652041a0b0543
Ferreira Neto, J.L. Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história. Saúde em Debate: Rio de Janeiro, v. 32, n. 78/79/80, p. 18-26, jan./dez, 2008.
Ferreira Neto é professor de Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); doutor em Psicologia da PUC São Paulo.
O objetivo do presente trabalho é realizar uma breve apresentação do artigo “Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história”, elaborado por Ferreira Neto. O referido autor estruturou o seu trabalho a partir de pesquisa bibliográfica e análise documental, apontando três momentos da trajetória e inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) em Belo Horizonte, mais precisamente na Saúde Mental.
Ferreira Neto, afirma que, a psicologia, quando reconhecida qual profissão, possuía como áreas de atuação a clínica, educacional e organizacional. Entretanto, o movimento da reforma psiquiátrica, representou um marco para a inserção do psicólogo em um novo campo de atuação, ou seja, a Saúde Mental.
Ferreira Neto nomeia o primeiro momento da trajetória do psicólogo belo-horizontino no SUS, como o Momento de Implantação, o qual ocorreu a partir de 1984, com a implantação do Programa de Saúde Mental na Região Metropolitana de belo Horizonte. No entanto, anteriormente à oficialização do Programa de Saúde Mental, havia uma compreensão difusa da definição de Saúde Mental na rede pública. Essa concepção concebia a Saúde Mental como apenas um elemento a compor a saúde como um todo, sendo delegada ao trabalho do psiquiatra. Aos psicólogos, cabia integrar as equipes envolvidas em programas gerais, de promoção à saúde e já anteriormente executada na atenção clínica de crianças. Ferreira Neto destaca que, a partir de 1985, com o Programa de Ações da Saúde Mental, na Região Metropolitana, ocorre um processo de mudança nesse quadro, e, articulado com o momento antimanicomial, o psicólogo passa a acessar os pacientes “graves”. Mas ainda, a atuação do psicólogo em equipes multidisciplinares carece de instrumentos mais apropriados.
O segundo momento, ocorrido nos anos 1990, nomeado por Ferreira Neto de Momento Antimanicomial, é perpassado por eventos importantes, tais quais o Encontro Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental e o projeto de Lei 3.657/89, cujo intuito foi a regulamentação do processo de reestruturação de atenção à Saúde Mental no Brasil. Nesse momento, houve maior participação da psicologia, através da clínica realizada com pacientes caracterizados por transtornos graves e persistentes. Entretanto, ainda havia grande resistência, referente ao trabalho do psicólogo, que ainda carecia de desenvolvimento, tendo em vista o campo da Saúde Mental.
O terceiro momento, ou seja, Momento de Apoio Matricial, ocorrido nos anos 2000, tem como alicerce o Programa de Saúde da Família (PSF), implantado em Belo Horizonte, em 2002, sendo nomeado de BH-Vida. Ferreira Neto destaca o documento municipal de 2 de julho de 2003 cujo titulo é “Saúde Mental na assistência básica”. Tal documento pretendia estabelecer diretrizes para a articulação entre Saúde Mental e o BH-Vida, apontando para a importância da reincersão social do usuário da Saúde Mental. Ferreira Neto avalia que o Momento de Apoio Matricial, por se tratar de uma proposta ainda recente, carece de um tempo mais dilatado para que seja realizada uma análise mais minuciosa.
No artigo “Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história”, Ferreira Neto, realizou análise sócio-histórica, contextualizando a inserção do psicólogo na Saúde Mental de Belo Horizonte. Posto isso, a sua leitura é recomendada para melhor compreensão de nossa prática em Saúde Mental, campo esse constituído de promissores desdobramentos.
A resenha está disponível em:
http://www1.pucminas.br/documentos/tresmomentos.pdf?PHPSESSID=fedf383b8daa089b8af652041a0b0543
Grupo Ψ PsiConversas
Olá colegas...
Chegando também para inaugurar o blog, o grupo PsiConversas traz um artigo que trata de um tema muito recorrente à nós estudantes de psicologia, o stress e problemas de saúde em alunos de psicologia.
Conhecemos na prática as dificuldades de sermos ao mesmo tempo estudantes, profissionais,filhos,mães,pais, namorados(as), e tantas outras coisas que a responsabilidade de sermos seres sociais nos cobra dia a dia.
Este artigo traz na verdade um estudo realizado com estudantes e profissionais da área de Psicologia, que teve por objetivo avaliar os níveis de desgaste psíquico,desilusão e burnout.
Vale aqui dar uma rápida definição do termo "burnout",(do inglês to burn out, queimar por completo) a chamada Síndrome de burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
Os autores trazem uma reflexão sobre o papel da universidade de criar unidades de cuidados e apoio ao estudantes, afim de evitar a aflição psicológica.
Diante de nossa caminhada até aqui (leia-se metade do curso concluído),cabe fazer essa reflexão.
Como estamos ou para onde caminhamos?
Um abraço a todos e até a nossa próxima conversa...
Segue link
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000200016&lang=pt
Chegando também para inaugurar o blog, o grupo PsiConversas traz um artigo que trata de um tema muito recorrente à nós estudantes de psicologia, o stress e problemas de saúde em alunos de psicologia.
Conhecemos na prática as dificuldades de sermos ao mesmo tempo estudantes, profissionais,filhos,mães,pais, namorados(as), e tantas outras coisas que a responsabilidade de sermos seres sociais nos cobra dia a dia.
Este artigo traz na verdade um estudo realizado com estudantes e profissionais da área de Psicologia, que teve por objetivo avaliar os níveis de desgaste psíquico,desilusão e burnout.
Vale aqui dar uma rápida definição do termo "burnout",(do inglês to burn out, queimar por completo) a chamada Síndrome de burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
Os autores trazem uma reflexão sobre o papel da universidade de criar unidades de cuidados e apoio ao estudantes, afim de evitar a aflição psicológica.
Diante de nossa caminhada até aqui (leia-se metade do curso concluído),cabe fazer essa reflexão.
Como estamos ou para onde caminhamos?
Um abraço a todos e até a nossa próxima conversa...
Segue link
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000200016&lang=pt
Grupo Conexão
Olá pessoal,
Faz-se necessário que o psicólogo amplie sua visão para as demandas atuais, como exemplo para nos inspirar, segue link do depoimento da psicóloga Eliana Márcia M. F. Torga, Coordenadora do GT de Psicologia nas Emergências e Desastres. Este depoimento diz um pouco da busca desta profissional pela legitimidade da Psicologia nas Emergências e Desastres. Esta é uma área da qual a Psicologia precisa se apropriar para efetiva participação na construção e gestão da Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências.
Segue link: http://www.caminharpsi.com.br/textos/depoimento_eliana.html
Faz-se necessário que o psicólogo amplie sua visão para as demandas atuais, como exemplo para nos inspirar, segue link do depoimento da psicóloga Eliana Márcia M. F. Torga, Coordenadora do GT de Psicologia nas Emergências e Desastres. Este depoimento diz um pouco da busca desta profissional pela legitimidade da Psicologia nas Emergências e Desastres. Esta é uma área da qual a Psicologia precisa se apropriar para efetiva participação na construção e gestão da Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências.
Segue link: http://www.caminharpsi.com.br/textos/depoimento_eliana.html
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Grupo Conexão
Olá pessoal,
A disciplina Gestão e Cuidado nos possibilita pensar em nossa formação e repensar a todo momento o papel do psicólogo na atualidade. É interessante salientar o legado da mestra Silva Lane, fundadora do grupo de psicologia crítica sócio-histórica em 1980. Para Silva Lane a teoria sem prática é retórica vazia; a teoria sem compromisso com a transformação da realidade é mera ideologia. Mediante os ensinamentos de Silva Lane, Ana Mercês B. Bock e Maria da Graça M. Gonçalves, doutoras em Psicologia Social e organizadoras do livro “A dimensão Subjetiva da Realidade – uma leitura sócio-histórica” da editora Cortez, ressaltam que nosso exercício prático começa com a valorização do trabalho em equipe e com o fortalecimento dos espaços coletivos de construção de projetos para um mundo melhor.
Indicação de leitura: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-98931997000200006&script=sci_arttext&tlng=en
A disciplina Gestão e Cuidado nos possibilita pensar em nossa formação e repensar a todo momento o papel do psicólogo na atualidade. É interessante salientar o legado da mestra Silva Lane, fundadora do grupo de psicologia crítica sócio-histórica em 1980. Para Silva Lane a teoria sem prática é retórica vazia; a teoria sem compromisso com a transformação da realidade é mera ideologia. Mediante os ensinamentos de Silva Lane, Ana Mercês B. Bock e Maria da Graça M. Gonçalves, doutoras em Psicologia Social e organizadoras do livro “A dimensão Subjetiva da Realidade – uma leitura sócio-histórica” da editora Cortez, ressaltam que nosso exercício prático começa com a valorização do trabalho em equipe e com o fortalecimento dos espaços coletivos de construção de projetos para um mundo melhor.
Indicação de leitura: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-98931997000200006&script=sci_arttext&tlng=en
PISCOPENSANDO NAS ATRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO E SEUS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Olá, pessoal!
Já que chegou a hora de pensar mais seriamente nas ênfases que daremos a nossa formação, PSICOPENSANDO nisto, gostaríamos de postar algumas coisas muito importantes para quando (se Deus quiser) chegar o momento de “botar a mão na massa” e trabalhar muito, não passarmos vergonha... Trata-se da legislação que regulamenta nossa profissão junto ao Ministério do Trabalho e nunca é demais saber!
Foi enviada pelo CFP em 12 de Outubro de 1992:
“O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano.”
Por hoje daremos a descrição das atribuições da ocupação do Psicólogo Clínico:
Psicólogo Clínico
Introdução
Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições):
1 – Realiza avaliação e diagnóstico psicológicos de entrevistas, observação, testes e dinâmica de grupo, com vistas à prevenção e tratamento de problemas psíquicos.
2 – Realiza atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo, adequado às diversas faixas etárias, em instituições de prestação de serviços de saúde, em consultórios particulares e em
instituições formais e informais.
3 – Realiza atendimento familiar e/ou de casal para orientação ou acompanhamento psicoterapêutico.
4 – Realiza atendimento a crianças com problemas emocionais, psicomotores e psicopedagógico.
5- Acompanha psicologicamente gestantes durante a gravidez, parto e puerpério, procurando integrar suas vivências emocionais e corporais, bem como incluir o parceiro, como apoio necessário em todo este processo.
6- Prepara o paciente para entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive em hospitais psiquiátricos.
7- Trabalha em situações de agravamento físico e emocional, inclusive no período terminal, participando das decisões com relação à conduta a ser adotada pela equipe, como: internações, intervenções cirúrgicas, exames e altas hospitalares.
8- Participa da elaboração de programas de pesquisa sobre a saúde mental da população, bem como sobre a adequação das estratégias diagnosticas e terapêuticas a realidade psicossocial da clientela.
9- Cria, coordena e acompanha, individualmente ou em equipe multiprofissional, tecnologias próprias ao treinamento em saúde, particularmente em saúde mental, com o objetivo de qualificar o desempenho de várias equipes.
10- Participa e acompanha a elaboração de programas educativos e de treinamento em saúde mental, a nível de atenção primária, em instituições formais e informais como: creches, asilos, sindicatos, associações, instituições de menores, penitenciárias, entidades religiosas e etc.
11- Colabora, em equipe multiprofissional, no planejamento das políticas de saúde, em nível de macro e microsistemas.
12- Coordena e supervisiona as atividades de Psicologia em instituições e estabelecimentos de ensino e/ou de estágio, que incluam o tratamento psicológico em suas atividades.
13-Realiza pesquisas visando a construção e a ampliação do conhecimento teórico e aplicado, no campo da saúde mental.
14- Atua junto à equipe multiprofissionais no sentido de levá-las a identificar e compreender os fatores emocionais que intervém na saúde geral do indivíduo, em unidades básicas, ambulatórios de especialidades, hospitais gerais, prontos-socorros e demais instituições.
15- Atua como facilitador no processo de integração e adaptação do indivíduo à instituição. Orientação e acompanhamento a clientela, familiares, técnicos e demais agentes que participam, diretamente ou indiretamente dos atendimentos.
16- Participa dos planejamentos e realiza atividades culturais, terapêuticas e de lazer com o objetivo de propiciar a reinserção social da clientela egressa de instituições.
17-Participa de programas de atenção primária em Centros e Postos de Saúde ou na comunidade; organizando grupos específicos, visando a prevenção de doenças ou do agravamento de fatores emocionais que comprometam o espaço psicológico.
18- Realiza triagem e encaminhamentos para recursos da comunidade, sempre que necessário.
19- Participa da elaboração, execução e analise da instituição, realizando programas, projetos e planos de atendimentos, em equipes multiprofissionais, com o objetivo de detectar necessidades, perceber limitações, desenvolver potencialidades do pessoal envolvido no trabalho da instituição, tanto nas atividades fim, quanto nas atividades meio.
É muita coisa, não? Quem seguir este caminho, boa sorte...
Grupo Psicopensando
O Link é http://pol.org.br/legislacao/pdf/atr_prof_psicologo.pdf
Olá, pessoal!
Já que chegou a hora de pensar mais seriamente nas ênfases que daremos a nossa formação, PSICOPENSANDO nisto, gostaríamos de postar algumas coisas muito importantes para quando (se Deus quiser) chegar o momento de “botar a mão na massa” e trabalhar muito, não passarmos vergonha... Trata-se da legislação que regulamenta nossa profissão junto ao Ministério do Trabalho e nunca é demais saber!
Foi enviada pelo CFP em 12 de Outubro de 1992:
“O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano.”
Por hoje daremos a descrição das atribuições da ocupação do Psicólogo Clínico:
Psicólogo Clínico
Introdução
Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições):
1 – Realiza avaliação e diagnóstico psicológicos de entrevistas, observação, testes e dinâmica de grupo, com vistas à prevenção e tratamento de problemas psíquicos.
2 – Realiza atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo, adequado às diversas faixas etárias, em instituições de prestação de serviços de saúde, em consultórios particulares e em
instituições formais e informais.
3 – Realiza atendimento familiar e/ou de casal para orientação ou acompanhamento psicoterapêutico.
4 – Realiza atendimento a crianças com problemas emocionais, psicomotores e psicopedagógico.
5- Acompanha psicologicamente gestantes durante a gravidez, parto e puerpério, procurando integrar suas vivências emocionais e corporais, bem como incluir o parceiro, como apoio necessário em todo este processo.
6- Prepara o paciente para entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive em hospitais psiquiátricos.
7- Trabalha em situações de agravamento físico e emocional, inclusive no período terminal, participando das decisões com relação à conduta a ser adotada pela equipe, como: internações, intervenções cirúrgicas, exames e altas hospitalares.
8- Participa da elaboração de programas de pesquisa sobre a saúde mental da população, bem como sobre a adequação das estratégias diagnosticas e terapêuticas a realidade psicossocial da clientela.
9- Cria, coordena e acompanha, individualmente ou em equipe multiprofissional, tecnologias próprias ao treinamento em saúde, particularmente em saúde mental, com o objetivo de qualificar o desempenho de várias equipes.
10- Participa e acompanha a elaboração de programas educativos e de treinamento em saúde mental, a nível de atenção primária, em instituições formais e informais como: creches, asilos, sindicatos, associações, instituições de menores, penitenciárias, entidades religiosas e etc.
11- Colabora, em equipe multiprofissional, no planejamento das políticas de saúde, em nível de macro e microsistemas.
12- Coordena e supervisiona as atividades de Psicologia em instituições e estabelecimentos de ensino e/ou de estágio, que incluam o tratamento psicológico em suas atividades.
13-Realiza pesquisas visando a construção e a ampliação do conhecimento teórico e aplicado, no campo da saúde mental.
14- Atua junto à equipe multiprofissionais no sentido de levá-las a identificar e compreender os fatores emocionais que intervém na saúde geral do indivíduo, em unidades básicas, ambulatórios de especialidades, hospitais gerais, prontos-socorros e demais instituições.
15- Atua como facilitador no processo de integração e adaptação do indivíduo à instituição. Orientação e acompanhamento a clientela, familiares, técnicos e demais agentes que participam, diretamente ou indiretamente dos atendimentos.
16- Participa dos planejamentos e realiza atividades culturais, terapêuticas e de lazer com o objetivo de propiciar a reinserção social da clientela egressa de instituições.
17-Participa de programas de atenção primária em Centros e Postos de Saúde ou na comunidade; organizando grupos específicos, visando a prevenção de doenças ou do agravamento de fatores emocionais que comprometam o espaço psicológico.
18- Realiza triagem e encaminhamentos para recursos da comunidade, sempre que necessário.
19- Participa da elaboração, execução e analise da instituição, realizando programas, projetos e planos de atendimentos, em equipes multiprofissionais, com o objetivo de detectar necessidades, perceber limitações, desenvolver potencialidades do pessoal envolvido no trabalho da instituição, tanto nas atividades fim, quanto nas atividades meio.
É muita coisa, não? Quem seguir este caminho, boa sorte...
Grupo Psicopensando
O Link é http://pol.org.br/legislacao/pdf/atr_prof_psicologo.pdf
Grupo Psicopensando - Artigo Científico
Olá turma!!!
O artigo abaixo irá apresentar e discutir a relação entre ética e clínica no contexto da formação universitária do psicólogo. Trará muitos conceitos de Lacan e Foucault, personagens importantes para a Psicologia.
Os autores, João Leite Ferreira Neto, nosso professor da matéria em questão, e a Lícia Mara Dias Penna, buscaram juntamente com um percurso de trabalho de campo, entender qual é o lugar da clínica na formação geral do psicólogo. A partir dos resultados gerados nessa investigação, discutiu-se a proposta de Diretrizes Curriculares para os cursos de Psicologia.
Este artigo trará para nós, psicólogos em formação, uma visão mais ampla e crítica dessa mudança curricular que o nosso curso de Psicologia está passando.
Vale muito a pena ler este artigo!!!
Boa leitura!!!
Segue o link
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722006000200017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
O artigo abaixo irá apresentar e discutir a relação entre ética e clínica no contexto da formação universitária do psicólogo. Trará muitos conceitos de Lacan e Foucault, personagens importantes para a Psicologia.
Os autores, João Leite Ferreira Neto, nosso professor da matéria em questão, e a Lícia Mara Dias Penna, buscaram juntamente com um percurso de trabalho de campo, entender qual é o lugar da clínica na formação geral do psicólogo. A partir dos resultados gerados nessa investigação, discutiu-se a proposta de Diretrizes Curriculares para os cursos de Psicologia.
Este artigo trará para nós, psicólogos em formação, uma visão mais ampla e crítica dessa mudança curricular que o nosso curso de Psicologia está passando.
Vale muito a pena ler este artigo!!!
Boa leitura!!!
Segue o link
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722006000200017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Grupo Caleidoscópio - Artigo
Boa tarde a todos!!!!
Recomendamos a leitura do Artigo "Que profissional queremos formar" de Maria Teresa Castelo Branco.
Este artigo tem por objetivo abordar os novos desafios que tem surgido para psicologia. A escolha do profissional que queremos formar parte de uma analise da sociedade.
Alguns aspectos no mundo estão gerando caos e a sociedade insatisfeita sofre cada vez mais com esse cenário. Surge então uma critica aos profissionais que agem em função do capitalismo ajustando o individuo no sistema. Caberia ao Psicólogo se posicionar diante deste contexto com um postura humanizada, mantendo uma visão da totalidade.
Branco (1998) nos demonstra a fragmentação da área de atuação do psicólogo que acabam por abandonar o que aprenderam na Universidade e buscam alternativas pouco comprovadas no intuito de se chegar a um resultado mais rápido trazendo alivio ao paciente, mas não o conhecimento subjetivo de si mesmo.
Conforme Branco (1998), as universidades têm sua parcela de culpa nesta fragmentação, por não unificar as áreas de atuação do psicólogo. “[...] A Universidade reproduz essa circunstância e não reinventa uma formação sem áreas, onde o psicólogo não se define por seu local de trabalho, mas por ser um profissional que ofereça ajuda psicologia em qualquer ambiente onde o homem atue.” (BRANCO, 1998, pg 04). Além de que inúmeros psicólogos ainda desconsideram o sujeito e as relações sócias tornando se surdo e cego a respeito do que realmente importa.
O que se percebe com este artigo que o psicólogo não precisa ser especialista e sim compreender o individuo na sua totalidade.
Este é o link: "Clique aqui"
Boa leitura!!!!
Recomendamos a leitura do Artigo "Que profissional queremos formar" de Maria Teresa Castelo Branco.
Este artigo tem por objetivo abordar os novos desafios que tem surgido para psicologia. A escolha do profissional que queremos formar parte de uma analise da sociedade.
Alguns aspectos no mundo estão gerando caos e a sociedade insatisfeita sofre cada vez mais com esse cenário. Surge então uma critica aos profissionais que agem em função do capitalismo ajustando o individuo no sistema. Caberia ao Psicólogo se posicionar diante deste contexto com um postura humanizada, mantendo uma visão da totalidade.
Branco (1998) nos demonstra a fragmentação da área de atuação do psicólogo que acabam por abandonar o que aprenderam na Universidade e buscam alternativas pouco comprovadas no intuito de se chegar a um resultado mais rápido trazendo alivio ao paciente, mas não o conhecimento subjetivo de si mesmo.
Conforme Branco (1998), as universidades têm sua parcela de culpa nesta fragmentação, por não unificar as áreas de atuação do psicólogo. “[...] A Universidade reproduz essa circunstância e não reinventa uma formação sem áreas, onde o psicólogo não se define por seu local de trabalho, mas por ser um profissional que ofereça ajuda psicologia em qualquer ambiente onde o homem atue.” (BRANCO, 1998, pg 04). Além de que inúmeros psicólogos ainda desconsideram o sujeito e as relações sócias tornando se surdo e cego a respeito do que realmente importa.
O que se percebe com este artigo que o psicólogo não precisa ser especialista e sim compreender o individuo na sua totalidade.
Este é o link: "Clique aqui"
Boa leitura!!!!
Grupo ApropriAção
Bom dia pessoal!!!
Até que enfim conseguimos...e vamos que vamos né...
Então, as ferramentas da Web dinamizam a nossa vida e nos proporcionam vislumbrar aspectos e questões antes não pensadas ou visualizadas, é uma nova tendência didática, que já vem sendo utilizada por muitos grupos de estudos e pesquisas, etc. Que este blog seja reflexo de nossas indagações, pesquisas, e reflexão sobre os paradoxos e caminhos da nossa formação!!!
O nosso artigo refere-se a um estudo realizado sobre os caminhos para a formação do psicólogo na área da saúde básica. Ele elucida questões referentes aos desafios que estes profissionais enfrentam neste campo de trabalho. Vale muito a pena ler, principalmente para suscitarmos discussões acerca de pretarmos serviços competentes de psicologia a pessoas de baixa renda e reduzir a elitização da psicologia no consultório. Psicologia para todos!!!
Segue o link:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X1998000100004&script=sci_arttext&tlng=in
Até que enfim conseguimos...e vamos que vamos né...
Então, as ferramentas da Web dinamizam a nossa vida e nos proporcionam vislumbrar aspectos e questões antes não pensadas ou visualizadas, é uma nova tendência didática, que já vem sendo utilizada por muitos grupos de estudos e pesquisas, etc. Que este blog seja reflexo de nossas indagações, pesquisas, e reflexão sobre os paradoxos e caminhos da nossa formação!!!
O nosso artigo refere-se a um estudo realizado sobre os caminhos para a formação do psicólogo na área da saúde básica. Ele elucida questões referentes aos desafios que estes profissionais enfrentam neste campo de trabalho. Vale muito a pena ler, principalmente para suscitarmos discussões acerca de pretarmos serviços competentes de psicologia a pessoas de baixa renda e reduzir a elitização da psicologia no consultório. Psicologia para todos!!!
Segue o link:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X1998000100004&script=sci_arttext&tlng=in
Assinar:
Postagens (Atom)